Portal Discussão:História/Arquivo 1

Último comentário: 16 de junho de 2010 de Alvaro Rodrigues no tópico Títulos

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Artigo Destacado editar

O Risorgimento já foi destacado na Página Principal. Não se poderia destacar outro? e-roxo -discussão- 14:46, 22 Agosto 2005 (UTC)

Bem, sintam-se livre para indicar um artigo relacionado com história que vocês achem ser de qualidade :) Isto vale também para as imagens Leslie Msg 17:39, 22 Agosto 2005 (UTC)

Imagem em destaque editar

A bandeira soviética é alçada em Berlim, já nos momentos finais da segunda guerra mundial, em 1986.

Não quer ser desmancha prazeres mas a guerra terminou em 1945... -- Get_It (discussão | enviar mensagem) 14:50, 22 Agosto 2005 (UTC)

LOL! I know that! Nem tinha dado-me conta que escrevi isto :/ Leslie Msg 17:41, 22 Agosto 2005 (UTC)

Sabia que... editar

Quantas guerras teve o Brasil para ser tão extraordinário só ter perdido uma? e-roxo -discussão- 15:06, 22 Agosto 2005 (UTC)

Visual quebrado editar

A {{portais}} está quebrando o visual do portal (em meu Firefox 1.0.7 está inserido na extrema lateral direita, fazendo que seja exibida uma horrível barra com setas de navegação lateral). Infelizmente, meus conhecimentos limitados de CSS não possibilitaram a correção. Por gentileza, alguém veja isto.--Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal 21:47, 28 Setembro 2005 (UTC)

O império Inglês e as disputas com a França editar

No século XVII, a Inglaterra disputava já a primazia do comércio colonial aos Holandeses. Em 1600, para organizar o comércio com o Oriente, os Ingleses criaram a Companhia Inglesa das Índias Orientais. Conquistaram importantes cidades, como Bombaim, Calcutá e Madastra. Em 1651, uma lei promulgada por Oliver Cromwell – o Acto de Navegação – estaria na base do desenvolvimento de Inglaterra como potência naval e colonial. Esta lei estabelecia que os produtos das colónias inglesas só podiam ser transportados por embarcações inglesas, enquanto que as embarcações estrangeiras só podiam levar para Inglaterra produtos das colónias desses países. O Acto de Navegação contribuiu para a formação da poderosa frota marítima inglesa, combatendo a domínio holandês. Na segunda metade do século XVII, a Inglaterra tornou-se a “rainha dos mares” e a potência colonial preponderante a nível mundial. Londres substituiu Amesterdão como novo centro da economia mundial.


Comentario editar

--Diego noob (discussão) 18h08min de 21 de Abril de 2008 (UTC) Acho que esse portal de Historia está precisando apresentar artigos sobre escolas historicas...

Ajuda - editando predefinição editar

Alguém poderia por favor ajudar a editar esta predefinição? Obrigado. Visitante22 (discussão) 01h23min de 12 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

Avaliação e revisão editar

Solicito avaliação e revisão em Anexo:Lista de artigos de história por país Jurema Oliveira (discussão) 01h08min de 13 de junho de 2009 (UTC)Responder


Impossibilitado de ter o apoio papal na sua demanda pelo divórcio, iniciada em 1530, o rei inglês Henrique VIII decidiu-se por romper definitivamente seus laços com a igreja católica, vista por ele como um estado dentro do esteado. O resultado disto foi à desapropriação real de mais de 500 mosteiros, abadias e conventos por todo o reino da Inglaterra e Gales, pondo fim definitivo aos privilégios do clero garantidos até então pela Magna Carta, de 1215.

“Um expurgo nas ordens religiosas foi, provavelmente, considerada a tarefa mais obvia do novo regime, como função primeira do chefe supremo”. 1 Durante quatro exaustivos anos, de 1530 a 1534, o rei da Inglaterra Henrique VIII tenteou de tudo para obter junto ao Vaticano a autorização para divorciar-se de Catariana de Aragão, a infeliz consorte que não conseguia dar-lhe um herdeiro. O papa Clemente VII mostrou-se intransigente em aceitar os rogos do jovem soberano que desejava contrair matrimônio com a bela Ana Bolena. Os tesoureiros da corte calcularam que as despesas com a demanda do soberano orçaram em 100 mil libras, uma fortuna. Henrique VIII, tipo de temperamento explosivo como todo Tudor, resolveu então dar um basta naquilo. Em 1534, fez o parlamento aprovar o Ato de Supremacia que lhe conferia autoridade absoluta (Supreme Head) para assuntos seculares e religiosos. Repudiou oficialmente Catariana e declarou guerra a igreja católica. Apoiado no relatório Eclesiástico Valor, de 1535, conduzido por sir Thomas Cromwell, que fizera o levantamento da riqueza das ordens clericais, e por duas outras leis, ordenou a Supressão das Casas Religiosas. O documento, chamado de Black Book, fora lido no parlamento e nada de airoso ali foi dito sobre a vida monacal que se praticava na Inglaterra (viviam em “vício, carnal e abominável”). Ao contrário, serviu como pretexto para a liquidação dela nas ilhas britânicas. Sequioso por dinheiro e patrimônio, Henrique seguiu nas pegadas dos príncipes alemães que, aproveitando-se da condenação que Lutero fizera a existência enclausurada, não hesitou em tomar medidas drásticas, expropriando-os. Fazendo aprovar pelo parlamento as duas leis de Supressão das Casas Religiosas (contra os mosteiros de pequeno tamanho, em 1535, e, em seguida, em 1539, contra os grandes), o monarca simplesmente liquidou com as abadias e os priorados em toda a Inglaterra e Gales. Entre 1536 a 1541, 552 edifícios dos clunienses, cartuxos, franciscanos e de outras ordens, alguns datando do século VI, foram desativados ou demolidos e seus bens expropriados. Em pouco tempo, mil anos de tradição foram varridos do reino inglês.

A vida cenobita havia sido introduzida na Inglaterra vinda da Irlanda por influência de S. Columbano, sendo que foi S. Niniano quem lançou a pedra fundamental do primeiro abrigo em Whiton, na Escócia, no ano de 400. Eram os mosteiros “fortalezas espirituais do cristianismo” em meio a um mundo ainda predominantemente pagão. Sua orientação seguiu as regras beneditinas que substituíram a organização celta, a partir de 597. Espalhados pelo reino de norte a sul (Gloucester Cantuária, York, Lancaster, Warwick, Exeter, Abringthon, Oxônia, Northumbria e Hackway), formavam uma verdadeira rede de edificações e retiros dedicados a acolher os devotos, os homens e as mulheres de deus, entregues inteiramente ao ora et labora, a oração e ao trabalho. Com a irrevogável decisão de Henrique VIII, deu-se a maior transferência de propriedade de terras da história inglesa. Executada em duas etapas, centenas de herdades saíram do controle dos abades e das madres superioras indo pararem nas mãos do rei herético (ele fora excomungado pelo papa Clemente VII, em 1533). Inclusive as regiões carboníferas de Durham e Northumberland, exploradas antes pelos padres e que rendiam 400 mil libras/ano, foram entregues a proprietários privados. Para reforçar sua posição junto à aristocracia local, o monarca autorizou que parte considerável dos bens confiscados fosse, mais tarde, repassada a preços módicos a nobreza rural do reino. Deste modo, evitou que uma restauração do poder da igreja católica algum dia pudesse ser viável. Além disto, para acumpliciar o mundo acadêmico no esbulho dos monges e monjas, determinou que as fundações que amparavam financeiramente as universidades de Oxford e Cambridge, viveiros nos quais se criava a elite inglesa, recebessem parte considerável do sonante levantado com a venda do patrimônio espoliado. Foi assim que nasceu o famoso Trinity College de Cambridge, prestigiado pelo próprio Henrique VIII.


O que resultou que quase nenhuma reclamação partiu dos teólogos das duas grandes casas de ensino contra a política anti-católica adotada por Henrique VIII. Comentando os efeitos da Revolução Anticlerical desencadeada pelo Tudor, Karl Marx observou que: “O processo violento de expropriação do povo recebeu um terrível impulso, no século XVI, com a Reforma e o imenso saque dos bens da igreja que a acompanhou. A época da Reforma, a igreja católica era proprietária feudal de grande parte do solo inglês. A supressão dos conventos, etc., enxotou os habitantes de suas terras, os quais passaram a engrossar o proletariado. Os bens eclesiásticos foram amplamente doados a vorazes favoritos da corte ou vendidos a preço ridículo a especuladores, agricultores ou burgueses, que expulsaram em massa os velhos moradores hereditários e fundiram seus sítios. O direito legalmente explícito dos lavradores empobrecidos a uma parte dos dízimos da igreja foi confiscado tacitamente”. 2 Com o passar dos anos, o rei e seus descendentes investiram-se de maior autoridade ainda no que toca as questões religiosas, solidificando um original regime cesaropapista (união do poder secular com o espiritual), o que de certo modo contribuiu para que o reino da Grã-Bretanha não padecesse das dolorosas guerras de religião que tanto ensangüentaram a França e o resto da Europa. A corporação monacal, por sua vez, sofrera um golpe do qual jamais se recuperou. Os maiores problemas que o rei teve que enfrentar veio daqueles católicos ortodoxos que rejeitavam o Ato da Supremacia, como foi o caso do seu ministro Thomas More, que terminou decapitado em Londres, em 1535, por negar-se a aceitar o principio da soberania monárquica sobre a papal. Igualmente três outros monges e o bispo de Rochester tiveram destino igual, acusados de traição, por negarem-se a jurar obediência a Henrique VIII. A maioria dos acontecimentos dramáticos da história é antecedida por uma publicação de um livro, ensaio, poema ou panfleto eletrizante que ajuda a acelerar os procedimentos expondo a situação de um modo irrefutável junto à opinião pública. A Reforma Inglesa deve isto ao panfleto de Simon Fish, um cavaleiro de Gray’s Inn, intitulado Supplication of the beggars, “A Súplica dos Mendigos”, editado em Antuérpia, em 1529, cidade onde se exilara e dedicado a Henrique VIII. Acusado de herético pelo clero, Fish não foi executado em seu retorno a Londres porque morreu antes vitimado de peste. O panfleto de apenas 16 páginas causou enorme impacto psicológico, servindo como a espoleta que deflagrou a política anticlerical de Henrique VIII (ainda que ele não tivesse gostado dos argumentos de Fish na primeira leitura que fizera). A essência do argumento dele centrou-se no fato de que a igreja católica era de longe a instituição mais rica do reino e que justamente por isto tentava usurpar o poder da monarquia, criando para si um estado independente da autoridade secular, um estado subversivo. E a razão disto era de que o corpo eclesiástico concentrava uma parcela desproporcional dos recursos da nação. Suas paróquias detinham a metade da riqueza da Inglaterra, ainda que os sacerdotes perfizessem tão somente um centésimo da população masculina. Os mosteiros, segundo ele, agravaram ainda mais a corrupção da igreja porque, em vez de ajudar os pobres, os extorquiam ainda mais por meio de impostos. O pior de tudo é que o sistema de tributos, entre eles o famigerado dízimo, havia gerado uma enorme casta de parasitas e qualquer pessoa que se opusesse a eles ou os questionasse (pela venda de indulgências ou penitências fixadas em dinheiro) terminava acusado de herético e submetido às varas ou as pesadas multas se quisessem evitar o cárcere. Fish, além disso, acusou o clero abertamente de traição por colocar-se o tempo todo acima da autoridade do rei. Imaginando-se um mendigo, sustentou que se aquele patrimônio todo que estava com os monges e frades revertesse para atender as necessidades do povo inglês, seguramente a miséria desapareceria. Provavelmente nenhum outro fator ajudou mais na consolidação do poder da monarquia sobre o restante da sociedade inglesa do que a mobilização engendrada pelo Tudor contra o formidável inimigo externo como era o caso do papado romano. Na imaginação popular, o rei pareceu-se a Davi enfrentando o colossal Golias. A partir de então, ser apontado como “papista” foi o equivalente a ser acusado de traidor. Ao repudiar a autoridade do vaticano, o monarca em nome da independência e da autonomia do trono, reforçou sua posição frente a todo clero das ilhas, como ainda retirou completamente o domínio que as ordens religiosas exerciam sobre a gente do campo, trazendo-a para o seu redil, transformando-a em firme súdita do rei (isto se mostrou fundamental quando sua filha, a rainha Elizabeth I enfrentou sozinha a maior poder imperial da época, o do rei da Espanha Felipe II, campeão da causa católica e do papismo, na famosa Guerra de 1588). Tomando-se em conta apenas estes dois aspectos já pode se considerar que a política de Henrique VIII provocou uma revolução de profundas dimensões. A isso, juntou-se o fato de que a difusão da bíblia em inglês por todas as classes sociais ajudou a desaparecer as formas mais cruas das idolatrias, como o culto as relíquias e da superstição. Contribuiu igual, para que o estudo da escolástica e do direito canônico fosse abandonado em favor de uma percepção mais critica dos fenômenos jurídicos, resultado da crescente influência do humanismo de Erasmo de Rotterdam, cujo pensamento permeou a elite inglesa daquele século. Ele, e outros erasmistas ingleses, por igual, condenavam a falta de escrúpulos com que os religiosos agiam para extrair dinheiro da gente pobre. Ele ironizara os monges no seu famoso livro “Elogio da Loucura”, de 1511, “Pelas Minúcias deles em seguir cerimônias idiotas e obedecer a regras mesquinhas”, ver G.M(. Trevelyan, p. 116 – 117). Como efeito ainda que tardio da gigantesca expropriação e devastação causada pela política do Tudor contra o império dos monges é interessante mencionar que na época do romantismo assistiu-se o surgimento da literatura gótica, um gênero de horror que fez enorme sucesso junto ao público leitor impressionável. Evidentemente que aquelas ruínas de mosteiros, de abadias e priorados, verdadeiros esqueletos arquitetônicos espalhados pelos campos ingleses, testemunhos mudos de um passado glorioso agora desaparecido, inspiraram a imaginação dos escritores. São histórias de monges cruéis, de fantasmas, de almas do outro mundo, de barulho de correntes e grilhões, de pés que se arrastavam e de gemidos e gritos que cortavam o silêncio das noites, tudo isto cercado por paisagem sombria, labirintos, criptas de castelos amaldiçoados e mosteiros abandonados, num claro escuro tenebroso. Um clima de pesadelo, de opressão e ansiedade extrema, parecia estar permanente pairando sobre os personagens, como se os espectros dos monges desterrados e banidos pelo Tudor, ameaçando os vivos, viessem a reclamar vingança. Como a maioria dos autores góticos era de fé protestante, eles identificavam nos mosteiros católicos o símbolo da barbárie medieval e do pavor ao sobrenatural a ser estigmatizado e banido do solo pátrio. Serviu, pois como instrumento da guerra teológica que ainda se travava entre as duas correntes do cristianismo. Hábil em explorar a tensão e o perigo, o gênero começado por Horace Walpole (“O Castelo Otranto”, 1764), seguido pela novela da senhora Carver (“Os Horrores da Abadia Oakendale”, 1797), e pelo romance de Ann Radcliffe (“Os Mistérios de Udolfo”, 1794) e tantos outros mais que se seguiram até os começos do século XIX, encerrou-se com a publicação de “Melmoth, O Errabundo”, de Charles Maturin, de 1815. Tratava-se de histórias fantásticas, de assombrações que perduravam dos tempos medievais, narrativas que corriam de boca em boca nas sugestionáveis comunidades rurais e que precisavam ser expurgadas do imaginário do povo inglês por meio de romances aterrorizadores com função catártica.

Fontes editar

Recentemente, eu ando visitando artigos de História (e assuntos relacionados, como Bíblia e Mitologia grega) e procurando fontes (normalmente sources originais, via traduções de textos antigos) para enriquecer os artigos.

Ora, pensando com meus botões, acho que estou fazendo bobagem. Não que colocar fontes seja ruim, mas que este método é ineficiente! Então pensei que seria interessante transpor a matriz, ou seja, em vez de ler um artigo sem fontes e procurar a fonte, talvez fosse mais eficiente ler a fonte e depois procurar o artigo.

Como este é um esforço colaborativo, que tal fazermos isso em grupo? Escolhe-se um texto clássico que tenha o source na Internet, e vamos, capítulo por capítulo ou mesmo linha por linha colocando refs nos artigos relacionados? Albmont (discussão) 18h32min de 18 de maio de 2010 (UTC)Responder

Títulos editar

Penso que os nomes das ciências devem ser grafados com a letra inicial maiúscula. Logo ... "História da Arquitectura", "História da Medicina", "História da Matemática", etc. Por analogia, também "História da Arte", "História da Literatura" e "História da Filosofia". Alvaro Rodrigues (discussão) 22h09min de 16 de junho de 2010 (UTC)Responder

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