Ramfis Trujillo

político dominicano

Rafael Leónidas Trujillo Martínez (5 de junho de 1929Madrid, 27 de dezembro de 1969) era filho do ditador Rafael Trujillo e María Martínez Alba. Ele imediatamente assumiu o controle da República Dominicana após o tiranicídio de seu pai. Nominalmente um general de exército, era considerado por muitos como um playboy irresponsável e mimado, porém também é lembrado por sua brutalidade e crueldade.

Ramfis Trujillo
Ramfis Trujillo
Nascimento 5 de junho de 1929
Morte 27 de dezembro de 1969
Madrid
Sepultamento El Pardo
Cidadania República Dominicana
Progenitores
Alma mater
  • Colégio de Comando e Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos
Ocupação político
Causa da morte pneumonia

Ramfis nasceu em 1929, filho de Maria de los Angeles Martinez Alba, apelidada de La Españolita "a pequena espanhola" porque seus pais eram espanhóis. Aos 14 anos, seu pai, Rafael Trujillo, o nomeou coronel, com salários e privilégios equivalentes. Alguns dizem que ele recebeu esta nomeação com apenas quatro anos e que se tornou general de brigada aos nove. Ele foi apelidado de Ramfis em homenagem ao sumo sacerdote de Aida.

No início da década de 1950 casou-se com sua primeira esposa, Octavia Ricart, e tiveram seis filhos.

Em meados da década de 1950 foi enviado para estudar na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos, em Fort Leavenworth, Kansas. Enquanto estava lá, e com Rubirosa como seu contato, Trujillo faltou às aulas e partiu para Hollywood , eventualmente embarcando em um caso com a atriz Kim Novak. Trujillo ficou famoso por comprar carros luxuosos, casacos e joias para lindas garotas durante sua estada. A espalhafatosa entrega de presentes por Trujillo foi notícia nacional e os membros do Congresso dos Estados Unidos foram abertamente questionados pela imprensa sobre qual o uso real que estava sendo feito da ajuda externa dada à República Dominicana.[1]

Assumiu o controle da República Dominicana em 30 de maio de 1961, depois de o seu pai ter sido assassinado. Entretanto, ele ficou menos de um ano no poder, sendo forçado ao exílio ainda em 1961. Morreu oito anos depois, na Espanha, em acidente de viação.[2]

Referências

  1. Ramfis in Power – TIME Magazine
  2. "La Fiesta del Chivo", novela de Mario Vargas Llosa. 2000 A Festa do Chibo

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