Tupamaros

grupo guerrilheiro marxista-leninista uruguaio

Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros (MLN-T), ou simplesmente Tupamaros, foi uma organização política que atuou como grupo guerrilheiro durante a ditadura civil-militar uruguaia e que se institucionalizou com a volta da democracia, integrando a Frente Ampla.[1] O grupo buscava agrupar as correntes políticas da esquerda uruguaia.[1]

Movimento de Liberação Nacional - Tupamaros
Bandeira dos Tupamaros
Datas das operações 1964-1985
Espectro político Esquerda
Status Integrado à Frente Ampla

Apesar de ter referência nas lideranças da revolução cubana, eles não seguiam a linha de guerrilha rural, mas atuavam nos espaços urbanos.[2] Sua atuação era chamada de “estilo Robin Hood”, pois consistiam em redistribuir a riqueza, tirando dos ricos e dando aos pobres, tal qual o pesonagem mítico britânico.[2] Para tanto, assaltaram cassinos e organizações ilegais ou semi-legais usadas para lavagem de dinheiro e corrupção pelos membros da Ditadura.[2]

O nome deriva da expressão pejorativa dos espanhóis, quando da dominação da Coroa Espanhola, para os defensores da independência e tem origem no indígena peruano Túpac Amaru II, que liderou o levante anticolonial de 1780.[1]

Em 2004 a Frente Ampla ganha a eleição para presidente do Uruguai e, em 2009, um dos dirigentes dos Tupamaros, o agricultor conhecido como Pepe Mujica, foi eleito presidente do Uruguai para o mandato 2010 e 2015.[1]

Ver também

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Referências

  1. a b c d Gavras, Douglas (15 de maio de 2025). «Quem foram os Tupamaros, grupo guerrilheiro do qual Mujica fez parte». Folha de S.Paulo. Consultado em 16 de maio de 2025 
  2. a b c Demasi, Carlos (1 de junho de 2016). «Los "tupamaros", la guerrilla "Robin Hood"». Atlante. Revue d'études romanes (em espanhol) (4): 9–28. ISSN 2426-394X. doi:10.4000/atlante.11272. Consultado em 16 de maio de 2025 
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