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Matéria que me menciona no The Atlantic (escrito pela Anne Applebaum, vencedora do prêmio Pulitzer)

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Mas uma vez que humanos reais tenham identidades comprováveis, uma vez que governos ou ativistas online tenham criado os grupos e estabelecido as regras, quantas pessoas realmente vão querer participar de discussões cívicas online dignas? Mesmo em Taiwan, onde Tang incentiva o que ela chama de “setor social” a se envolver no governo, não é fácil. Ttcat, um “hacktivista” taiwanês cujo trabalho envolve combater campanhas de desinformação e que colaborou extensivamente com Tang, nos disse que teme que o número de pessoas usando o Polis permaneça muito baixo. A maioria das pessoas ainda tem suas discussões políticas no Facebook. Tiago C. Peixoto, um cientista político baseado em Moçambique que promove a democracia participativa online em todo o mundo, pensa que as questões terão de ser de maior importância para que as pessoas participem nos fóruns. Peixoto desenvolveu projetos que podem, por exemplo, permitir que os cidadãos ajudem a montar o orçamento da cidade. Mas isso exigiria que os políticos cedessem o poder real, o que não é algo que muitos políticos gostam de fazer. Mesmo além disso, algum ceticismo sobre a atração dos fóruns certamente se justifica: não somos todos viciados na raiva e nas guerras culturais disponíveis nas mídias sociais? Não usamos a mídia social para atuar, ou para sinalizar virtude, ou para expressar identidade – e não gostamos disso?


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Blog da Transparency and Accountability Initiative

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Sabemos que a pandemia tem sido uma cobertura para crescentes restrições e vigilância da sociedade civil. No entanto, ainda é chocante ler até que ponto os governos de todo o mundo estão usando spyware, cortesia do relatório investigativo coletivo do Projeto Pegasus. Ativistas, jornalistas, defensores legais estão em risco. Espere uma indústria em crescimento na verificação de telefone forense.

Enquanto isso, Cuba é a última a recorrer à cartilha autoritária, fechando a internet em meio a protestos contra o governo.

Em uma nota mais esperançosa, uma start-up, a Remesh, construiu uma pesquisa assistida por IA que pode envolver mais de 1.000 pessoas em conversas em tempo real sobre as mudanças que desejam ver. Foi usado com sucesso na Líbia para perguntar as prioridades das pessoas na reconstrução do país. Potencial de adaptação para o orçamento participativo?

Permanecendo na interseção entre participação e tecnologia, Tiago Peixoto oferece uma estrutura provisória para colocar confiança no governo, enquanto Benjamin Bradlow se baseia nas experiências de São Paulo para destacar como a “inclusão” do estado local na sociedade civil afeta a eficácia da distribuição de bens públicos. bens.

Dadas as recentes tentativas de politizar o órgão eleitoral da Nigéria, Samuel Itodo escreve sobre a necessidade de despolitizar os órgãos de gestão eleitoral. Nos EUA, a controvérsia gira quando a Toyota está listada entre as empresas que fazem grandes doações a legisladores com registros de políticas que alguns criticam como antidemocrática. Open Government Partnership (OGP) e The Good Lobby oferecem caminhos para melhorar a governança e a responsabilidade na ética da relação entre corporações e funcionários públicos.

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Em detalhe, "o projeto vai apoiar o desenvolvimento do ecossistema empresarial digital de Moçambique a fim de tirar partido das oportunidades de negócio que os esforços de digitalização irão criar", referiu Tiago Peixoto, especialista sénior do setor público e líder do projeto.

Paralelamente vão ser promovidas "as pequenas e médias empresas digitais locais assim como 'startups' que têm potencial de estimular a criação de empregos", acrescentou Eva Miranda, especialista do setor privado e co-líder do projeto.


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Estadão

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No dia 6 de janeiro o mundo assistiu atônito a uma turba invadir o Congresso dos Estados Unidos para impedir a cerimônia que confirmaria o democrata Joe Biden como presidente eleito do país. O vandalismo estimulado pelo então presidente Donald Trump, deixou o planeta estupefato: pela primeira vez o ato de passagem de poder democrático mais estável do mundo foi ameaçado. A democracia representativa está sob ameaça por conta de ondas fascistas e populistas alimentadas por novidades como fake news disparadas em massa por novas tecnologias e velhas fórmulas como o “nós contra eles” do nacionalismo xenófobo. Mas, como sempre, a dualidade rege o mundo. Ao mesmo tempo que a democracia corre riscos nunca vistos, uma onda deliberativa vem tomando forma como meio de dar voz à população nos processos de decisão de governos. São diversos métodos, mas em geral, membros de uma comunidade são escolhidos, fazem encontros com especialistas, debatem um problema e apresentam soluções para a comunidade. Parece pontual e específico, mas essas articulações aparecem cada vez mais no mundo e impactam a rotina de milhões de pessoas. Dois novos artigos acadêmicos e um livro recém lançado abordam o poder dos minipúblicos e da deliberação cidadã, sob diferentes óticas. Modo de reduzir polarização No artigo “O sorteio na democracia: uma alternativa viável”, publicado pelo diplomata Bruno Neves e o cientista político Tiago Peixoto nos sites Insight Inteligência e Outras Palavras, a criação do primeiro Conselho de Cidadãos permanente da Bélgica serve como ponto de partida para a discussão da recente onda deliberativa, e sobretudo, do uso dos sorteios na política.

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Folha SP

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A escolha aleatória e estratificada procura criar um microcosmo da população e simular o que ela pensaria se tivesse tempo para aprender sobre um tema, para ouvir vários pontos de vista sobre ele e para discuti-lo de forma civilizada, diz o cientista político Tiago Peixoto, especializado em políticas participativas e membro do conselho consultivo do recém-criado World Citizens' Assembly.

Para o cientista político Tiago Peixoto, que trabalha em inovação democrática há duas décadas, é normal que haja demora na implementação de propostas que dependem do Legislativo, mas os atritos podem indicar uma falha básica na experiência francesa: a gestão de expectativas.

“Esse é um ponto tão elementar em projetos de participação popular quanto as fundações em engenharia civil. Se os resultados ficam aquém das expectativas, há insatisfação e desconfiança. O remédio que vem para resolver males da democracia acaba repetindo os mesmos erros”, afirma Peixoto, que foi professor da Academia GovLab, na Universidade de Nova York (EUA).

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Através da Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial, lidera operações políticas de auxílio e investimento a projetos governamentais de nações subdesenvolvidas, desenvolvendo soluções digitais para a implementação de melhores políticas e serviços públicos, assim como promover o acesso populacional ao documento nacional de identificação e a direitos civis.[6][7][8][9]


Tiago Carneiro Peixoto (Araguari, 20 de fevereiro é um cientista político, Especialista Sénior de Governação no Grupo do Banco Mundial. Pela instituição, é líder da Equipe de Avaliação de Engajamento Digital (DEET), coordenando atividades de avaliação e pesquisa que aplicam metodologias de ponta para examinar os efeitos da tecnologia na participação, transparência, responsabilidade e capacidade de respostas governamentais.[10], e também, através da Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco, lidera operações políticas de auxílio e investimento a projetos governamentais de nações subdesenvolvidas, desenvolvendo soluções digitais para a implementação de melhores políticas e serviços públicos, assim como promover o acesso populacional ao documento nacional de identificação e a direitos civis.[6][7][8][9]

  1. «How to put out Democracy's Dumpster Fire» (em inglês). The Atlantic. 11 de março de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  2. «Yes, big brother is watching» (em inglês). Transparency Accountability Initiative. 20 de julho de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  3. «Banco Mundial doa 129 ME para projeto de governação e economia digital». Lusa. 27 de outubro de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  4. «Invasão do Capitólio e onda deliberativa convivem em um mundo marcado pela dualidade de desejo por democracia e sombra do fascismo». O Estadão. 3 de fevereiro de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  5. «Sorteio vira remédio para males da democracia eleitoral na Bélgica». Folha de São Paulo. 1 de janeiro de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  6. a b «Banco Mundial doa USD 150 milhões para governação e economia digital em Moçambique». O País (Moçambique). 27 de outubro de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  7. a b «Digital Governance and Identification Management System Project- PRODIGY» (PDF) (em inglês). World Bank. 4 de setembro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  8. a b «Investing in Human Capital DPO» (PDF) (em inglês). World Bank. 9 de julho de 2019. Consultado em 11 de março de 2022 
  9. a b «World Bank Supports Mozambique's Efforts towards Access to Identification and Digital Transformation» (em inglês). World Bank. 22 de outubro de 2021. Consultado em 11 de março de 2022 
  10. «GOVLAB Academy: Tiago C. Peixoto» (em inglês). GOVLAB Academy. Consultado em 11 de março de 2022