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Milk Run consiste num planeamento de entregas, mantido por uma empresa de transporte, onde para cada dia a empresa realiza uma recolha dos componentes de cada fornecedor em quantidades pré determinadas com o objectivo de os entregar no fabricante (Greene, 1997, p. 21.13).

Em algumas indústrias, como a indústria automóvel, a recolha dos componentes pelos fornecedores pode ser realizada pela própria empresa, visto desta forma poder efectuar uma melhor gestão da sua rota, da quantidade de componentes necessárias de cada fornecedor e da capacidade dos seus veículos de transporte (Moura et al., 2002, p. 3).

Fornecedor milk run

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O fornecedor milk run executa a recolha dos materiais pelos outros fornecedores de uma forma programada, em quantidades estipuladas, reduzindo os stocks e tornando os lead times mais previsíveis, mesmo para artigos com grande variação de procura, facilitando a tarefa da recepção do material. O processo de milk run decorre principalmente numa mesma área, entre fornecedores locais, no entanto o processo pode inclui fornecedores de outras áreas geográficas que mantenham um armazém local. Estes mesmos fornecedores, mais afastados geograficamente, poderão tirar partido do milk run recorrendo ao crossdocking ou a plataformas que permitem o transporte multimodal rodoviário. O ideal deste programa continua a ser no entanto, a proximidade geográfica entre fornecedores, de preferência 4 a 5, no sentido da gestão ser feita através de critérios estabelecidos pelo grupo. As rotas para o milk run poderão ser estabelecidas com recurso a serviços de mapas online, tendo porém em conta factores como condições meteorológicas e informações sobre o trânsito (Baudin, 2005, p. 131).

Objectivos do sistema

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Neste sistema, deverá ser maximizada a capacidade dos veículos utilizados para o transporte, no sentido da optimização das rotas e da redução dos custos de transporte da operação. Como o sistema é temporalmente programado, o transporte das peças para o fabricante deverá ser efectuado apenas quando for solicitado e forma a evitar receber uma quantidade superior à que foi definida para a captação dos materiais. O desafio deste sistema reside na agregação de valor na cadeia de abastecimento, reduzindo stocks, obtendo maior controlo sobre a gestão dos materiais que são solicitados, maior frequência de abastecimento, permitindo com isso ter um maio acompanhamento das flutuações da procura (Moura et al., 2002, p. 4).

Referências

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Ver também

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Bibliografia

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Ligações externas

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[Milk Run]

Categoria:Logística