Prêmio Jovem Cientista

Prêmio[1] Jovem Cientista é considerado um dos principais prêmios no campo das ciências no Brasil[2]. Foi criado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 1981, com o intuito de incentivar a pesquisa científica no Brasil[3]. O primeiro parceiro a participar do projeto foi a Fundação Roberto Marinho e, logo depois, em 1988, o prêmio ganhou a participação da empresa Gerdau. No ano de 2011, a multinacional GE entrou no time de patrocinadores do prêmio[4].

Em 31 anos de existência, o Prêmio Jovem Cientista já teve mais de 17 mil trabalhos inscritos; premiou 167 estudantes e pesquisadores, concedendo o mesmo número de bolsas de estudos. Mobiliza, todo ano, 25 mil escolas do ensino médio e envolve mais de três mil instituições de pesquisa e ensino da ciência em seu processo de divulgação. Na edição de 2011, que teve como tema "cidades sustentáveis", o prêmio bateu o próprio recorde de trabalhos inscritos - 2.321 trabalhos de pesquisa; destes, 1.967 de estudantes do ensino médio.

O Prêmio Jovem Cientista é entregue pelo(a) presidente(a) da república, no Palácio do Planalto, sempre no fim do ano. As categorias são: Estudante do ensino médio; estudante do ensino superior; graduado e menção honrosa. Os vencedores ganham bolsas de estudo do CNPq e também prêmios em dinheiro e computadores. As escolas participantes, assim como os professores-orientadores, também são premiados.

Cada edição do Prêmio Jovem Cientista aborda um tema, selecionado pelos parceiros responsáveis pela realização do Prêmio - CNPq, Fundação Roberto Marinho, Gerdau e GE.

Entre os temas já abordados pelo Prêmio Jovem Cientista estão: Telecomunicações; energia; qualidade dos alimentos; endemias e saúde humana; reciclagem de rejeitos industriais; oceanos como fonte de alimentos; educação para reduzir as desigualdades sociais; cidades sustentáveis e inovação tecnológica nos esportes. Em 2012 a aluna Bianca Valeguzki de Oliveira trouxe o prêmio pela primeira vez ao estado do Mato Grosso, orientada pelo primeiro brasileiro indicado ao "Nobel da Educação" [5], prof. Dr. Márcio de Andrade Batista [6] [7]

Referências

  1. Cunha, João Vitor Gonçalves (2018). O PIRIQUITO E A CORUJA. jardinópolis: capivara. 7 páginas 
  2. «Prêmio Jovem Cientista». UNICAMP. Consultado em 13 de novembro de 2012. Arquivado do original em 5 de novembro de 2012 
  3. «Inscrições para o 20º Prêmio Jovem Cientista encerram nesta sexta (31)». G1. Consultado em 13 de novembro de 2012 
  4. «Prêmio Jovem Cientista tem inscrições prorrogadas até 21 de setembro». Portal Brasil. 31 de agosto de 2012. Consultado em 13 de novembro de 2012 
  5. «Global Teacher Prize». Varkey Foundation (em inglês). Consultado em 22 de setembro de 2020 
  6. «Professor brasileiro é finalista do prêmio Global Teacher Prize». Agência Brasil. 10 de dezembro de 2015. Consultado em 21 de setembro de 2020 
  7. «Marcio Batista». Varkey Foundation. Consultado em 22 de setembro de 2020