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Elza Rocha Pinto é psicóloga, tendo se formado na PUCRJ em 1966. Em 1973 obteve o título de "Especialização em Psicologia Clínica", com a conclusão dos créditos referentes ao Mestrado em Psicologia, realizado na PUCRJ. A partir de então, deu início à sua prática clínica em consultório particular, atendendo crianças e adolescentes, através de uma abordagem psicanalítica. A partir de 1975 dedicou-se paralelamente ao magistério superior, lecionando várias disciplinas na área clínica. Trabalhou como professora assistente na Universidade Santa Úrsula, em paralelo ao consultório. Lecionou também em outras graduações de Psicologia, tais como na Universidade Estácio de Sá, e no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação. Em 1995, defendeu na UFRJ sua dissertação de Mestrado "A Ética Perversa de 'Álbum de Família': um estudo psicanalítica da peça de Nelson Rodrigues". Em 1997 passou em 1o. lugar no concurso para professora assistente no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde tem lecionado várias disciplinas voltadas para o atendimento clínico, como Técnicas de Avaliação da Criança, e Técnicas Expressivas e Projetivas na graduação de Psicologia. A preocupação com o aumento do uso de drogas junto à população infanto-juvenil fez com que ela abrisse uma cadeira eletiva "Prevenção do Abuso de Drogas". Foi a partir desta disciplina que nasceu sua tese de Doutrado, defendida em 2007 no no Instituto Fernandes Figueira: "Alcoolismo Feminino - conhecer para prevenir".

Atualmente ela vem se dedicando a dois projetos de extensão. Um deles é realizado em Nova Friburgo, onde seus alunos procuram atender prioritariamente crianças e adolescentes que passaram pela tragédia causada pelas chuvas em janeiro de 2011. O outro projeto de extensão tem como foco principal a prevenção primária do abuso de drogas, e está sendo realizado na Escola Municipal Mário Cláudio (Tijuca). Antes de se dedicar integralmente à Psiclogia, Elza Rocha Pinto teve oportunidade de trabalhar em teatro. Chegou a participar de algumas peças tais como "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, dirigida por Carlos Vereza; "A Incelença", de Luiz Marinho, dirigida por Luiz Mendonça; "Senhor Puntilla e seu criado Matti", de Brech, dirigida por Flávio Rangel e "Berço do Herói", de Dias Gomes, dirigida por Antonio Abujamra. Como esta peça foi proibida pela censura na noite de estréia, ela chegou a participar de "O Pagador de Promessas", também de Dias Gomes. Em cinema, trabalhou como figurante no filme "Xica da Silva", dirigido por Cacá Diegues.

Todos estes trabalhos se originaram a partir de seu relacionamento com o ator José Wilker, que ela conheceu em 1966, e com quem veio a se casar posteriormente. A convivência com ele, que se estendeu por 13 anos, permitiu que Elza Rocha Pinto viesse a absorver várias influências que depois usaria em sua prática enquanto psicóloga. As improvisações, as dramatizações, as expressões de sentimentos e afetos trabalhados em laboratório para o aprofundamento de personagens serviram como base para recursos psicodramáticos utilizados principalmente nos projetos de extensão.