Usuário(a):SiqueiradeMelo/TestesMArquE (UFSC)

O Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MarquE) é um órgão suplementar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).[1] Localizado na cidade de Florianópolis, o MarquE abriga uma importante coleção arqueológica, etnológica e da cultura popular.[1]

História

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O MarquE foi criado por meio da Resolução nº 089, de 30 de dezembro de 1965, durante o governo militar e tem origem no Instituto de Antropologia. Até o ano de 1968, o Instituto de Antropologia funcionava junto ao Curso de História da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da UFSC. Em 29 de maio de 1968, foi inaugurada a sede do Instituto de Antropologia[2]. Essa espaço era uma edificação, uma estrabaria, que foi reformada, adaptada e que integrava o complexo da antiga Fazenda “Assis Brasil”, que foi transformado no atual Campus Universitário da UFSC. Em decorrência da reforma universitária iniciada em 1968, o Instituto de Antropologia passou a ser nomeado “Museu de Antropologia” em 1970.[3]

No ano de 1978, o Museu de Antropologia passou a ser nomeado Museu Universitário. A partir desse momento, o Museu foi concebido como uma instituição que tinha como finalidade a guarda e exposição de acervo, sem realizar as atividades de pesquisa e de ensino. Essa configuração durou até meados da década de 1980, quando o projeto “O povoamento pré-histórico da Ilha de Santa Catarina”, que foi coordenado pela arqueóloga Teresa Domitila Fossari, começou a promover, novamente, a pesquisa no museu. No mês maio de 1993, o Museu Universitário passou a se chamar Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral. Era uma homenagem ao seu idealizador, fundador e primeiro Diretor.[3] A partir de 2011, começou a ser usada a denominação “Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral", indicando o perfil do museu.[3]

Acervo

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O museu tem a maior coleção de arqueologia e etnologia indígena do Sul do Brasil[4]. Além disso, é guardião da coleção Profª Elizabeth Pavan Cascaes, composta por mais de 2.700 peças e preserva o acervo de Franklin Cascaes. O acervo abriga desenhos, manuscritos e esculturas que falam do cotidiano, a religiosidade, lendas, mitos folclóricos e tradições dos primeiros colonizadores da Ilha de Santa Catarina. Além disso, o Museu contém acervos líticos, cestarias, cerâmicas, vidros, papéis, ósseos, madeiras, fibras vegetais, ferros, materiais fotográficos, tecido e plumária.[5]

Referências

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  1. a b Zandoná, Thiago. «Diretora do Museu da UFSC fala sobre paralisação devido à falta de recursos e segurança ao acervo e as pessoas» 
  2. SeTIC-UFSC. «Centro de Filosofia e Ciências Humanas». Consultado em 3 de julho de 2024 
  3. a b c SeTIC-UFSC (20 de maio de 2019). «Oswaldo Rodrigues Cabral, Sílvio Coelho dos Santos e Walter Piazza, pioneiros do Museu da UFSC». Notícias da UFSC. Consultado em 3 de julho de 2024 
  4. «Por problemas na infraestrutura, Museu de Arqueologia da UFSC suspende atendimento ao público». G1. 10 de setembro de 2018. Consultado em 3 de julho de 2024 
  5. «Museu de Arqueologia e Etnologia | Florianópolis». guiafloripa.com.br. Consultado em 3 de julho de 2024