As emissões otoacústicas (EOAs) são energias sonoras de fraca intensidade que são amplificadas pela contração das células ciliadas externas da cóclea, podendo ser captadas no canal auditivo[1]. Sendo prevista por Thomas Gold em 1948, sua existência foi comprovada experimentalmente em 1978 pelo professor de biofísica da audição da University College, em Londres, Dr. David T. Kemp[1] e, desde então, as EOAs tem demonstrado surgir por meio de diferentes atividades celulares e mecânicas na orelha interna.   Estudos apontam que as EOAs desaparecem após as células ciliadas externas serem danificadas; portanto, as EOAs é um teste para verificar a funcionalidade da orelha interna.

Referências

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  1. a b Vasconcelos, Rosângela Melo; Serra, Lucieny Silva Martins; Aragão, Vânia Maria de Farias (agosto de 2008). «Emissões otoacústicas evocadas transientes e por produto de distorção em escolares». Revista Brasileira de Otorrinolaringologia: 503–507. ISSN 0034-7299. doi:10.1590/S0034-72992008000400004. Consultado em 4 de maio de 2022