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A fauna da Austrália agrupa uma enorme variedade de animais únicos: 83% dos mamíferos, 89% dos répteis, 90% dos peixes e insectos e 93% dos anfíbios que habitam o continente são endémicos da Austrália. Este alto nível de endemismo pode ser atribuído ao isolamento do continente, à estabilidade tectónica e aos efeitos de um padrão pouco usual das mudanças climáticas que afectaram o solo e a flora no decurso das eras geológicas. Uma característica única da fauna australiana é a relativa escassez de mamíferos placentários, em oposição à abundância de marsupiais, um grupo de mamíferos que completam o seu desenvolvimento embrionário num marsúpio. Nestes marsupiais incluem-se os macrópodes, os membros da subordem Phalangeriformes e da ordem Dasyuromorphia (como por exemplo o diabo-da-tasmânia), os quais ocupam uma proporção significativa dos nichos ecológicos que em outras partes do mundo são ocupados por mamíferos placentários. Na Austrália vivem duas das cinco espécies ainda existentes de monotremados e também de numerosas espécies venenosas tais como o ornitorrinco, aranhas, escorpiões, polvos, medusas, moluscos e raias. A Austrália também possui mais espécies de serpentes venenosas do que inócuas, outro facto que mostra a singularidade da sua fauna.
Há cerca de 40 mil anos, a colonização da Austrália pelos seus habitantes aborígenes,e pelos europeus a partir de 1788, provocou um forte impacto na sua fauna. A caça, a introdução de espécies não nativas e a consequente destruição de habitats conduziram a um grande número de extinções. Por exemplo, extinguiram-se espécies como o bandicoot-pés-de-porco, o periquito-do-paraíso e a Potorous platyops (uma espécie de rato-canguru). O uso não sustentável do solo continua a ameaçar a sobrevivência de muitas espécies. Para travar esta ameaça, a legislação australiana respondeu criando uma multiplicidade de áreas protegidas. Apesar disso, teme-se que a aplicação destas medidas não seja suficiente para travar a ameaça existente em relação aos habitats e espécies.
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Frank Macfarlane Burnet em 1945.
Sir Frank Macfarlane Burnet OM, KBE (Victoria, 3 de Setembro de 1899 — Victoria, 31 de Agosto de 1985), também conhecido como Macfarlane ou Mac Burnet, foi um médico virologista australiano conhecido por suas contribuições no estudo da imunologia.
Burnet graduou-se em medicina na Universidade de Melbourne em 1924, e obteve o título de Ph.D em 1928 pela Universidade de Londres. Conduziu estudos pioneiros de investigação sobre bacteriófagos e vírus no Walter & Eliza Hall Institute, atuando como diretor do instituto de 1944 até 1965. Seu trabalho proporcionou importantes descobertas no campo da imunologia e virologia.
Em meados dos anos 1950 ele trabalhou extensivamente na área de imunologia, contribuindo para a criação da teoria da seleção clonal, que explica como linfócitos selecionam antígenos para destruição. Burnet e Peter Brian Medawar receberam em 1960 o Nobel de Fisiologia ou Medicina, demonstrando o mecanismo de tolerância imunológica adquirida. Este trabalho proporcionou bases experimentais sobre a indução da tolerância imunológica, levando ao desenvolvimento de novas terapias para o transplante de órgãos.
Burnet deixou o Walter e Eliza Hall Institute em 1965, continuando a trabalhar na Universidade de Melbourne até sua aposentadoria oficial em 1978. Durante sua vida profissional escreveu 31 livros e monografias, e mais de 500 artigos científicos. Desempenhou um papel ativo no desenvolvimento de políticas públicas para as ciências da saúde na Austrália e foi membro fundador e, mais tarde, presidente da Academia de Ciências da Austrália. Foi o cientista que mais recebeu condecorações e honrarias no país. Por suas contribuições à ciência australiana, ele foi premiado com o o título de Australiano do Ano em 1960, e em 1978 recebeu o título de Cavaleiro da Ordem da Austrália. Foi reconhecido internacionalmente por suas conquistas: além do Prêmio Nobel, recebeu o Prêmio Lasker, a medalha real do Royal Society e inúmeros outros títulos.
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