Suzanne Grinberg (1899-1972) foi uma advogada francesa pioneira, feminista e pacifista. Ela foi uma das mulheres que participaram na Conferência de Mulheres Inter-Aliadas, lançada em Paris em fevereiro de 1919.[1] Em 1920 foi vice-presidente da Association du Jeune Barreau e secretária do comité central da União Francesa pelo Sufrágio Feminino.[1][2] Os seus contemporâneos no comité incluem Pauline Rebour e Marcelle Kraemer-Bach.[3] Num dos seus argumentos a favor do sufrágio feminino, ela argumentou que, na França, as mulheres eram forçadas a escolher entre o amor pelas suas pátrias e o amor pelos seus maridos.[4] Mais tarde, ela publicou um relato do movimento sufragista francês (1926), bem como dois trabalhos sobre os direitos das mulheres (1935 e 1936).[5]

Imagem de Suzanne Grunberg.

Os trabalhos de Grinberg incluíam a sua campanha por um estatuto legal favorável para as mulheres na Argélia e que sua a reivindicação dos direitos das mulheres dependia do reconhecimento legal da sua igualdade liberal.[6]

Referências

  1. a b Oldfield, Sybil (2003). International Woman Suffrage: October 1918-September 1920. [S.l.]: Taylor & Francis. pp. 310–. ISBN 978-0-415-25740-4 
  2. «Portrait de Suzanne Grinberg» (em French). Roger Viollet. Consultado em 31 de janeiro de 2019 
  3. Hause, Steven & Kenney, Anne. (1981). The Limits of Suffragist Behavior: Legalism and Militancy in France, 1876-1922. The American Historical Review, 86(4), 781-806.
  4. Camiscioli, Elisa (1999). «Intermarriage, Independent Nationality, and the Individual Rights of French Women: The Law of 10 August 1927.». French Politics, Culture and Society. 17: 52–74 
  5. «Grinberg, Suzanne». WorldCat. Consultado em 31 de janeiro de 2019 
  6. Kimble, Sara (2006). «Emancipation through Secularization: French Feminist Views of Muslim Women's Condition in Interwar Algeria». French Colonial History. 7: 109–128 – via JSTOR