Síliqua (em latim: Siliqua; lit. "quilate"; pl.: Siliquae) é um termo moderno atribuído por numismatas a moedas de prata finas e leves produzidas pelo Império Romano nos séculos IV e V.[1] Quando estiveram em circulação, a palavra latina síliqua era uma unidade de peso definida como 1⁄24 de peso de um soldo romano.[2] O termo síliqua provém de siliqua graeca, uma semente de alfarrobeira, que no sistema de peso romano é equivalente a de um escrópulo (1⁄1728 de uma libra romana ou aproximadamente 0,19 gramas).[3][2]

Síliqua do usurpador Constantino III (r. 407–411)
Siliqua vicesima quarta pars solidi est, ab arbore, cuius semen est, vocabulum tenens.
Uma síliqua é um-vinte e quatro de um soldo [moeda] e o nome é tomado da semente de uma árvore
 
Isidoro de Sevilha, Etymologiarum libri XX, Liber XVI, 25..

Referências

  1. Gnecchi 1903, p. 36.
  2. a b Yule 1903, p. 161.
  3. Grierson 1999, p. 54.

Bibliografia

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  • Gnecchi, Cav. Francesco (1903). Roman Coins - Elementary Manual. Londres: Spink & Son 
  • Grierson, Philip (1999). Byzantine Coinage. Washington, Distrito de Colúmbia: Dumbarton Oaks. ISBN 978-0-88402-274-9 
  • Yule, Henry; Burnell, A. C. (1903). Hobson-Jobson - A Glossary of Colloquial Anglo-Indian Words and Phrases, and a Kindred Terms, Etymological, Historical, Geographical and Discursive. Londres: John Murray