Rogério Clementino

Rogério da Silva Clementino (Ivinhema, [quando?]) é um cavaleiro brasileiro.

De origem mais humilde que a maioria dos seus parceiros no esporte, nasceu em Ivinhema, mas foi criado em Tacuru.[1] Era professor de equitação do haras do empresário Victor Oliva, em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo.[2] Antes, porém, sua vida era bem diferente em Mato Grosso do Sul; o fraque e a cartola que agora usa nas competições já foram bota e espora. "Eu montava em rodeio, com boi", lembra. Ele diz que começou a montar ao cinco anos, mas o adestramento só veio bem mais tarde.[2]

Tapa-buracos do time dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro, do qual só participou após a desistência da amazona Pia Aragão, barrada no exame médico do seu cavalo, Rogério virou titular da equipe faltando dez dias para os jogos, no qual a equipe conseguiu medalha de bronze, e Rogério Clementino ficou na 12ª colocação, com 63,600 pontos, na disputa individual. Ele foi o primeiro brasileiro do adestramento a conseguir vaga para as Olimpíadas de Pequim em 2008.[2] Porém, Clementino não participou de Pequim-2008 porque os juízes vetaram o cavalo, afirmando que ele apresentava uma diferença no trote.[2] Com isso, ele deixou de fazer história como o primeiro cavaleiro negro a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos.[2][3]

Integrou a delegação brasileira que disputou os Jogos Pan-Americanos de 2011 em Guadalajara, no México.[4][5]O Brasil ficou em 5º lugar por equipe no adestramento, cujo time era formado por Mauro Pereira Junior (com Tulum Comando SN - 68,737%), Luiza Tavares de Almeida (com Pastor - 68,237%), Rogério Silva Clementino (com Sargento do Top - 67,000%) e Leandro Aparecido da Silva (com L'Acteur - 63,895%).[6] Na prova de adestramento individual, Rogério Clementino somou 99.762 pontos e terminou na 12ª colocação.[7]

Ver também

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Referências

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