Pygocentrus piraya
Pygocentrus piraya (Cuv.), conhecido popularmente como piranha-preta, rodoleira[1], piraya e piranha-amarela, é uma espécie de piranha que habita os rios São Francisco onde é endêmica, sendo amplamente distribuída no Brasil onde suscita lendas e relatos reais da sua voracidade, sendo apreciada no aquarismo por suas cores.[2] Presente ainda nos rios Jaguaribe e Amazonas, na América do Sul.
Pygocentrus piraya | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Pygocentrus piraya Cuvier, 1819 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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Características
editarHabita rios caudalosos e tem grande aceitação na pesca esportiva. Seu tamanho médio é de 34 cm com peso de até 3,2 kg. A dieta é, principalmente, de outros peixes, sendo considerada mutiladora pelo hábito de arrancar partes da presa ainda viva (como partes da cauda e nadadeiras), o que é conseguido por ter dentes bem afiados. Sua mandíbula inferior é larga e proeminente, sendo bastante forte. Também se alimenta de pequenos seres, [2]
Tem corpo estreito e alto, e a coloração difere no jovem (com manchas na lateral e orla caudal escura) do adulto (cores mais uniformes).[2]
Reprodução
editarA piranha não migra na época reprodutiva, procurando locais com plantas aquáticas, desovando no leito do rio no período de janeiro a abril.[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 336
- ↑ a b c d Elizângela Maria de Souza; Daniel Ferreira Amaral (Org.); Daniel Ferreira Amaral; Thaís Tatiane dos Santos Souza; Saullo Laet Almeida Vicente; Caio Franklin Vieira de Figueiredo (2022). «Piranha Amarela». Peixes do rio São Francisco: nativos, endêmicos e exóticos (e-book). Petrolina: IFSertãoPE. p. 77-80. 133 páginas. ISBN 978-65-89380-08-5. Consultado em 5 de março de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 7 de março de 2024