Tarraco (governante)
Tarraco (em grego: Ταρραχ) foi, entre 513-515, um comandante dos hunos que aliaram-se ao general Vitaliano contra o imperador bizantino Anastácio I Dicoro (r. 491–518). Em 513, foi responsável pelo assassinato do general Cirilo.[1] Em 515, com a derrota de Vitaliano, foi traído por um de seus companheiros hunos chamado Turguno, entregue a Anastácio e queimado vido em Pantíquio.[2]
Tarraco | |
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Morte | 515 |
Nacionalidade | Império Bizantino |
Etnia | Huna |
Origens
editarApesar de tachado como huno, é possível que Tarraco tivesse origens mistas, tal como outros oficiais ativos na Diocese da Trácia. Se foi batizado, como é provável, seu nome pagão foi alterado para Taraco, um dos três mártires famosos da Capadócia. Como informa Maenchen-Helfen, Taraco e Probo tinham igrejas em Constantinopla antes do fim do século VI, o que reforma essa associação. Além disso, segundo A. Tietze, Tarraco não é um nome turcomano.[3]
Referências
- ↑ Martindale 1980, p. 1052.
- ↑ Martindale 1980, p. 1052-1053.
- ↑ Maenchen-Helfen 1973, p. 421.
Bibliografia
editar- Maenchen-Helfen, Otto J. (1973). The World of the Huns: Studies in Their History and Culture. Berkeley, Los Angeles e Londres: Imprensa da Universidade da Califórnia. ISBN 9780520015968
- Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1980). The prosopography of the later Roman Empire - Volume 2. A. D. 395 - 527. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia