Smoking
O smoking[1] é um traje de cerimónia masculino, sendo também conhecido como black tie[1] (traduzido do inglês, "gravata preta"). É uma roupa masculina semiformal para eventos noturnos, exigindo o uso de laço preto e casaco preto (recomendado) ou azul (muito) escuro.
Origem
editarA sua criação foi por volta de 1850, quando o periódico londrino Gentleman’s Magazine apresentou uma proposta do que seria um casaco ideal para quem gosta de fumar. A ideia era um tipo de robe de chambre, veludo, caxemira, plush ou flanela, revestido com cores brilhantes, ornamentada com algum tipo de estampa e botões grandes. Ele era menor estruturado que o blazer e portanto confortável para se ficar em casa enquanto se degustava charutos após as refeições. Portanto o Smoking originalmente era uma espécie de Robe, uma vestimento informal.
Em 1860, quando a empresa Henry Poole & Co. costurou um casaco de seda azul para e a pedido do - então - príncipe de Gales (posteriormente, rei Eduardo VII do Reino Unido) trajar em jantares internos, como alternativa à casaca.
Conta-se que, quando James Potter, de Nova York, visitou o príncipe Edward VII, ficou tão impressionado com a vestimenta que encomendou a Henry Poole uma igual para si. Quando Potter voltou para Nova York, usou o seu novo traje no Tuxedo Park Club. Rapidamente outros membros da agremiação copiaram o design, até que este veio a ser adotado como a referência informal para jantares.[2] A denominação americana para o smoking, tuxedo, poderá ter aí a sua origem.
O termo específico utilizado em português, smoking, deriva do inglês smoking jacket, item de vestuário hoje relativamente raro, não sendo mais utilizado com o propósito de se fumar charutos mas sim para eventos formais.
Composição
editarNão sendo tão rígido de elementos como a casaca, no entanto segue alguma tradição:
- Casaco curto com lapelas em seda ou cetim;
- Calças com laterais no mesmo material da lapela;
- Faixa ou colete preto (nunca ambos);
- Camisa branca com frente trabalhada;
- Laço preto de seda;
- Meias pretas, preferencialmente de seda;
- Sapato clássico preto, de verniz.
Bibliografia
editar- Cunha, Maria, O nosso casamento - o guia fundamental para um dia inesquecível, Lisboa, Primebooks, 2008, ISBN 978-989-655-001-1
Referências
- ↑ a b Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. p. 1 188.
- ↑ [Flusser, Alan (2002). Dressing the Man: Mastering the art of Permanent Fashion. New York/woodford: HarperCollins Publishers, Inc.. pp. 303. ISBN 0-06-019144-9.]