Set (revista)

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SET foi uma revista brasileira que tratava sobre cinema. Lançada em junho de 1987, criada a partir de pautas de cinema da revista de música Bizz. SET chegou a ter uma tiragem mensal de 50 mil exemplares, mas não circula desde Novembro de 2010.

SET
Editor Roberto Sadovski
Ex-editores Alex Antunes
Isabela Boscov
Mário Marques
Categoria Revista de cinema
Frequência Mensal
Editora Editora AVER
Fundação Junho 1987
Última edição Novembro 2010
País  Brasil
Baseada em São Paulo
Idioma português
ISSN 0104-1592

História editar

Alex Antunes (editor) e Marcel Plasse participaram da criação editorial e Michel Spitale foi o primeiro editor de arte.

A primeira edição da revista foi publicada em julho de 1987 e estampou em sua capa o ator Mickey Rourke. Entre 1987 a 1998, a revista foi publicada pela editora Azul, uma filial da Editora Abril, criada em uma sociedade entre Roberto Civita e Ângelo Rossi. Entre 1998 e 1999 teve um breve periodo pela Editora Abril e ainda em 1999, passou a ser um título da Editora Peixes, nova editora de Rossi.[1][2]

Em 2009, por problemas financeiros na editora Peixes, a publicação chegou ter o seu cancelamento anunciado.[1][3] No entanto, a revista conseguiu se manter através da equipe do caderno de cultura do Jornal do Brasil, da Companhia Brasileira de Multimídia, levando à troca completa da equipe.[4] Essa fase durou apenas três edições, e a revista foi vendida para a Editora Aver.[5] Na AVER, teve mais cinco edições, a última em Novembro de 2010.

Editoras editar

Ao longo de sua história, a revista foi publicada por diversas editoras:

Editora Período
Editora Azul 1987 – 1998
Editora Abril 1998 – 1999
Editora Peixes 1999 – 2009
CBM 2009
Editora Aver 2009 – 2010

Seções editar

Atuais editar

  • CARTAS: Os e-mails e cartas dos leitores. Costumavam ser respondidas, ocasionalmente com humor satírico, por um "funcionário misterioso" (que o diretor Roberto Sadovski revelou ser ora ele, ora Rodrigo Salem ou Ricardo Matsumoto, ambos editores). O grande número de perguntas sobre uma adaptação de Caverna do Dragão levou à criação da "Carta-Caverna do Mês", em 2005.
  • TAKES: As últimas notícias cinematográficas. Inclui pôsteres e análise de trailers. A jornalista veterana Dulce Damasceno de Brito escrevia uma coluna, Hollywood Boulevard, até sua morte em 2008.
  • CINEMA: Críticas aos filmes em cartaz.
  • DVD & VÍDEO: Críticas aos filmes que chegam às locadoras em DVD ou Blu-Ray. Antigamente, VHS e DVD eram separados.
  • TV PAGA: Novidades na televisão por assinatura.
  • EQUIPAMENTOS: Câmeras, televisões, aparelhos de DVD,Home theaters e outros aparelhos para a diversão.

Extintas editar

  • RADAR BRASIL: As novidades do cinema brasileiro. Extinta em janeiro de 1999.
  • DE CARA NOVA: Clássicos reimaginados, dando DVDs do filme para as melhores sugestões. Extinta em fevereiro de 2005.
  • NOSTALGIA: Lembranças de momentos clássicos do cinema. Extinta em fevereiro de 2005.
  • QUIZ SHOW: Um teste, escrito pelo jornalista Marcelo Duarte. Extinta em julho de 2001.
  • CULTURA POP: A origem da controversa MÚSICA. Juntava música em geral (não só trilhas sonoras), HQs, livros e sites. Extinta em Fevereiro de 2004.
  • ENTRE LEITORES: “Classificados”. Anúncios de compra e venda. Extinta em Junho de 2006.
  • MÚSICA: Antigamente,falavam só de trilhas sonoras, mas passaram a falar de discos sem relação com cinema, sob muito protesto (além de DVDs musicais). Extinta em Junho de 2009.
  • GAMES: Videogames. Extinta em Junho de 2009.
  • LIVROS&HQS: Novidades nas livrarias e quadrinhos. Extinta em Junho de 2009.
  • PONTO FINAL: Entrevista com atores e/ou diretores. Na primeira metade de 2009, deu lugar a "Há Dez Anos...", com filmes marcantes de 1999. Extinta em Junho de 2009.
  • HOLLYWOOD BOULEVARD: Coluna da jornalista Dulce Damasceno de Brito. Aos 15 anos, Dulce já era jornalista e, aos 17, embarcou para Hollywood para entrevistar os galãs que a fascinavam, especialmente o Gregory Peck. Dulce foi a primeira correspondente brasileira em Hollywood e filtrou o olhar de todo o mundo que lia ‘Cinelândia’ nos anos 50. A última coluna foi em novembro de 2008, com a edição seguinte tendo o obituário de Dulce por Alfredo Sternheim, que revelou que ela faleceu no dia seguinte ao encontro para discutir a coluna de dezembro.

Referências