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Marc Ferrez foi o único profissional de fotografia que recebeu o título de "Photographo da Marinha Imperial", em 1880.

Ele trouxe diversas inovações tecnológicas, entre elas, introduziu no mercado as primeiras chapas secas dos irmãos Lumière, foi o primeiro a utilizar o flash de magnésio, que usou para fotografar as minas da região de Morro Velho em Minas Gerais, produziu as maiores chapas coloidais panorâmicas do mundo, com 40 cm por 120 cm, retratando paisagens brasileiras, em 1881.

Apesar de adotar mais a temática da paisagem, foi também um importante retratista, incluindo aí, fotos dos membros da família imperial brasileira, pois em 1886, realizou uma série de retratos da Princesa Isabel no Palácio das Laranjeiras.

Entre as suas publicações se encontra o Álbum da Avenida Central, onde retratou a impressionante construção da atual Avenida Rio Branco, na época chamada "Avenida Central" no Rio de Janeiro, entre 1903 e 1906.

Marc Ferrez estendeu seu interesse também ao cinema e abriu, em 1907, o cinema Pathé, na cidade do Rio de Janeiro.

Seu acervo, adquirido em 1998 pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do seu neto, o historiador Gilberto Ferrez, soma mais de 5.500 imagens, sendo quatro mil negativos originais de vidro. Desde então, o IMS passou a organizar um trabalho de recuperação e pesquisa, cuja mostra, "O Brasil de Marc Ferrez - Fotografias do Acervo do Instituto Moreira Salles", reúne grande parte de sua obra (350 imagens, entre fotografias e originais) e foi apresentada ao público do Rio de Janeiro e no Museu Carnavalet, em Paris (França), no ano de 2005.[1] Esta mostra também foi apresentada nas cidades de Poços de Caldas, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.

Referências

  1. O rigor de Marc Ferrez, História Viva, nº 40, páginas 12 e 13, fevereiro de 2007>