Nota: Para outros significados, veja Quinto Hortênsio (desambiguação).

Lúcio Hortênsio ou Quinto Hortênsio (em latim: Lucius/Quintus Hortensius) foi um político da gente Hortênsia da República Romana eleito cônsul em 108 a.C. com Sérvio Sulpício Galba.

Lúcio Hortênsio
Cônsul da República Romana
Consulado 108 a.C.

Carreira editar

Lúcio era um membro da gente plebeia Hortênsia e era, possivelmente, tio do célebre orador Quinto Hortênsio Hórtalo. Segundo Broughton[1], é possível que ele tenha sido legado de Quinto Múcio Cévola durante seu governo na província romana da Ásia em 121 a.C.. Por isso, é provável também que tenha testemunhado a favor dele no processo aberto ano seguinte.

Ainda segundo Broughton, pode ter sido pretor na Sicília em 111 a.C..

É certo porém que foi eleito cônsul em 109 a.C. com Sérvio Sulpício Galba para o mandato no ano seguinte, mas foi processado e condenado antes de assumir o cargo, muito provavelmente por acusações de corrupção para conseguir votos para sua eleição[2]. Foi condenado ao exílio e perdeu a cidadania romana. Em seu lugar foi nomeado cônsul Marco Aurélio Escauro.

Ver também editar

Cônsul da República Romana
 
Precedido por:
Quinto Cecílio Metelo Numídico

com Marco Júnio Silano

Sérvio Sulpício Galba
108 a.C.

com Lúcio Hortênsio
com Marco Aurélio Escauro (suf.)

Sucedido por:
Lúcio Cássio Longino

com Caio Mário I


Referências

  1. Broughton p.525-542, com base em Cícero, In Verrem II 3,42.
  2. Swan, pg. 240

Bibliografia editar

  • Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas 
  • Swan, Michael, The Consular Fasti of 23 BC and the Conspiracy of Varro Murena, Harvard Studies in Classical Phililogy, Volume 71, 1967, pgs. 235 - 247
  • Este artigo contém texto do artigo "Hortensius" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
  • (em alemão) Carolus-Ludovicus Elvers: [3] H., L. oder Q.. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 5, Metzler, Stuttgart 1998, ISBN 3-476-01475-4, Pg. 733.