Usuário(a):Matheus Lopes Teixeira/Testes

Constantino assumiu o império como um tetrarca em 306. Ele conduziu muitas guerras contra os outros tetrarcas. Em primeiro lugar, ele derrotou Maxêncio em 312. Em 313, ele emitiu o Edito de Milão, que concedia liberdade para os cristãos professarem sua religião. Constantino foi convertido ao cristianismo, reforçando a fé cristã. Ele começou a cristianização do Império e da Europa - um processo concluído pela Igreja Católica durante a Idade Média.

Após a divisão do Império Romano por Diocleciano, o Império passou a ter dois imperadores, consagrando o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente, posteriormente foi estabelicido a tetrarquia, onde o Império era governado por quatro pessoas. Era neste contexto que Constatino estava inserido, em 306 foi proclamado Augusto pelas tropas do exército e passou a dividir o poder do Império com outros governantes, como Lícinio. Isso levou o Império a passar por uma série de conflitos, chamados de Guerras Civis da Tetrarquia, na qual Constatino saiu vitorioso como o último imperador do Império Romano unificado.[1][2]

Constantino foi uma importante figura para a disseminação do cristianismo no Império Romano. Por volta do século IV, o cristianismo já tinha se estruturado e era bastante popular dentro do Império, de forma que fosse estratégico a aceitação dessa religião pelos líderes. Desse modo, no ano de 311, Constatino, Lícinio e Galério assinam o Édito de Tolerância de Galério, que punha um fim a perseguição diocleciana na região oriental do império. No mesmo ano, Galério adoece e morre, tornando Constatino e Lícinio, respectivamente, Imperador do Ocidente e Imperador do Oriente. No ano de 313, os dois imperadores juntos, na cidade de Mediolano, redigem o Édito de Milão, que não só encerrava a perseguição cristã em toda a extensão do território, como garantia neutralidade e legibilidade em relação ao culto. É válido ressaltar que esse édito não tornou o cristianismo a religião oficial do império, mas garantiu seus direitos e foi fundamental para o Édito de Tessalônica no ano de 380 pelo imperador Teodósio que, esse sim, transformaria o cristianismo a religião oficial do império.[3][4]

Constantino se converteu ao cristianismo e no final de sua vida foi batizado, se tornando o primeiro imperador cristão do Império Romano, uma tradição que posteriormente será seguida por quase todos os imperadores. Graças a ele, o cristianismo terá a oportunidade de crescer dentro do estado, um processo que irá levar a toda a cristianização do império e da europa.[5]

  1. CARLAN, Cláudio Umpierre (2021). Constantino e as transformações do Império Romano no século IV (PDF). [S.l.: s.n.] 
  2. EUSÉBIO (2002). História Eclesiástica. São Paulo: Novo Século 
  3. Funari, Pedro Paulo (2002). Grécia e Roma. São Paulo: Contexto. p. 131. OCLC 50834822 
  4. BLAINEY, Geoffrey (2012). A Short History of Christianity. [S.l.: s.n.] 
  5. CHEVITARESE, André Leonardo (2006). Repensando o Império Romano: perspectiva socioeconômica, política e cultural. [S.l.: s.n.] pp. 161–173