O Cochó[nota 1] (antigamente Cochó do Pega[2]) é um rio na Chapada Diamantina, região central do estado brasileiro da Bahia, tendo sua foz no Rio Preto, afluente do rio Santo Antônio, sendo portanto parte integrante da bacia do rio Paraguaçu.

Rio Cochó
—  acidente geográfico  —
Localização
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Localização em mapa dinâmico
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Tipo

Características editar

Sua nascente é na cidade de Piatã, entre as serras da Tromba e da Santana.[2] Tem sua foz na cidade de Iraquara onde, após contornar o sistema da Lapa Doce, vai engrossar o Rio Preto.[3] Possui 120 quilômetros de extensão.[4]

Situação editar

A poluição, urbana e por agrotóxicos, tem sido um grande problema para este curso d'água, que é o mais importante na região da cidade de Seabra, cuja sede ele atravessa e foi um importante fator para o seu desenvolvimento.[2]

Ao longo dos anos o rio teve suas matas ciliares desmatadas, ocorrendo consequente o assoreamento de seu leito, além de afetarem suas nascentes. Embora seja perene, com as agressões sofridas em alguns trechos vem se tornando intermitente.[2]

Notas e referências

Notas

  1. Embora muitos escrevam o nome com "x", optou-se pela grafia com "ch", que é a forma dicionarizada por Teodoro Sampaio (vide cochó);[1] excluiu-se, ainda, na definição o "rio", pois "cochó" significa, exatamente, "rio" - embora seja mantido no nome do artigo, que é como se encontra mencionado nas referências.

Referências

  1. Teodoro Sampaio (1987). O Tupi na Geografia Nacional. Col: brasiliana. 380 5ª ed. ed. [S.l.]: Companhia Editora Nacional (per: Instituto Nacional do Livro). p. 223. 363 páginas. ISBN 8504002128 
  2. a b c d Edílson Felix (19 de outubro de 2017). «Seabra: Rio Cochó sofre com poluição e desmatamento». Chapada News (após Jornal O Bambúrrio). Consultado em 11 de março de 2023. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2017 
  3. Fernando Verassani Laureano (1998). «O registro sedimentar clástico associado aos sistemas de cavernas Lapa Doce e Torrinha, município de Iraquara, Chapada Diamantina (BA)» (PDF). USP. Consultado em 8 de março de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 24 de julho de 2018 
  4. Cezar Neubert Gonçalves. «Variações na Vazão do Rio Santo Antônio, Relação com o Pantanal Marimbus e a Importância para a Biodiversidade na Região do Parque Nacional da Chapada Diamantina/BA». Icmbio. Consultado em 13 de março de 2023. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
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