Usuário(a):Fernanda Coelho Mendes/O Legado da Arquitetura Romana
Usuário:Fernanda_Coelho_Mendes/O Legado da Arquitetura Romana
Arquitetura Romana
O Legado da Arquitetura Romana editar
Mesmo com o fim do Império Romano, a cultura deste povo perdurou e influenciou todo o mundo ocidental, desde a Idade Média até os dias de hoje. Na Europa dos séculos XI e XII, por exemplo, surgiu um movimento arquitetônico denominado “Românico”, por se inspirar na arquitetura da Roma Antiga. O movimento foi impulsionado principalmente por Carlos Magno, que utilizou a cultura greco-romana como modelo para as oficinas da sua corte. As principais características da arquitetura românica são as abóbodas, os pilares maciços que as sustentam e as paredes espessas com aberturas estreitas usadas como janelas. A designação “Românico” surgiu no século XIX e significava “semelhante ao romano”.[1]
A arquitetura renascentista também teve como principal fonte a cultura greco-romana. Os arquitetos deste movimento utilizaram e reinventaram elementos como as abóbodas e as cúpulas, sem deixar de seguir as ordens jônicas e coríntias. Leon Battista Alberti, por exemplo, projetou a igreja de Santo André, em Mântua, cuja entrada possui o formato do arco do triunfo romano.[2] Os arcos triunfais também serviram de inspiração para Donato Bramante na projeção de palácios. A principal característica era a tríade de aberturas adornadas com arcos de volta inteira, sendo dois deles dispostos a uma mesma altura, com o central maior. Além de Bramante, outros arquitetos renascentistas também projetaram palácios. Um dos modelos mais seguidos pelo movimento era a ordem das colunas variando de acordo com o andar, sendo o térreo geralmente construído de acordo com a ordem toscana, uma variante da arquitetura romana, como já foi explicado anteriormente.
Contudo, um caso emblemático da influência de Roma aconteceu em 1418, quando se tentava erigir a catedral Santa Maria del Fiore, em Florença, mas ninguém conseguia construir a cúpula. Abriu-se então um concurso de idéias para resolver o impasse, cujos ganhadores foram Lorenzo Ghiberti e Brunelleschi. Este último viajou até Roma, visitou o Panteão e se inspirou na sua cúpula em arco pleno para concluir a catedral florenciana.
Com a arquitetura neoclássica no fim do século XVIII, a cultura greco-romana foi novamente retomada, discutida e reinventada, e este ciclo dificilmente chegará ao fim. Roma serviu e serve ainda hoje de exemplo e fonte para arquitetos dos mais variados estilos e podemos ver sua influência em inúmeras construções atuais. Além disso, muitos monumentos erguidos na Roma Antiga até hoje permanecem de pé, como o Coliseu, o Panteão, a Ponte de Trajano, as arenas de Arles e de Nîmes, os aquedutos e as estradas, como a Via Ápia.
Referências
- ↑ «Territórios da História: A Arquitetura Românica». Consultado em Novembro de 2011 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ «A cultura humanista do Renascimento». Consultado em Novembro de 2011 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda)
Galeria de Imagens editar
<gallery> imagem:Colosseum in Rome, Italy - April 2007.jpg|Coliseu, em Roma imagem:Pantheon aussen.jpg|Panteão, em Roma Ficheiro:Ponte romana Chaves 01.jpg|Ponte de Trajano, em Chaves Ficheiro:Arlesarena.jpg| Arena de Arles Ficheiro:Nimes amphi.jpg| Arena de Nîmes