Simon Norfolk

fotógrafo nigeriano

Simon Norfolk (Lagos, 24 de janeiro de 1963) é um fotógrafo britânico de arquitetura e paisagem, nascido na Nigéria. Norfolk publicou quatro livros fotográficos do seu trabalho. Vive e trabalha em Brighton & Hove, em Inglaterra. Também chegou a residir em Cabul, no Afeganistão. O seu trabalho é publicado regularmente na National Geographic, na New York Times Magazine, e no The Guardian Weekend.[1]

Simon Norfolk
Nascimento 24 de janeiro de 1963 (61 anos)
Lagos
Cidadania Nigéria
Alma mater
  • University of Wales, Newport
Ocupação fotógrafo

Vida e obra

editar

Norfolk nasceu em Lagos, na Nigéria, de pais Ingleses, mas foi educado na Inglaterra. Norfolk estudou fotografia documental no Newport College of Art. Também estudou na Universidade de Bristol e no Hertord College, em Oxford, graduando-se em Filosofia e Sociologia.

É considerado um fotógrafo de paisagens, que se tem dedicado a documentar algumas das mais graves zonas de guerra e de crises de refugiados contemporâneas, muitas vezes retratando as consequências dos conflitos e os seus efeitos na terra e nas pessoas. O site Widewalls afirma que “Sem a subjectividade da maior parte do fotojornalismo, estas paisagens permitem ao espectador tirar as suas próprias conclusões sobre os efeitos da guerra”.[2]

Norfolk quatro livros fotográficos, sendo o primeiro, For Most of It I Have No Words: Genocide, Landscape, Memory (1998), sobre as consequências de vários genocídios contemporâneos em países como o Ruanda, Camboja, Vietname, Alemanha, Ucrânia, Arménia e Namíbia. O seu segundo livro, Afghanistan: Chronotopia (2002), é sobre o conflito no Afeganistão, e o terceiro, Bleed (2005), foi dedicado ao rescaldo da Guerra da Bósnia (1992–1995). Partiu para a fotografia histórica com o seu livro Burke + Norfolk (2001), dedicado ao trabalho do fotógrafo irlandês John Burke durante a Segunda Guerra Anglo-Afegã, na década de 1880, e ao seu próprio trabalho, nele inspirado e relacionado com a guerra contemporânea no mesmo país. Este livro foi objecto de uma exposição que teve lugar na Tate Modern, em Londres, em 2011, sendo Norfolk um dos poucos fotógrafos a receber uma exposição individual naquele museu.[3]

Prémios

editar

Norfolk tem recebido vários prémios internacionais de fotografia, incluindo o World Press Photo (2001), o European Publishers Award for Photography (2002), e o Infinity Prize, do International Center of Photography (2004), e os Sony World Photography Awards, Professional Competition, Pessoas, 1º lugar (2012), e de Paisagem (2015).[4]

Publicou os seguintes livros de fotografia:

  • For Most of It I Have No Words: Genocide, Landscape, Memory (1998)
  • Afghanistan: Chronotopia (2002)
  • Bleed (2005)
  • Full Spectrum Dominance (2009), edição do autor, limitada a 95 exemplares.
  • Burke + Norfolk: Photographs from the War in Afghanistan by John Burke and Simon Norfolk (2011)

Colecções públicas

editar

Está representado em várias colecções públicas, incluindo o Amon Carter Museum of American Art, em Fort Worth, Texas, o Cleveland Museum of Art, o Centro Internacional de Fotografia, em Nova Iorque, o Museu Metropolitano de Arte, em Nova Iorque, o San Francisco Museum of Modern Art, e a Tate Modern, em Londres.[5]

Referências

editar