O Ramal do Pego é um ramal ferroviário industrial com cerca de sete quilómetros de extensão, que entronca na Linha da Beira Baixa, no centro de Portugal. Foi construído para abastecer a Central Termoeléctrica do Pego, nas imediações da cidade de Abrantes.[1]

Ramal do Pego
Unknown route-map component "STR+l" Unknown route-map component "CONTfq"
L.ª B.ª B.xaEntroncamento
Station on track
0,0 Mouriscas-A
Unknown route-map component "SKRZ-G2BUE"
Unknown route-map component "STRc2" Unknown route-map component "ABZg3"
Unknown route-map component "STR+1"
Unknown route-map component "SKRZ-G1u" + Unknown route-map component "STRc4"
Straight track
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "SHI1r"
Unknown route-map component "RP2+l" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d"
EN358
One way leftward + Unknown route-map component "vhLGD-La"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "CONTfq" + Unknown route-map component "vhLGD-Ra"
L.ª Beira BaixaGuarda
Transverse water + Unknown route-map component "lhSTR+L"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Transverse water + Unknown route-map component "lhSTR+R"
Ponte do Pego × Rio Tejo
Unknown route-map component "RD1e" + Unknown route-map component "lhSTR+L"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "RD1+r" + Unknown route-map component "lhSTR+R"
Unknown route-map component "RD1e" + Unknown route-map component "vhLGD-Le"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "RD1rf" + Unknown route-map component "vhLGD-Re"
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "SHI1+r"
Unknown route-map component "RP2l" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d"
EN358
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDa"
Unknown route-map component "hKRZW"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDe"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDa"
Unknown route-map component "hKRZW"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDe"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "RD1q" + Straight track
Unknown route-map component "SPLa"
Unknown route-map component "vKDSTe"
6,7 Central do Pego

Descrição editar

Tem início na estação de Mouriscas-A,[carece de fontes?] da Linha da Beira Baixa, e termina na central eléctrica do Pego.[2] Atravessa o rio Tejo num ponte rodo-ferroviária.[2]

História editar

Quando foi planeada a Central do Pego, decidiu-se que o abastecimento de carvão iria ser feito através de grandes embarcações até ao Porto de Sines, sendo o resto do percurso até ao Pego assegurado por comboios.[2] O ramal foi construído em conjunto com a central, tendo sido concluído quando foram instalados os grupos geradores.[2] Em 1991 foi terminada a ligação ferroviária ao Porto de Sines, e em 1992 começaram a circular os comboios entre Sines e o Pego.[2] Estes eram compostos por vagões especiais que tinham sido adquiridos para este fim pela empresa EDP, que então era a proprietária da central eléctrica, tendo sido rebocados por locomotivas da série 1900 até à electrificação.[2]

Nos princípios da década de 1990, a operadora Caminhos de Ferro Portugueses lançou um ambicioso programa de modernização da sua rede ferroviária, no contexto do qual seriam melhorados alguns corredores considerados de grande importância, como o Ramal do Pego.[3] Com efeito, o percurso entre o Porto de Sines e a Central do Pego foi integrado no chamado Itinerário dos Granéis Sólidos, que também incluiu outras rotas de mercadorias na região meridional do país, e que entre outras obras previa a electrificação do Ramal do Pego.[2] Em 1994, os trabalhos de electrificação do ramal encontravam-se quase terminados, prevendo-se já então que que as locomotivas da Série 5600, de tracção eléctrica, iriam substituir as locomotivas a gasóleo da Série 1900 no transporte de carvão entre o Porto de Sines e a Central Termoeléctrica do Pego.[4] Em 2002 foi concluída a electrificação de todo o percurso entre o Porto de Sines e a central eléctrica do Pego, em 25 kV 50Hz, permitindo o arranque da Rota dos granéis, correspondendo ao trânsito ferroviário entre aqueles dois pontos.[5]

Em Novembro de 2021, a Central Termoeléctrica do Pego deixou de utilizar carvão no seu funcionamento, medida que foi tomada no âmbito das políticas do governo para a redução das emissões de gases de estufa.[6][7]

Ver também editar

Referências

  1. «Beira alta, Beira baja y los Ramales de Cáceres y Badajoz». Maquetren (em espanhol). Ano 3 (30). 1994. p. 6 
  2. a b c d e f g CONCEIÇÃO, Marcos A. (2002). «Línea de Sines». Maquetren (em espanhol). Ano 11 (106). Madrid: Revistas Profesionales. p. 64–65 
  3. LEVY, Mauricio (Julho–Agosto de 1994). «Los portugueses se centrarán en la mejora de las cercanías». Via Libre (em espanhol). Ano 31 (367). Madrid: Fundación de los Ferrocarriles Españoles. p. 28. ISSN 1134-1416 
  4. BRAZÃO, Carlos (1994). «Noticias». Maquetren (em espanhol). Ano 3 (21). Madrid: Resistor, S. A. p. 63 
  5. TÃO, Manuel Margarido (2005). «Atrelagens: Uma Breve Abordagem Histórica». O Foguete. Ano 4 (13). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 36-38. ISSN 1647-7073 
  6. «19 de novembro de 2021, uma "data histórica". Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de eletricidade». SAPO 24. 21 de Novembro de 2021. Consultado em 22 de Novembro de 2021 
  7. «Governo confirma compromisso de atingir neutralidade carbónica». 4 de dezembro de 2018 

Ligações externas editar


  Este artigo sobre transporte ferroviário é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.