Unionismo peruano-boliviano

Unionismo peruano-boliviano é uma corrente inicialmente política e social e, posteriormente, econômica que surgiu no século XIX, que promove a integração do Peru e da Bolívia em uma relação mútua com a criação de um único país entre os dois Estados.[3]

Monumento aos aliados peruano-bolivianos caídos na Batalha de Tacna da Guerra do Pacífico, no Complexo Monumental Alto da Aliança. Esta guerra, juntamente com a Confederação Peru-Boliviana,[1] é um símbolo clássico dos unionistas.[2]

Os argumentos utilizados costumam ser principalmente a origem cultural compartilhada entre as duas repúblicas provenientes da época pré-hispânica andina e a ocupação espanhola e que a criação da Bolívia como Estado soberano se deve a interesses estrangeiros durante as guerras de independência hispano-americanas.[4][5] Durante a história, a tentativa mais significativa de união foi a criação da Confederação Peru-Boliviana (1836-1839) pelo general Andrés de Santa Cruz.[6]

Outras correntes políticas como o nacionalismo ameríndio andino,[7] o antichilenismo[8] e o etnocacerismo[9] incorporam a ideia de união com suas respectivas modificações ideológicas, inclusive uma seção moderada do irredentismo peruano apóia a ideia.[10] Os unionistas atualmente encontram-se principalmente no espectro político de centro-esquerda e esquerda populista, sendo os presidentes Ollanta Humala (Peru) e Evo Morales (Bolívia) as personificações do unionismo no século XXI.[1]

Referências