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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPsitacídeos
Ocorrência: 50–0 Ma

EocenoHoloceno


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Distribuição geográfica
Range of parrots, all species (red)
Range of parrots, all species (red)

Psittacidae editar

Psittacidae é uma família de aves pertencente à ordem Psitaciformes. Nela estão incluídos as araras, jandaias, periquitos, papagaios, maracanãs e apuins. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana [1].

Comportamento editar

Comunicação editar

O registro geológico mais antigo atribuído a uma ave do grupo data do período Cretácico. A diversidade de espécies no Hemisfério Sul sugere que o grupo seja originário do antigo continente Gondwana, mas esta ideia não é consensual na comunidade científica, tendo em conta que a maior abundância de fósseis de psitaciformes se encontra na Europa 04. Os esqueletos completos mais antigos que foram encontrados datam do Eocenio da Inglaterra e Alemanha. São animais gregários, que vivem em bandos. Desenvolveram habilidades especiais de comunicação, os principais meios são vocalizações e atitudes corporais expressando prazer, medo, raiva, fome ou fadiga. Muitas espécies têm a capacidade de imitar a voz humana. Ser capaz de falar envolve ter órgãos especializados para produzir o som, mas também um sistema neurológico central que foi desenvolvido porque você tem que controlar esses órgãos com grande precisão. Eles também devem saber ouvir e memorizar, comparar sua produção com o que ouvem. Nem todas as atitudes corporais têm o mesmo significado em todas as espécies, mas existem semelhanças para alguns comportamentos básicos. Entre eles, a necessidade de comunicação é inata. O piscar associado com as pupilas dilatadas como despenteando as penas do pescoço ou os grunhidos parecem ser um sinal de agressão. Eles são capazes de gritar e cantar em geral com um volume alto e isso atesta uma ampla categoria de emoção. Eles também devem saber ouvir e memorizar, comparar sua produção com o que ouvem. Parece que a maioria dos psitacídeos não imita sons em seu ambiente natural [2].

Cuidados com as penas editar

A maioria dos pássaros e não menos os Psitacídeos gastam horas ornando suas lindas e exuberantes plumagens e penas. Fazem isso por vários motivos: na parte dorsal das aves existe a glândula uropigial de onde as aves retiram um material oleoso para o asseio de suas penas, este óleo faz com que as penas se tornam impermeáveis, o que é uma coisa boa já que os psitacídeos vivem expostos aos agentes das intempéries climáticas. Longos períodos são dispensados à “arrumação” das penas, também está intimamente ligado à corte, a apresentação de penas mais bonitas, vistosas e brilhantes pode acarretar maior chance de se obter uma parceira. A capacidade visual e de distinção das plumagens fazem parte da vida dos psitacídeos. Dispender horas com os cuidados às penas também significa ter em ordem um sistema vital para vida, já que estes dependem das penas para o voo. O voo está ligado à capacidade de sobrevivência das aves, locomoção para obtenção de alimentos e fuga de predadores [3].

Alimentação editar

A superfície exterior do bico é coberta por uma bainha de esporões córnea queratinizada, o chamado rhanphotheca. Os bicos dos psitacídeos são fortes e resistentes, capazes de quebrar desde as sementes mais tenras às sementes mais rígidas, quebrando-as com muita facilidade. Além disso, praticamente todas as espécies usam o bico como uma terceira perna quando precisam se mover em árvores sem a oportunidade de voar. Eles também usam suas patas para arranhar, para manter suas penas ou limpar o bico, o que implica grande destreza. Usam a “bicada” como meio de comunicação, por exemplo, os juvenis podem bicar para sinalizar falta de atenção[4]. O bico serve não apenas como quebra-nozes, mas também ainda serve para limpar-se, alisar penas e cortar as garras. Os psitacídeos possuem dietas frugívora e granívora. Como às vezes algumas sementes são tóxicas e as aves são sensíveis aos venenos algumas desenvolveram o mecanismo de geofágia, comem argila de barrancos, os minerais contidos na argila neutralizam as toxinas contidas em seu intestino, desta forma evitando a intoxicação [3].

Cognição editar

Psitaciformes, são considerados entre os mais inteligentes dos pássaros. A razão entre a massa do corpo e da massa cerebral é comparável à espécies de grandes macacos, mas o seu córtex cerebral é relativamente pequeno. Estudos sugerem que alguns papagaios podem reconhecer formas, cores, materiais e associá-los. Pode-se conversar com um papagaio por meio de um treinamento chamado modelo rival, envolvendo duas pessoas, incluindo o treinador.

Reprodução editar

Psitacídeos são monogâmicos. Eles consideram como território apenas a localização de seu próprio ninho . Constroem seus ninhos em buracos de árvores, em precipícios. As fêmeas botam ovos brancos, existe o cuidado parental por parte do macho, alimentando o filhote. Os jovens são nidícolas, que nascem indefesos, implume (sem plumas) e de olhos fechados, incapazes de se locomoverem ou de se alimentarem sozinhos, necessitando permanecer no ninho por um longo período. A fêmea permanece no ninho uma ou duas semanas até que as penas permitam aos filhotes não sofrerem com o frio. Os filhotes se apertam um contra o outro, como se para se proteger do frio. Em cativeiro, eles se contentam com caixas de nidificação [3].

Conservação da espécie editar

A ordem Psittaciformes e, principalmente, a família Psittacidae estão entre as aves mais conhecidas pelas pessoas, pois essas aves exibem penas coloridas e a capacidade de reproduzir a fala humana. O fascínio humano por essas aves provoca a manutenção de cativeiros em muitas culturas, que vão desde os antigos gregos e romanos até tribos nativas do Caribe[1]. Os papagaios também foram valorizados historicamente como objetos de comércio, sendo estabelecidos como espécies exóticas em muitos lugares. Infelizmente o nosso fascínio por essas aves é que tem sido o grande problema de conservação destas espécies [1].

Os Psittaciformes estão entre as aves mais ameaçadas de extinção em todo o mundo [5] [6] [7] [8]. Segundo a International Union of Conservation of Nature (IUCN), das 350 espécies da ordem Psittaciformes, 130 espécies correm o risco de extinção [9].

Os Psittacidae estão distribuídos entre as latitudes N35° e S56°, em 124 países, nas regiões tropicais e subtropicais [8]. O risco de extinção de espécies dessa família é maior na região neotropical, pois 46 das 145 espécies estão em risco de serem extintas [10]. Para a Parrot Action Plan e BirdLife International, aproximadamente 29% de espécies de Psittacidae estão em extinção [9]. Essa proporção é maior do que os outros grandes grupos de aves que sofrem risco de extinção [1].

Arara-azul-grande

Anodorhynchus hyacinthinus

É a maior ave da família Psittacidae, chegando a 1 metro da ponta da cauda até o bico. Pesam em média 1,3 kg[11] Distribuição: Pantanal Boliviano, Paraguaio e Brasileiro, nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, bem como no norte do Brasil, nos estados do Amazonas e Pará e na região de “Gerais” que incluem territórios do Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins e Goiás.[11] Arara-azul é uma espécie ameaçada de extinção no Brasil (MMA, 2003), Listada no Apêndice 1 do CITES (Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) e vulnerável de acordo com a IUCN (União Mundial para a Conservação da Natureza).[11]
Arara-azul-de-lear

Anodorhynchus leari

Semelhante à arara-azul-grande, porém de menor porte, com tons diferentes de azul na barriga e asas.[11] Encontrada no norte da Bahia, especialmente na Reserva Ecológica do Raso da Catarina e na Reserva Biológica de Canudos[11] Considerada como espécie “Em Perigo” de acordo com os critérios do CITES e pela IUCN encontra-se classificada como ameaçada (EN)[11]
Arara-azul-pequena

Anodorhynchus glaucus

Possui coloração azul, muito semelhante a arara-azul-de-lear, E também possui o anel em volta do olho e a barbela (pele em torno da base da mandíbula) de cor amarela. A diferença está no tom de azul e amarelo e no seu comprimento.[11] Leste do Paraguai, Sul do Brasil, oeste do Uruguai e Norte da Argentina.[11] Considerada extinta, pois não foi localizado nenhum indivíduo na natureza e nem em cativeiro (CITES I). E os exemplares taxidermizados (empalhamento científico) conhecidos pertencem a coleções de museus no exterior.[11]
Ararinha azul

Cyanopsitta spixiig

inteiramente azul, sendo que na cabeça o tom é um pouco mais pálido e nas asas o tom é mais escuro.[11] Curaçá, cidade ao norte da Bahia.[11] Considerada EXTINTA na natureza (CITES I). O último exemplar desapareceu em 2000, restando pouco mais de 60 indivíduos criados em cativeiro, sendo a maioria fora do Brasil.[11]
Anacã

Deroptyus accipitrinus

Mede entre 35 e 41 centímetros de comprimento. A fêmea é um pouco maior do que o macho. Inconfundível pela sua vistosa coloração, destacando-se a plumagem do pescoço, peito e ventre de cor vermelha com borda azul. Pela sua silhueta, em que se realça o topete, pode ser confundido com um gavião.[12] No Brasil é restrita à Bacia Amazônica, norte do Mato-grosso e leste do Maranhão.[13] Encontra-se na lista vermelha da IUCN, classificado como preocupação mínima.[14]

As causas para o declínio de animais na natureza são, principalmente:

  • Perda do habitat natural

A perda, fragmentação ou degradação do habitat natural é um dos grandes problemas para a conservação destes animais. A maioria está confinado à pequenas áreas de seu habitat original, o que as tornam suscetíveis a outras ameaças como tempestades, doenças, seca e alvo de traficantes [3].

  • Venda de animais

O comércio de Psitacídeos, junto com a perda do habitat natural, é outro grande problema na conservação destes animais. Os dados coletados pelos países signatários da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES) e, analisados ​​pela Unidade de Monitoramento do Comércio de Animais Silvestres da IUCN revelam a escala e a amplitude do comércio de psitacídeos. Entre 1980 e 1992, 247 espécies de papagaios foram registradas no comércio internacional, com 156 delas sendo comercializadas em volumes de mais de 1.000 aves anualmente. Algumas foram negociadas em grandes quantidades. Por exemplo, nesse período de 12 anos, 278.000 Poicephalus senegalus , 657.000 Agapornis fischer, mais de 200.000 Psittacula krameri, 158.000 Psittacara mitrata, 406.000 Amazona aestiva e 108.000 Cacatua alba passou legalmente através das fronteiras internacionais. Outras espécies foram comercializadas ilegalmente e, portanto, não há relatos nas estatísticas oficiais. Além disso deve ser acrescentado o número de aves presas e comercializadas a nível nacional. Em alguns países, esse número será maior do que os números exportados que ocorre legal e ilegalmente. Muitos governos reconheceram a ameaça representada aos psitacídeos através do comércio e tomaram medidas em nível internacional para promover a proteção e a exploração sustentável dessas aves. A Austrália e Brasil proibiram a captura ilegal de psitacídeos (e outros animais silvestres), enquanto outros (como Argentina e Guiana) introduziram sistemas de cotas para alcançar níveis compatíveis com a sobrevivência a longo prazo das populações selvagens. No entanto, o comércio ilegal ainda existe. Por exemplo, embora o Brasil tenha cessado a exportação de aves; as capturadas ilegalmente no Brasil são exportadas via Argentina. Um exemplo é a espécie Brotogeris versicolurus considerada quase extinta na Argentina e de 1985 a 1990, 16.522 indivíduos foram exportados de lá, sugerindo fortemente a captura ilegal no Brasil e sendo levados ilegalmente até a fronteira com a Argentina [3].

Mas existem outros fatores: caça para alimentação e extração das penas, competição por alimentação e ninho com espécies exóticas, predação por espécies exóticas, doenças e parasitismo e destruição do ambiente natural causado por furacões[10].

A conservação desses animais são agravados pelos fatores reprodutivos dos Psitacídeos, que é geralmente caracterizada por baixas taxas de reprodução, uma ninhada por ano (com raras exceções), baixo número de filhotes, idade tardia da primeira reprodução, grandes proporções de adultos não-germinadores e requisitos de nidificação [10].

Tráfico no Brasil editar

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as aves são os animais mais traficados no Brasil e correspondem a 80% das espécies contrabandeadas. Em primeiro lugar estão os Passeriformes (representando 90% das espécies apreendidas) e seguido pelos Psitacídeos (representam 6% das aves apreendidas) [15] [16]. Segundo o Ibama, a principal rota de tráfico dos animais silvestres no Brasil começa na Região Nordeste (Maranhão, Bahia, Ceará e Piauí) e Mato Grosso, onde ocorre a captura das espécies no ambiente natural e, que são levadas até os grandes centros, onde concentram o mercado consumidor (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) [17].

De acordo com a Organização Não Governamental (ONG) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), os animais são exportados principalmente para os países da Europa, Ásia e América do Norte. Mas parte dessas espécies são comercializadas dentro do Brasil, seja para criação ilegal, consumo ou exploração da pele ou das penas.

Dependendo da espécie da ave o valor comercializado no mercado negro pode variar de R$ 10 (pago aos caçadores) à US$ 30 mil (valor pelo qual o animal acaba revendido, muitas vezes no exterior). Outro destaque do comércio clandestino de animais silvestres é a Arara-Azul-de-lear (Anodorhynchus leari) que pode chega a valer US$150 mil no mercado internacional [16].

O contrabando ocorre, principalmente, por causa da pobreza no país. As pequenas populações ribeirinhas, nas épocas de estiagem, recorrem a outras fontes de renda, como a venda de espécies disponíveis em sua região [17][16].

O caso da Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) editar

 
Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)

A Ararinha-azul ou Spix’s Macaw (Cyanopsitta spixii) é a única espécie do gênero Cyanopsitta foi descoberta em abril de 1819, em Juazeiro (BA), pelo naturalista alemão Johann Baptist Ritter von Spix (1781-1826), durante suas expedições pelo Brasil. A ave foi descrita somente em 1832 pelo seu assistente, o herpetólogo alemão Johann Georg Wagler (1800-1832), que homenageou o naturalista batizando a espécie com o nome latim Cyanopsitta spixii. A espécie é considerada extinta desde 2000, mas em novo estudo feito pelo BirdLife International [18] , a Ararinha-azul foi declarada oficialmente extinta da natureza. No entanto, ainda existem alguns indivíduos em cativeiro (ex situ), aproximadamente 100 indivíduos [19][20]. O Projeto Ararinha na Natureza, que trabalha na implementação das ações do Plano de Ação Nacional para a Conservação da espécie trabalha para que ararinha volte a habitar a Caatinga de Curaçá, na Bahia[19].

A saga de reintroduzir a Ararinha-azul na natureza e reprodução em cativeiro foi retratada no documentário O Sobrevivente Solitário (1999), do jornalista Francisco Pontual, ou já vibrou com as aventuras de Blu, protagonista da animação Rio (2011), sob direção de Carlos Saldanha[19].

Projeto Ararinha na Natureza editar

·       O Projeto Ararinha na Natureza foi iniciado em 2012 com o objetivo de implementar o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul (2012). O projeto atua na pesquisa de conservação da espécie e na educação ambiental dos moradores locais, além de lutar pela criação de unidades de conservação para proteger a população a ser reintroduzida. A reintrodução foi planejada para 2022, mas não é a primeira a ser tentada com a ararinha-azul. Em 1995 foi realizada a soltura de uma fêmea, para que ela fizesse par com o último macho selvagem da espécie. No entanto, após dois meses da soltura da fêmea, o casal se encontrou e passaram a voar juntos até que, no mês seguinte, a fêmea, apesar da intensa procura, desapareceu e nunca mais foi localizada. Atualmente, graças aos esforços para conservação da espécie em cativeiro, é possível tentar a reintrodução. Mas não sem antes garantir a proteção dos indivíduos reintroduzidos. Existem apenas dois criadouros responsáveis pela reprodução da espécie: Association for the Conservation of Threatened Species e a Fazenda Cachoeira. O terceiro criadouro, Al Wabra Wildlife Preservation, no Catar, enviou recentemente as ararinhas para a Alemanha.  Em Cingapura existe um zoológico, Jurong Bird Park, que expõe as aves com fins educacionais e captação de recurso. Dentre os principais desafios da reintrodução, estão: a pequena população de ararinhas em cativeiro com uma baixa variabilidade genética, alguns pares não reprodutores, baixas taxas de fertilidade, baixo desenvolvimento dos embriões, problemas de eclosão dos ovos e deformidades nos filhotes [19].

Referências editar

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  2. Wright, Schirtzinger, Matsumoto, Eberhard, Graves, Sanchez, Capelli, Müller, Scharpegge, Chambers, Fleischer, Timothy F., Erin E., Tania, Jessica R., Gary R., Juan J., Sara, Heinrich, Julia, Geoffrey K., and Robert C. (2008). «A Multilocus Molecular Phylogeny of the Parrots (Psittaciformes): Support for a Gondwanan Origin during the Cretaceous» (PDF). Mol Biol Evol. Consultado em 3 de set de 2018 
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