Tempestade tropical Alex (2022)

ciclone tropical no Atlântico norte em 2022

Tempestade tropical Alex
imagem ilustrativa de artigo Tempestade tropical Alex (2022)
Ciclone Alex perto de Bermudas em 5 de junho
História meteorológica
Formação 5 de junho de 2022
Pós-tropical 6 de junho de 2022
Dissipação 7 de junho de 2022
Tempestade tropical
1-minuto sustentado (SSHWS/NWS)
Ventos mais fortes 70 mph (110 km/h)
Pressão mais baixa 984 mbar (hPa); 29.06 inHg
Efeitos gerais
Fatalidades 4 total
Danos (2022 USD)
Áreas afetadas Península de Iucatã, Cuba Ocidental, Flórida, Bahamas, Bermudas
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Parte da Temporada de furacões no Atlântico de 2022


A tempestade tropical Alex foi uma forte tempestade tropical que causou inundações repentinas no oeste de Cuba e no sul da Flórida enquanto se transformava na primeira tempestade nomeada da temporada de furacões no Atlântico de 2022 . Alex originou-se de uma ampla área de baixa pressão parcialmente relacionada aos remanescentes do furacão Agatha no Pacífico Oriental. O Centro Nacional de Furacões (NHC) iniciou alertas sobre o sistema como Potencial Ciclone Tropical Um (PTC1, em inglês) sobre o leste da Península de Yucatán em 2 de junho. O cisalhamento do vento e o ar seco mantiveram o sistema desorganizado até cruzar a Flórida dois dias depois. Finalmente, em 5 de junho, o sistema tornou-se suficientemente organizado e foi nomeado Alex enquanto localizado ao norte das Ilhas Ábaco. No início de 6 de junho, os ventos de Alex se fortaleceram brevemente para 110 km/h nas águas quentes do Oceano Atlântico. A tempestade trouxe chuva e ventos fortes para as Bermudas antes de se tornar um ciclone pós-tropical mais tarde naquele dia.

O precursor de Alex causou fortes chuvas no oeste de Cuba. Na Flórida, foram registrados 3.543 cortes de energia. Em Cuba, 4.480 pessoas foram deslocadas e o sistema causou a morte de pelo menos três pessoas.[1]

História meteorológica editar

 
Trajetória do Alex

Em 31 de maio, uma tempestade parcialmente relacionada aos remanescentes do furacão Agatha no Pacífico Oriental ressurgiu sobre a Península de Iucatán e se fundiu com uma área de baixa pressão bastante desorganizada que tinha se formado dois dias antes.[2][3] Ele produziu aguaceiros e trovoadas nos próximos dias enquanto se desenvolvia e foi designado como um potencial ciclone tropical um quando estava localizado a cerca de 120 km ao norte-noroeste de Cozumel, México, em 2 de junho.[4] Nessa época, imagens de satélite mostravam q o sistema permanecia desorganizado devido ao cisalhamento do vento sudoeste.[5]

No início do dia seguinte, o Hurricane Hunters estimou que o sistema estava produzindo ventos com força de tempestade tropical e relatou uma mudança nos ventos de baixo nível, mas não encontrou evidências conclusivas de uma circulação fechada.[6] Os dados do Escaterômetro no início de 4 de junho indicaram que o sistema tinha ventos alongados e ainda não tinha um centro bem definido. Pouco depois das 12:00 UTC, o sistema atingiu a costa oeste da Flórida entre Cape Coral e Naples. Já no Atlântico mais tarde em 4 de junho, a circulação do sistema ficou melhor definida.[7]

No Atlântico, rumou para nordeste, e no dia 10 de junho, já uma área de baixa pressão sem nome, seus remanescentes causaram ventos no noroeste da Europa, mas costas oeste da Irlanda, Irlanda do Norte, Escócia, Inglaterra e o sul e sudeste da Islândia. O vice-chefe de meteorologia do Met Office da Inglaterra, Chris Almond, disse: “embora não seja mais uma tempestade com nome, os remanescentes da ex-tempestade tropical Alex trarão alguns ventos fortes na metade norte do Reino Unido - especialmente para a Escócia e a Irlanda do Norte na sexta e no sábado". Ele também informou que os ventos devem atingir cerca de 45mph (~70km/h) em algumas partes do norte do Reino Unido, com a chance de algumas rajadas de 55mph (~85km/h) em algumas ilhas e nas áreas costeiras.[8][9]

Referências

  1. «Cuba – Deadly Flash Floods After 300mm of Rain – FloodList». floodlist.com. Consultado em 10 de junho de 2022 
  2. «NHC Graphical Outlook Archive». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  3. «NHC Graphical Outlook Archive». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  4. «Potential Tropical Cyclone ONE». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  5. «Potential Tropical Cyclone ONE». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  6. «Potential Tropical Cyclone ONE». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  7. «Potential Tropical Cyclone ONE». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de junho de 2022 
  8. «Mixed weather into the weekend». Met Office (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2022 
  9. «Ciclone muda de oceano, troca de nome e Agatha vira Alex». MetSul Meteorologia. 5 de junho de 2022. Consultado em 10 de junho de 2022 

Sumário editar

Ligações externas editar

 
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