Torres Gêmeas (Recife)

Edifícios Píer Maurício de Nassau e Píer Duarte Coelho

Edifícios de Píer Maurício de Nassau (na esquerda) e Pier Duarte Coelho (na direita) em julho de 2012

História
Nome(s) Alternativo(s)
Torres Gêmeas
Engenheiro
Moura Dubeux Engenharia
Período de construção
Abertura
2009 (15 anos)
Status
Finalizado
Uso
Arquitetura
Pisos
41
Administração
Contratante
Moura Dubeux Engenharia (d)
Localização
Localização
50020-320 Recife
 Brasil
Coordenadas
Mapa

Os edifícios Píer Maurício de Nassau e Píer Duarte Coelho, popularmente conhecidos como Torres Gêmeas, são dois grandes edifícios residenciais de luxo localizados na cidade do Recife, mais especificamente no Bairro de São José. Os prédios possuem cerca de 131-134 metros de altura, com 41 andares, fazendo das Torres Gêmeas um dos maiores Edifícios recifenses.[1]

Foram construídas inicialmente em 2005, sendo terminadas quatro anos depois, após serem alvos de uma ação do Ministério Público devido a altura dos prédios, que de acordo com a MPF, afetaria o entorno do bairro o qual possui inúmeras construções tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.[2] Apesar de tudo isso, os prédios conseguiram ser terminados.

Eventos editar

 Ver artigo principal: Caso Miguel Otávio Santana da Silva

Desde sua finalização em 2009, as Torres Gêmeas acabaram estando envolvidas em polêmicas. Em 2015, uma mala de dinheiro foi arremessada pela janela, após uma operação que visava Rômulo Maciel Filho, ex-presidente da Hemobrás, investigado por desvios na empresa.[3] Um caso mais conhecido envolvendo as Torres Gêmeas foi em 2020, quando ficaram nacionalmente conhecidas por terem sido o local onde que Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, acabou caindo em uma das torres por negligência de sua patroa, Sari Corte-Real.[4]

Referências

  1. RECIFE - PE | TOP 10 Maiores Edifícios em 2022, consultado em 16 de março de 2024 
  2. Pereira, Marcos Cesar Martins (27 de dezembro de 2021). «As Ruínas e as Torres: transitando entre os edifícios do Recife». Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP (29). ISSN 1981-3341. doi:10.4000/pontourbe.11422. Consultado em 16 de março de 2024 
  3. «Dinheiro é jogado das torres gêmeas durante abordagem da PF». www.diariodepernambuco.com.br. Consultado em 16 de março de 2024 
  4. Magri, Diogo (4 de junho de 2020). «Morte de criança negra negligenciada pela patroa branca de sua mãe choca o Brasil». El País Brasil (em espanhol). Consultado em 16 de março de 2024 
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