Samba Riachão é um filme do gênero documentário brasileiro de 2001, dirigido por Jorge Alfredo, que narra a história do sambista baiano Clementino Rodrigues, mais conhecido como Riachão, um dos mais conhecidos e respeitado sambista do Brasil.[1][2]

Samba Riachão
Samba Riachão
O compositor e cantor Riachão, o homenageado do filme, durante o 25.º Prêmio da Música Brasileira (2014)
 Brasil
2001 •  cor •  80 min 
Género documentário
Direção Jorge Alfredo
Roteiro Jorge Alfredo
Elenco Dorival Caymmi
Tom Zé
Caetano Veloso
Gilberto Gil
Armandinho
Carlinhos Brown
Daniela Mercury
Rosiane Pinheiro
Idioma português

Sinopse editar

Com 80 anos de idade, Riachão é o cronista musical da cidade de Salvador (BA) que vivenciou as mudanças que aconteceram no século XX e as consequentes transformações da Música Popular Brasileira (MPB) e também dos meios de comunicação. Pela história do grande cronista, é relatado no filme o histórico da MPB.[1]

Lançamento editar

À época do lançamento do documentário o diretor Jorge Alfredo disse em entrevista que "através da história do Riachão, o filme conta a história moderna do samba da Bahia; o ambiente boêmio e amador, quando o rádio era o principal veículo de comunicação e a indústria do disco ainda se consolidava no Brasil. Riachão vivenciou todas as transformações no mercado de música popular e dos meios de comunicação. Pegou um trem da linha 78 rpm com destino para o CD/DVD." [3]

Samba Riachão foi lançado no 34° Festival do Cinema Brasileiro de Brasília.[4]

Elenco editar

Participam do filme, grandes nomes da música brasileira e intelectuais como:[5]

Recepção da crítica editar

José Geraldo Couto, do jornal Folha de S.Paulo, fez crítica positiva ao filme e anotou que "Um dos momentos mais belos do filme é aquele em que a câmera acompanha, com muita leveza, uma caminhada de Riachão por uma ladeira de Salvador, em direção à cidade baixa. Ele pára aqui e ali para brincar com fãs, ensaia passos de samba, entoa canções, sorri o tempo todo."[6]

Prêmios editar

O filme venceu o prêmio de 'Melhor filme' no Festival de Brasília no júri popular.[7] Também venceu as categorias 'Melhor montagem' que foi feito por Tina Saphira.[8]

Ver também editar

Ligações externas editar

Referências

  1. a b «Samba Riachão». Belas Artes À La Carte (em inglês). Consultado em 8 de agosto de 2020 
  2. Augustini, Camila (26 de dezembro de 2004). «"Samba Riachão é documentário, é independente e é uma produção nordestina"». Carta Maior. Consultado em 26 de agosto de 2020 
  3. «'Samba Riachão é documentário, é independente e é uma produção nordestina'». Carta Maior. Consultado em 8 de agosto de 2020 
  4. «Riachão Samba no Cineclube Vivendo Imagens». Universidade Federal da Bahia 
  5. «FILMOGRAFIA BAIANA [SAMBA RIACHÃO]». Filmografia Baiana. Secretária de Cultura da Bahia. Consultado em 26 de agosto de 2020 
  6. Couto, José (16 de abril de 2002). «Folha de S.Paulo - Festival de documentários É Tudo Verdade: "Samba Riachão" celebra e explica a música da Bahia - 16/04/2002». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de agosto de 2020 
  7. Menezes, Cynara (30 de março de 2020). «Cine Morena: Samba Riachão, o documentário sobre o genial sambista baiano». Socialista Morena. Consultado em 26 de agosto de 2020 
  8. «Samba Riachão». Belas Artes À La Carte (em inglês). Consultado em 26 de agosto de 2020