Manuel Barbal Cosan (2 de janeiro de 1888, Enviny, Diocese de Urgel, Província de Lérida, Espanha - 18 de janeiro de 1937, Bosque do Monte de La Oliva, perto do Cemitério de Tarragona, Espanha). Foi beatificado e canonizado pelo Papa João Paulo II, juntamente com os Santos Irmãos Mártires de Turón, respectivamente em 29 de Abril de 1990 e 21 de Novembro de 1999. Morreu em nome da fé e figura na lista dos mártires da Igreja Católica. É festejado em 28 de Julho.[1]

Jaime Hilário
Nascimento 2 de janeiro de 1888
Enviny, Diocese de Urgel, Província de Lérida, Espanha
Morte 18 de janeiro de 1937 (49 anos)
Bosque do Monte de La Oliva, perto do Cemitério de Tarragona, Espanha
Nome de nascimento Manuel Barbal Cosan
Nome religioso Irmão Jaime Hilário
Beatificação 29 de abril de 1990
Vaticano
por Papa João Paulo II
Canonização 21 de novembro de 1999
Basílica de São Pedro
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica 28 de Julho
Portal dos Santos

Vida e ações editar

Sua infância foi vivida num ambiente muito cristão. Trabalhou na lavoura e nas montanhas. Antes dos treze anos, ingressou no Seminário Menor de Urgel. Porém, em virtude de uma grave doença auditiva, teve de abandonar a carreira eclesiástica.[1]

No começo de 1917, ingressou no Noviciado dos Irmãos das Escolas Cristãs, iniciando seus estudos e adotando o nome de Irmão Jaime Hilário. dedicou-se à vida de educador e catequista, percorrendo várias cidades da Espanha. Mesmo com todas as limitações, persistiu na sua missão.[1]

Visitou, em uma das raras vezes que pôde, a família em meados de 1936. A 18 de Julho estourou a Guerra Civil Espanhola. Teve de se refugiar na casa de uma família conhecida em Mollerussa para que não fosse morto. Mesmo assim, foi preso e recolhido ao Cárcere Público de Lérida, sendo posteriormente enviado a Tarragona, onde ficou recluso em um "barco-prisão", com muitos outros religiosos, entre os quais seus antigos irmãos de Mollerussa.[1]

Em 15 de Janeiro de 1937 foi citado perante o tribunal. Este lhe falou que constituísse um advogado, a que o Irmão Jaime respondeu: "Não cometi nenhum delito; não tenho necessidade de defesa". Os colegas de prisão insistiam com ele para afirmar que era simplesmente jardineiro do Colégio. Mas ele respondeu: "prefiro dizer toda a verdade; eu sou religioso lassalista". O mesmo ele fez dizer ao advogado que, aliás, foi indicado pelo júri. Apesar de o mesmo requerer o indulto, este lhe foi negado; 24 outras pessoas conseguiram a liberdade. Somente ele foi condenado, pelo único fato de ser religioso.

Em 18 de Janeiro de 1937, às 15h30min, fuzilaram-no no Cemitério "La Oliva", em Tarragona. Mesmo após vários disparos, ele permaneceu de pé. O chefe, furioso, aproximou-se e acabou de matá-lo, atirando à queima-roupa na cabeça do santo, que ainda teve força para gritar: "Morrer por Cristo é viver, meus rapazes!".[1]

O Irmão Jaime Hilário, como religioso, era exemplar: piedoso e fiel. Esta fidelidade, sua principal característica, lhe inculcava uma grande estima pela Congregação. Fidelidade à lealdade, à constância e ao apego à vocação. Suas cartas aos familiares estão repletas destas idéias e procurava comunicar esta fidelidade aos seus. Os escritos transpiram uma vivência de profundo amor a Deus.

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e «Quem foi Ir. Jaime Hilário?». www.a12.com. Consultado em 14 de maio de 2023 
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