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Sídon, Sidom, ou Sidônia (em árabe: صيدا; romaniz.: Saydā) é a terceira maior cidade do Líbano.[1] Situa-se em Sídon (distrito), na costa do mar Mediterrâneo, a cerca de quarenta quilómetros ao norte de Tiro e a quarenta e oito quilómetros da capital do país, Beirute.

Sidom

Sidom
Árabe صيدا
Governo Cidade
Coordenadas 33° 33′ 38″ N, 35° 23′ 53″ L
População 200 000 (2000)
Jurisdição {{{área}}} dunans

História

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O Castelo do Mar, em Sídon

Foi uma das mais importantes cidades fenícias, e teria sido, possivelmente, a mais antiga. foi fundado um grande império comercial mediterrânico. Homero elogiou os seus habitantes pela especialização no fabrico de vidro e tecidos de cor púrpura. Foi também daqui que saíram os colonos fundadores de Tiro.

Sídon teve conquistadores Filisteus, Assírios, Babilónios, Egípcios, Gregos e finalmente Romanos, antes da era cristã. Herodes, o Grande visitou Sídon. Segundo a tradição cristã, tanto Jesus Cristo como Paulo de Tarso a visitaram. (ver Sídon Bíblica abaixo).

A 4 de Dezembro de 1110, Sídon foi saqueada na Primeira Cruzada. Durante as cruzadas fez ̟arte do Senhorio de Sídon e foi saqueada várias vezes até que foi finalmente destruída pelos Sarracenos em 1249. Em 1260 foi destruída de novo pelos Mongóis. Os destroços das muralhas originais são ainda visíveis.

Logo que Sídon ficou sob o domínio do Império Otomano no século XVII, recuperou uma grande parte da sua anterior importância comercial. Os Egípcios, apoiados pela Inglaterra e França, capturaram e controlaram a cidade no século XIX. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Britânicos tomaram Sídon. Depois da guerra, esta tornou-se Protectorado dos Franceses no Mediterrâneo Oriental.

Sídon no contexto bíblico

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A Bíblia descreve Sídon hebraica צִידוֹן) em várias ocasiões:

Sídon hoje

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Em 1900, era uma cidade de dez mil habitantes; em 2000 a população crescera para cerca de duzentos mil. Embora as condições do terreno não sejam propriamente as melhores, são cultivados cereais e vegetais, bem como muita fruta; a pesca também faz parte das actividades económicas. O antigo porto é agora somente utilizado por pequenas embarcações costeiras. Existe também uma refinaria.

Referências

  1. «Sídon». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 13 de agosto de 2020 

Ligações externas

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