Florianópolis

capital do estado brasileiro de Santa Catarina

Florianópolis é um município brasileiro, capital do estado de Santa Catarina, Região Sul do país. O município é composto pela ilha principal, a ilha de Santa Catarina, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes. A cidade tem uma população de 574 200 habitantes, de acordo com prévia do censo demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo município mais populoso do estado (após Joinville) e o 48º do Brasil. A região metropolitana tem uma população estimada de 1 209 818 habitantes, a 21ª maior do país. A cidade é conhecida por ter uma elevada qualidade de vida, sendo a capital brasileira com maior pontuação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo PNUD, das Nações Unidas.[8]

Florianópolis
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Florianópolis
Bandeira
Brasão de armas de Florianópolis
Brasão de armas
Hino
Gentílico florianopolitano, manezinho
Localização
Localização de Florianópolis em Santa Catarina
Localização de Florianópolis em Santa Catarina
Localização de Florianópolis em Santa Catarina
Florianópolis está localizado em: Brasil
Florianópolis
Localização de Florianópolis no Brasil
Mapa
Mapa de Florianópolis
Coordenadas 27° 35' 49" S 48° 32' 56" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Região metropolitana Florianópolis
Distância até a capital 1 672 km[1]
História
Fundação 23 de março de 1673 (350 anos)[2][3]
Emancipação 23 de março de 1726 (297 anos)[4]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Topázio Neto (PSD, 2022 – 2024)
Características geográficas
Área total [5] 674,844 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[6] 31,9 km²
População total (Censo IBGE/2022[7]) 537 213 hab.
 • Posição BR: 47º
Densidade 796,1 hab./km²
Clima subtropical úmido, temperado (Cfa)
Altitude [6] 3 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[8]) 0,847 muito alto
 • Posição BR: 3º
PIB (IBGE/2020[9]) R$ 21 312 446,73 mil
PIB per capita (IBGE/2020[9]) R$ 41 885,53
Sítio www.pmf.sc.gov.br (Prefeitura)
www.cmf.sc.gov.br (Câmara)

A economia de Florianópolis é fortemente baseada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços.[10] A cidade tem mais de 100 praias registradas e é um centro de atividade de navegação. O jornal estadunidense The New York Times afirmou em 2009 que "Florianópolis era o destino do ano".[11] A Newsweek considerou que o município é uma das "dez cidades mais dinâmicas do mundo" em 2006.[12] O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2014, elaborado pela filial brasileira da ONG norte-americana Endeavor, elegeu a cidade como o melhor ambiente para o empreendedorismo no país.[13] A cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014, ao lado de Curitiba.[14]

A maioria da população vive em partes do centro e norte da ilha principal e no continente. A metade sul é menos habitada. Muitos pescadores comerciais pequenos povoam a ilha. Os barcos de pesca, as rendeiras, o folclore, a culinária e a arquitetura colonial contribuem para o crescimento do turismo e atraem recursos que compensam a falta de um grande parque industrial. Vilarejos imersos em tradição e história, como Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, ainda resistem aos avanços da modernidade.[15]

O Aeroporto Internacional Hercílio Luz serve à cidade. Florianópolis é o lar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de dois campi do Instituto Federal de Santa Catarina e de dois campi da Universidade do Estado de Santa Catarina, entre outras instituições de ensino superior e profissional.

Origem do nome editar

Originalmente foi denominada "ilha de Santa Catarina", já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro, como comprovam as correspondências oficiais e as cartas de navegação da época onde ainda se mencionava a ilha de Santa Catarina.

Com a independência do Brasil a vila elevou-se a cidade, quando se decidiu fortalecer o nome correto, mas agora passando apenas a se chamar "Desterro". Apesar de ser uma referência a fuga da sagrada família para o Egito, esse nome desagradava certos moradores, uma vez que lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado.

Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de "Ondina", nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto, o governador do estado, Hercílio Luz, mudou o nome para Florianópolis.

A escolha do nome foi, contudo, uma afronta à própria população desterrense. Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade e enfrentou grande resistência de seu governo em Desterro. Como a cidade era um dos principais pontos que se opunham ao presidente, este mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. O nome foi dado logo após a "Chacina de Anhatomirim" ou "Tragédia de Desterro" ocorrida na fortaleza militar da ilha de Anhatomirim, ao norte da ilha de Santa Catarina, ocasião em que foram fuziladas cerca de 300 pessoas, dentre as quais oficiais do exército, juízes, desembargadores e engenheiros, três dos quais eram franceses.[16]

Ainda hoje há movimentos que pedem uma nova mudança do nome devido à controvérsia.[17]

História editar

 Ver artigo principal: História de Florianópolis

Civilizações pré-cabralinas editar

 Ver artigo principal: Era pré-cabralina
 
Museu do Homem do Sambaqui

Antigas populações habitaram a ilha de Santa Catarina em tempos remotos. Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de quinto 4 800 a.C. A ilha possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias. Por volta do ano 1000, os povos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos do tronco linguístico tupi provenientes da Amazônia.

No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos do tronco tupi, os carijós. Os carijós praticavam a agricultura, mas tinham, na pesca e coleta de moluscos, as atividades básicas para sua subsistência. A ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe[18] ("montanha ao longo do mar") pelos carijós. O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer "pequena boca d'água" e que também se estendia à própria ilha. Os carijós viriam a ser escravizados pelos colonos de origem portuguesa de São Vicente.[19]

Séculos XVI e XVII editar

 
Casa colonial

Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1673 é que o bandeirante Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, deu início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) — segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna — desempenhando importante papel político na colonização da região.[carece de fontes?]

Nessa época ocorreram naufrágios de embarcações que depois foram estudadas e deram origem a dois projetos de arqueologia subaquática em Florianópolis, um no norte e outro no sul da ilha. Diversos artefatos e partes das embarcações foram recuperados pelos pesquisadores responsáveis por essas iniciativas, financiadas principalmente pela iniciativa privada.[20]

Século XVIII editar

 
Fortaleza de São José da Ponta Grossa, em Jurerê

A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 15 de março de 1726 a povoação da ilha de Santa Catarina foi separada da vila da Laguna, sendo em 26 de março do mesmo ano elevada à categoria de vila.[21]

A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passou a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começaram a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.[carece de fontes?]

A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de migrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivados pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul. Com a migração, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.[carece de fontes?]

Nessa época, em meados do século XVIII, verificou-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, na Armação da Piedade, na vizinha Governador Celso Ramos, na Armação do Pântano do Sul, cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.[22]

Século XIX editar

 
Quadro de Victor Meirelles mostrando a cidade em 1847
 
Vista de Florianópolis no final do século XIX

No século XIX, em 24 de fevereiro de 1823, Desterro foi elevada à categoria de cidade;[23] tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao imperador D. Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês. Neste período, o imperador dirigiu-se várias vezes à igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo", concedeu "beija-mão".[carece de fontes?]

Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a Segunda Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio de janeiro) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos).[carece de fontes?]

As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano". Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - por isso, o episódio foi chamado de Chacina de Anhatomirim. No final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.[carece de fontes?]

Século XX editar

 
Ponte Hercílio Luz em 1940

A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações. A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano. Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.[carece de fontes?]

Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal, e com a instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina na Trindade.[carece de fontes?]

 
Florianópolis em 1964

O surgimento do Aeroporto Hercílio Luz no sul da ilha e da pavimentação da BR-101 também contribuíram para tirar a cidade do isolamento. Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos, e grandes aterros foram construídos no Centro e no Sul da Ilha.[carece de fontes?]

Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização. Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização.[carece de fontes?]

No início do século XXI a cidade passou a ter um dos piores trânsitos do Brasil, com um veículo para menos de dois habitantes, número que no verão aumenta gradativamente com a chegada dos turistas.[24][25]

Geografia editar

 Ver artigos principais: Lista de ilhas e praias de Florianópolis
 
Ilha de Santa Catarina e regiões adjacentes

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[26] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Florianópolis.[27] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Florianópolis, que por sua vez estava incluída na mesorregião da Grande Florianópolis.[28]

Florianópolis é uma das três capitais do Brasil situadas em ilhas (as outras duas são Vitória e São Luís). Localiza-se no leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo Oceano Atlântico. Grande parte de seu território (97,23%) está situado na ilha de Santa Catarina, que está situada de forma paralela ao continente, separada dele por um estreito canal, e possui uma forma alongada e estreita, com comprimento médio de 55 km e largura média de 18 km. Com litoral bastante recortado, possui várias enseadas, pontas, ilhas, baías e lagoas. A área total do município, compreendendo a parte continental e a insular, é de 675,41 km². Seu relevo é formado por cristas montanhosas e descontínuas, servindo como divisor de águas da ilha. O ponto mais alto da ilha é o morro do Ribeirão, com 532 metros de altitude. Paralelamente às montanhas, surgem esparsas planícies em direção leste e na porção noroeste da ilha. Na face leste da ilha, há presença de dunas formadas pela ação do vento.

Na ilha de Santa Catarina existe uma grande laguna de água salgada, a Lagoa da Conceição, e uma grande lagoa de água doce, a Lagoa do Peri. Dois grandes aquíferos subterrâneos contribuem em parte para abastecimento público de água do município: o Aquífero Campeche, ao sul, e o Aquífero Ingleses, ao norte.[29] Já, os rios, em geral riachos pequenos, não recebem muita atenção: no Centro o rio da Bulha foi canalizado, enquanto que recentemente a poluição no rio do Brás e no rio Papaquara, no norte da ilha, só chamou a atenção por ter tirado a balneabilidade da praia de Canasvieiras.[30][31] Os outros mananciais importantes são as bacias do Ratones, Saco Grande, Itacorubi e Rio Tavares. Todas essas têm um manguezal em sua foz, sendo o do Itacorubi o 2º maior em área urbana do Brasil.[32]

Considerava-se que Florianópolis tinha 42 praias, sendo este durante décadas um dos slogans do município e ainda muito citado. Por encomenda do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), realizou-se, pela primeira vez, um levantamento completo sobre as praias da capital catarinense, no qual foram mapeadas mais de 100 praias. Como o objetivo do trabalho era toponímico, para cumprir a lei municipal que determinava a sinalização de todas as praias, ficaram de fora mais de uma dezena que, de tão desconhecidas, nem possuíam denominação. Os testes de balneabilidade mostram que muitas estão impróprias para banho, principalmente no continente, mas também em praias conhecidas da ilha.[33]

Panorâmica completa da extensão do Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, que faz parte do Aquífero Campeche.

Clima editar

O clima em Florianópolis é subtropical úmido (do tipo Cfa de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger). A temperatura média anual é de 21 °C; o verão é morno e abafado e o inverno é fresco. Durante o ano inteiro as precipitações são bem distribuídas. Ao longo do ano, normalmente, a temperatura mínima nos meses mais frios é de 13 °C e a temperatura máxima nos meses mais quentes é de 29 °C e raramente são inferiores a 8 °C ou superiores a 34 °C.[34]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Florianópolis por meses (INMET)[35][36]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 148,4 mm 19/01/1951 Julho 241,9 mm 22/07/1973
Fevereiro 227,4 mm 22/02/1994 Agosto 103,9 mm 17/08/1977
Março 187,1 mm 22/03/1978 Setembro 123 mm 06/09/1977
Abril 207,9 mm 23/04/1936 Outubro 118 mm 01/10/2001
Maio 253 mm 19/05/2010 Novembro 404,8 mm 15/11/1991
Junho 82,2 mm 18/06/1932 Dezembro 207 mm 20/12/2022
Período: 1931-1983 e 1987-presente

Florianópolis apresenta características climáticas inerentes ao litoral sul-brasileiro. As estações do ano são bem caracterizadas, verão e inverno são relativamente definidos, sendo o outono e primavera estações de transição com características semelhantes. É a quarta capital mais fria do país, ficando atrás apenas de Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.[37] A ilha de Santa Catarina sofre muita influência dos ventos, principalmente do quadrante Sul, comumente mais frios e secos, o que faz com que a sensação térmica no inverno geralmente seja inferior às temperaturas mínimas registradas.

A precipitação é bastante significativa e bem distribuída durante o ano. A precipitação normal anual é superior a 1 700 milímetros (mm). Não existe uma estação seca, porém o verão é normalmente a estação que apresenta o maior índice pluviométrico (Hermann et alii, 1986). Elevadas precipitações ocorrem em janeiro e fevereiro, acima de 200 mm mensais, enquanto nos meses de abril a agosto ocorrem os valores mais baixos, entre 70 mm e 140 mm.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1983 e a partir de 1987, a menor temperatura registrada em Florianópolis foi de 0,9 °C em 30 de agosto de 1958 e a maior atingiu 40 °C em 3 de janeiro de 2019, batendo o recorde anterior de 38,8 °C em 10 de fevereiro de 1973. O maior acumulado de precipitação observado em 24 horas alcançou 404,8 mm em 15 de novembro de 1991. Outros acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram: 253 mm em 19 de maio de 2010, 241,9 mm em 22 de julho de 1973, 227,4 mm em 22 de fevereiro de 1994, 216,4 mm em 1 de fevereiro de 2008, 207,9 mm em 23 de abril de 1936, 207 mm em 20 de dezembro de 2022, 206,6 mm em 25 de dezembro de 1995, 206,1 mm em 15 de novembro de 1957, 203,4 mm em 16 de dezembro de 2008.[35][36]

Dados climatológicos para Florianópolis/São José
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 40 38,8 36,9 35,4 33,5 32 32,7 35 32,9 35,4 34,8 38,6 40
Temperatura máxima média (°C) 29,4 29,5 28,7 26,9 24 21,9 21,1 21,8 22,4 24,2 26,1 28,3 25,4
Temperatura média compensada (°C) 25,2 25,3 24,4 22,4 19,5 17,2 16,5 17,4 18,7 20,6 22,3 24,2 21,1
Temperatura mínima média (°C) 21,6 21,7 20,7 18,7 15,7 13,6 12,9 13,8 15,4 17,5 18,8 20,5 17,6
Temperatura mínima recorde (°C) 14,6 14,8 10,2 7,7 3,3 1,7 1,5 0,9 4,4 8,2 9,4 12,5 0,9
Precipitação (mm) 241,3 198,3 180,4 115,8 126,2 86,3 100,8 93 146,9 153,2 146,6 177,2 1 766
Umidade relativa compensada (%) 79 79,4 79,2 79,7 80,7 81,9 82,4 80,7 80 80 77,4 77,9 79,9
Horas de sol 190,7 174 186,7 179,5 173,4 153 162,2 166,7 141,3 142,7 180,5 191,2 2 041,9
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1991-2020;[38] recordes de temperatura: 1931-presente)[35][36]

Meio ambiente editar

 
Mata Atlântica preservada através da criação de Unidades de Conservação, como a Lagoa do Peri

Em Florianópolis ocorrem naturalmente basicamente três grandes grupos de vegetação, todos considerados dentro do bioma Mata Atlântica.[29] São eles, de acordo com o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis: floresta ombrófila densa; manguezal e restinga.[29] Cada tipo de vegetação por sua vez apresenta diferentes subtipos e estágios de evolução, sendo que graças ao relevo acidentado da ilha de Santa Catarina, os diferentes ecossistemas presentes são enriquecidos ainda mais por diferentes elementos geográficos, como lagoas, lagunas, rios, dunas, costões rochosos e praias, tornando a cidade riquíssima em paisagens naturais. Apesar da maior parte da vegetação original de Florianópolis ter sido destruída pela agricultura ao longo dos séculos, paradoxalmente, o processo de urbanização da cidade, que evoluiu a partir das décadas de 40 e 50 do século XX, fez com que a maior parte das atividades agrícolas extensivas fossem abandonadas, afastando o desmatamento de várias áreas, principalmente seus morros.[29]

Através de uma extensa pesquisa realizada em 2013, Florianópolis foi considerada a segunda capital brasileira com maior área de Mata Atlântica preservada de acordo com os critérios da Fundação SOS Mata Atlântica, ocupando 26% do seu território.[39] A cidade conta com várias áreas naturais legalmente protegidas,[40] que também integram a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, um importante conjunto de áreas prioritárias para conservação a nível mundial instituídas pela UNESCO/ONU.[41] Devido esta característica, a cidade tem sido cogitada para receber também o título internacional de Reserva da Biosfera Urbana.[41] Apesar da proteção legal de muitas áreas, várias ainda se encontram ameaçadas por atos ilegais como construções irregulares, esgoto e poluição de diferentes tipos.[40] Além disso, a cidade conta ainda com regiões naturais importantes sem proteção legal significativa, como a planície alagável do Pântano do Sul, Dunas dos Ingleses, Dunas do Santinho e outros locais onde há proposta de se criar novas Unidades de Conservação.[40]

Instituídos por lei, a árvore símbolo da cidade é o garapuvu[42] e a flor símbolo é a orquídea Cattleya purpurata,[43] também símbolo do Estado de Santa Catarina. Já a ave símbolo da cidade é o martim-pescador-verde.[44]

Demografia editar

Vista aérea e por satélite das regiões central e continental de Florianópolis e da parte conurbada da Região Metropolitana.

De acordo com estimativa do IBGE de 2020, havia 508 826 pessoas na cidade. A densidade de população era de 753,4 habitantes por quilômetro quadrado. Florianópolis e Vitória, no Espírito Santo, são as únicas capitais no Brasil que não são as cidades mais populosas de seus respectivos estados. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelou os seguintes números: 366 mil pessoas brancas (90,0%), 37 mil pardos (9,0%), 4 000 pessoas negras (1,0%), 400 pessoas asiáticas ou ameríndias (0,1%).[45]

Região metropolitana editar

A Região Metropolitana de Florianópolis é uma região metropolitana criada pela lei complementar estadual n° 162 de 1998, foi extinta pela lei complementar estadual n° 381 de 2007 e reinstituída pela lei complementar estadual n° 495 de 2010.

Composição étnica editar

Crescimento populacional
Censo Pop.
187225 709
189030 68719,4%
190032 2295,0%
192041 33828,3%
194046 77113,1%
195067 63044,6%
196098 52045,7%
1970143 41445,6%
1980196 05536,7%
1991254 94130,0%
2000341 78134,1%
2010421 24023,2%
2022537 21127,5%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[46][47]

Florianópolis tem uma população na sua maioria composta de brasileiros de ascendência europeia. Sua colonização em massa começou em meados do século XVIII, principalmente com a chegada dos colonizadores portugueses das ilhas dos Açores. Logo, a população de Florianópolis é composta, principalmente, por descendentes de portugueses açorianos, alemães e italianos. Mais ao sul, alguns bairros também preservam a identidade de vila rural (ver Área rural de Florianópolis) e a herança deixada pelos antepassados açorianos é perceptível em sua maneira de falar, em suas atividades de artesanato, na arquitetura e em festas tradicionais.

A pequena aldeia de Santo Antônio de Lisboa é um exemplo da arquitetura desse período e em Ribeirão da Ilha, a parte mais antiga da capital, os moradores ainda falam o dialeto açoriano, que é difícil de compreender à primeira escuta. Em Ribeirão da Ilha está a Igreja de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, construída em 1806. A Lagoa da Conceição, com suas muitas dunas de areia, restaurantes e vida noturna à beira-mar e onde as mulheres fazem rendas para vender na rua, também conseguiu manter muitos traços de sua arquitetura colonial.[48]

Por outro lado, a cidade ganhou um ar cosmopolita com a chegada de brasileiros de outros estados e de estrangeiros que escolheram a ilha para viver. Florianópolis, que no início do período de colonização, era um importante centro de caça de baleias,[49] é hoje um polo tecnológico na área de Tecnologia da Informação. A cidade soma cerca de 15 mil novos moradores por ano,[50] sendo que sua população costuma dobrar durante a temporada de verão.

Política editar

 
Centro Administrativo do Governo do Estado de Santa Catarina

O total de eleitores do município de Florianópolis era em julho de 2011[51][52] de 316 621, divididos em quatro zonas eleitorais: zona 12 - 61 720; zona 13 - 56 574; zona 100 - 118.485 e zona 101 - 76 554. O ex-prefeito da cidade foi Gean Marques Loureiro, que tomou posse no dia 1 de janeiro de 2017.[53]Foi reeleito em 2020, com 53,46% dos votos válidos, no primeiro turno das eleições municipais[54] e deixou o cargo de prefeito dia 31 de março de 2022[55], visando a eleição ao governo do estado. Com a renúncia de Gean, foi empossado o até então vice-prefeito Topázio Neto.

Cidades-irmãs editar

As Cidades irmãs de Florianópolis são:[56]

Subdivisões editar

 
Florianópolis vista a partir do Morro da Cruz

Existem atualmente 12 distritos em Florianópolis:

Economia editar

 
Gráfico das principais atividades econômicas em Florianópolis (2012)[57]

De acordo com estatísticas de 2002, as atividades agrícolas representaram 0,05%, a fabricação representa 3,41% e o setor do comércio e serviços 96,54% da economia de Florianópolis. O turismo é uma das bases da economia local e muitos habitantes e turistas vão para a cidade em busca de sua beleza singular, além dos fortes traços da cultura açoriana, observada na arquitetura, folclore, tradições culinárias e religiosas. Suas restrições ambientais sobre a construção e desenvolvimento comercial têm sido relativamente rigorosas, ajudando a cidade a manter o seu caráter original.[58]

Entre 1970 e 2004, a população de Florianópolis triplicou de tamanho, assim como o número de favelas. Mas a economia local cresceu cinco vezes e a renda também aumentou como consequência. Enquanto muitas cidades brasileiras se estão esforçando para tirar seus rendimentos da indústria e dos serviços, Florianópolis está tendo sucesso em outras áreas. Graças em parte a uma regra federal que por décadas barrou a indústria pesada na ilha, houve a fundação de várias universidades públicas e privadas que fazem desta uma das cidades mais acadêmicas do Brasil.

 
Mercado Público de Florianópolis
 
Interior de um shopping de Florianópolis

Para atender às demandas de seu público acadêmico, a cidade investiu pesadamente em estradas e escolas, sendo agora bem classificada em diferentes aspectos do desenvolvimento, como alfabetização (97 por cento) e eletrificação (perto de 100 por cento). Ao final de 1990, as empresas privadas foram migrando para a ilha, ou emergindo das "incubadoras" da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entre as inovações que eclodiram da cidade estão a criação da urna eletrônica brasileira, que tornaram as eleições brasileiras livres de fraudes e eficientes. As autoridades locais dizem agora que o seu objetivo é tornar a região o "Vale do Silício brasileiro".[59]

Além de suas praias de areia branca, Florianópolis oferece muitas atrações históricas, incluindo os locais dos colonos açorianos originais, a Lagoa da Conceição e Santo Antônio de Lisboa. O turismo em Florianópolis tem crescido significativamente nos últimos anos, com um número crescente de visitantes vindos de outras grandes cidades no Brasil (especialmente Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro), bem como de outros países da América do Sul (em especial a Argentina, com voos diretos oferecidos diariamente a partir Buenos Aires).[60]

Além disso, um número maior de turistas de outras regiões também começaram a visitar a ilha (particularmente da Europa e dos Estados Unidos). À medida que o número de visitantes cresce a cada ano, Florianópolis enfrenta o desafio constante de garantir que sua infraestrutura e recursos limitados sejam atualizados para acomodar todos os turistas adequadamente. Entre os problemas particularmente preocupantes estão a falta de saneamento básico em algumas áreas, que muitas vezes drenam o esgoto diretamente para o oceano, o que polui as praias que atraem tantos visitantes.

Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor de tecnologia da informação e comunicação. Conforme dados oficiais de 2013, conta com um polo de base tecnológica de mais de 600 empresas de software,[61] hardware e serviços de alta tecnologia, sendo este setor o maior arrecadador de impostos e responsável por mais de 45% do PIB no município.[62][63]

Turismo editar

 
Ponte Hercílio Luz

Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações, artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no seu turismo diversificado uma de suas principais fontes de renda. Presentemente, dentre os atrativos turísticos, além das praias, têm importância particular as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico. Ocorrem diversos eventos na cidade ao longo do ano inteiro, merecendo destaque pela sua peculiaridade, relevância econômica, projeção e consistência: a Festa Nacional da Ostra (FENAOSTRA) e o Ironman. Sedia, anualmente, a única etapa latino-americana do campeonato mundial de triatlo radical.

A Praça XV de Novembro é o principal ponto de convergência da cidade. Destaca-se por seus valores arquitetônicos, culturais e comportamentais. Este logradouro existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro. Tudo começou por intermédio do fundador, Francisco Dias Velho, que, no ponto local mais elevado, estabeleceu sua moradia e, ao lado desta, ergueu sua então denominada "casa de reza" (a atual Catedral Metropolitana). Somados a seus valores interiores, neste ponto principal do centro urbano se veem, além da bela e famosa figueira centenária, vários monumentos e hermas que reverenciam acontecimentos e vultos da história catarinense e brasileira. A Praça XV mostra, em seu derredor, construções históricas que não raro serviram para sediar governos que delas ditavam leis às gentes ilhoa e barriga-verde.

Vista panorâmica da Praia Mole.

Infraestrutura editar

Transportes e energia editar

 
Avenida Beira-Mar Norte, a principal avenida do município
 
Aeroporto Internacional Hercílio Luz
 
Terminal Urbano de Florianópolis

O Aeroporto Internacional Hercílio Luz[64] de Florianópolis firmou-se, nas últimas temporadas de verão, como um dos principais destinos brasileiros de turistas domésticos e internacionais. Recebe mais de 3,5 milhões de passageiros por ano. Um novo terminal de passageiros foi inaugurado em 2019, após a concessionária Floripa Airport assumir a gestão do aeroporto, o que deve aumentar ainda mais o movimento.[65][66] O transporte marítimo é pouco utilizado no município, exceto em função do turismo. No entanto, existem linhas regulares de transporte lacustre na Lagoa da Conceição, ligando a localidade da Costa da Lagoa — isolada por terra — à sede do distrito e à margem oposta da Lagoa.[67]

Florianópolis tem a pior malha viária entre as 27 capitais brasileiras e a segunda pior do mundo num universo de 164 núcleos urbanos, conforme pesquisa da Universidade de Brasília (UnB, 2006),[68] com dados atualizados em 2015. Um dos principais critérios para a elaboração do ranking foi o valor de integração para cada uma das vias das cidades analisadas, isto é, a representação numérica do quão acessível é cada rua ou avenida em relação às demais.[69]

No transporte rodoviário há a Estação Rodoviária Rita Maria. No transporte público em Florianópolis é realizado principalmente através de ônibus. Destaca-se o Sistema Integrado de Mobilidade, formado por seis Terminais de Integração: na região central, o TICEN – Terminal de Integração do Centro e o TITRI – Terminal de Integração da Trindade; no leste o TILAG – Terminal de Integração da Lagoa; no sul o TIRIO – Terminal de Integração do Rio Tavares; e no norte o TISAN – Terminal de Integração de Santo Antonio e o TICAN – Terminal de Integração de Canasvieiras. Outros três terminais foram construídos mas nunca usados.[70][71]

Nesse sistema, as linhas alimentadoras ligam os bairros aos terminais regionais, que por sua vez se ligam a outros terminais de integração (com ênfase ao TICEN, principal terminal urbano da cidade) pelas linhas principais. Ainda existe em Florianópolis o chamado Transporte Executivo, cujos ônibus são mais confortáveis e mais caros, que não possui pontos de parada predefinidos. O sistema de ônibus de Florianópolis é operado pelas empresas Transol, Estrela-Insular, Emflotur-Biguaçu, e Canasvieiras, que formam o Consórcio Fênix. É também intenso o tráfego de ônibus coletivos vindos dos municípios vizinhos. O sistema intermunicipal urbano, que atende à região metropolitana, é operado por cinco empresas, sendo duas do grupo de empresas do Consórcio Fênix - Estrela e Biguaçu - e outras três distintas - Jotur, Santa Terezinha e Imperatriz. Além disso, as linhas intermunicipais, interestaduais e internacionais, têm operação no Terminal Rodoviário Rita Maria.[72]

Florianópolis é atendida com a rede de distribuição da Celesc e rede de transmissão da Eletrosul. É a sede de diversas empresas de energia, onde se destacam Eletrosul e Tractebel, além de empresas menores como BAESA, Enercan, Foz do Chapecó, Maesa e TSLE. Conta também com uma unidade do ONS.

Planejamento urbano editar

 
Panorama da cidade a partir do Morro da Cruz
 
Edifícios residenciais da região central do município
 
Vista da cidade nas imediações do Beiramar Shopping

Florianópolis, apesar de suas particularidades, não é um caso extremo em comparativo com a realidade brasileira no que diz respeito ao processo histórico de planejamento urbano, ainda que a precariedade de alguns aspectos de sua infraestrutura urbana possa denotar o contrário. Como largamente discutido dentre pesquisadores em planejamento urbano,[73][74] o Brasil está marcado em sua história urbana por experiências de planejamento pontuais e/ou reformas de cunho infraestrutural ou paisagístico. Excetuando-se o planejamento e execução de cidades novas, a política urbana foi ser nacionalizada somente nos anos 1960,[75] o que pode ser visto em Florianópolis.

Na capital catarinense, os primeiros traços de planejamento puderam ser vistos nos núcleos de fundação dos séculos XVIII e XIX, de claro padrão da colonização portuguesa[76] Posteriormente, foram realizadas reformas higienistas e de infraestrutura, especialmente no início do século XX, que alteraram a configuração urbana principalmente do centro da cidade. Estas reformas tiveram como principal consequência a segregação socioespacial de determinados grupos e também a deterioração da condição ambiental de rios e mananciais que cruzavam a região central neste período. A cidade, muito desarticulada neste momento, dependia da relação entre continente e o centro insular, por via do transporte marítimo e da ponte Hercílio Luz.[77]

Consequentemente, foi elaborado o primeiro plano diretor da cidade, no ano de 1954 por um escritório de urbanismo sediado em Porto Alegre. De cunho funcionalista e com poucas considerações sobre a configuração urbana já existente, o plano previa zoneamento e diretrizes para sua aplicação na área insular, visando um reforço do centro como vetor do crescimento em detrimento das zonas continentais. Sua versão final, no entanto, nunca foi aplicada.[78] Nas décadas de 1960 e 1970, já sob a égide da ditadura militar, ficou a cargo do urbanista Luís Felipe Gama D’Eça a releitura do plano anterior e a elaboração de um novo, que foi finalizado em 1976 com características regionalizantes e também de metropolização da ilha, de acordo com algumas das premissas do planejamento da Serviço Federal de Habitação e Urbanismo.[73][75] No entanto, Gama D’Eça, que constituiu um plano de caráter modernista, racionalista e desenvolvimentista, foi excluído do processo de implantação do plano e da criação do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), preconizado por ele e fundado em 1977.[78][79] Porém, mesmo com as significativas obras e reformas implementadas pelos militares nas décadas de 1970 e 1980, na prática o plano pouco alterou a dinâmica urbana local e os usos dados à cidade.[78]

Neste contexto foi elaborado o plano de 1997. Possuindo características neoliberais, mas sendo o primeiro elaborado integralmente pela equipe do IPUF, mostrou-se contraditório em seus referenciais e sofreu críticas tanto de técnicos quanto da população. Já em 2001, com a promulgação do Estatuto da Cidade, percebeu-se a necessidade da elaboração de um novo plano, menos tecnocrático.[78] A elaboração e implantação do plano já sob a égide desta lei e com orientação do Ministério das Cidades se mostrou conturbada e com diferentes processos: em um primeiro momento, por via de um processo participativo distribuído geograficamente, sendo substituído por um elaborado por uma consultoria privada de origem argentina e sofrendo várias alterações na câmara de vereadores e uma aprovação com diversos conflitos, entre os anos de 2013 e 2014.[80][81]

Desde aprovado, este Plano Diretor foi alvo de análises, críticas e reivindicações, especialmente por setores da sociedade civil e pesquisadores da área de planejamento urbano.[82] Desde 2014 tem sido alvo de disputas jurídicas dentre diferentes instâncias governamentais, como o município de Florianópolis, o Ministério Público Federal e o Superior Tribunal de Justiça.[83]

Cultura editar

Teatro editar

 
Centro Integrado de Cultura

Há três teatros de médio e grande portes em Florianópolis: o Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC),[84] o Teatro Álvaro de Carvalho (TAC),[85] na Praça Pereira Oliveira e o Teatro Governador Pedro Ivo, situado no Centro Administrativo do Estado (SC 401). Existem ainda salas menores como o Teatro da Igrejinha na Universidade Federal de Santa Catarina, Teatro da UBRO, Teatro Armação, a sala de teatro do SESC e espaços teatrais alternativos como a Casa de Máquinas do Casarão da Lagoa, todas na parte insular da cidade.

Museus e galerias de arte editar

 
Museu de Arte de Santa Catarina

São variados os museus e galerias na capital catarinense. Na região central, destacam-se o Museu Victor Meirelles, que fica na casa onde viveu o pintor e tem suas obras em exposição, a galeria de arte da Fundação Cultural Badesc e o Museu de Florianópolis Sérgio Grando, localizado no prédio reformado onde ficava a Casa de Câmara e Cadeia.[86][87] No Centro Integrado de Cultura (CIC) ficam o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), o Museu da Imagem e Som e o Espaço Lindolf Bell. No Palácio Cruz e Souza, está instalado o Museu Histórico de Santa Catarina, com relíquias que contam um pouco da história do estado. Outros espaços são o Museu de Armas Major Lara Ribas, localizado no Forte Sant'Ana (ao lado da Ponte Hercílio Luz), que expõe artigos bélicos e históricos, a Galeria de Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e a galeria do Espaço Cultural Arquipélago, localizado no bairro Agronômica. A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (Fundação Franklin Cascaes) foi fundada em 29 de julho de 1987 e hoje está instalada no Forte de Santa Bárbara.[88]

Literatura e música editar

 
Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina

A cidade tem sua academia de letras, a Academia Desterrense de Letras, cujo patrono é o poeta Cruz e Sousa, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC), que também abriga a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a maior e mais antiga do estado. Na cidade também está sediada a Academia Catarinense de Letras, fundada em 1920.

Cruz e Sousa (1861-1898), poeta natural de Florianópolis, foi expoente do simbolismo no Brasil, marcado pela publicação em 1893 de Missal e Broquéis.

Em Florianópolis estão sediadas as seguintes orquestras: Orquestra Filarmonia Santa Catarina; Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA);[89] Orquestra Sinfônica de Florianópolis;[90] Camerata Florianópolis; Orquestra Sinfônica das Comunidades (OSCOM);[91] Orquestra Experimental do Instituto Federal de Santa Catarina (OEXP)[92] e Orquestra de Cordas da Ilha.[93]

Desde 2013 a Orquestra de Baterias de Florianópolis reúne anualmente centenas de bateristas para tocar em conjunto em pontos históricos da cidade, considerada pela organização "o maior encontro de baterias das Américas".[94] Em 2019 ocorreu sua maior edição, contando com 590 bateristas na Passarela Nego Quirido.[95]

Cinema editar

No passado, Florianópolis tinha diversas salas em vários pontos do Centro da cidade, as quais foram desaparecendo com o tempo e as mudanças sociais e tecnológicas. O primeiro deles foi o Cassino, que mudou várias vezes de nome, sendo depois o Cine Glória, o Cine Imperial, o Cine Coral e depois Cine Carlitos. Hoje seu prédio abriga serviços públicos da prefeitura.[96] Outras eram o Cine Rex, mais tarde renomeado como Cine Ritz, o Cine Roxy, o Cine Odeon - este no Teatro Álvaro de Carvalho - o Cine Cecomtur, o Cine Palace, o Cine Lido e o Cine São José - neste último estreou o primeiro longa-metragem catarinense, O Preço da Ilusão, inteiramente filmado na cidade.[97][98]

Na atualidade, as salas de cinema comerciais ficam dentro dos shopping centers da cidade, pertencendo a grandes redes. Como a maior parte dos shoppings fica na região mais central da cidade, apenas recentemente as primeiras salas de cinema abriram no norte e sul da Ilha, mas também dentro de centros comerciais recém-abertos dessas regiões.[99][100][101]

Além disso, há salas de circuito de arte no Centro Integrado de Cultura (CIC), no Espaço Cultural Sol da Terra e no Paradigma Cine Arte. Florianópolis conta também com cineclubes como o Rogério Sganzerla da Universidade Federal de Santa Catarina, Cineclube da Alliance Française localizado na Fundação Cultural Bradesco, Cineclube Ó Lhó Lhó no Instituto Federal de Santa Catarina, Cineclube Carijó no bairro Canasvieiras e Cinema Falado no Museu Victor Meirelles.[carece de fontes?]

Esportes editar

 
Gustavo Kuerten treinando em Roland Garros
 
Pedro Barros no pódio do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde foi medalhista de prata
 
Praticante de sandboard em uma das dunas do município

Diferentes esportes, coletivos e individuais, possuem destaque na história de Florianópolis. Anualmente se disputam na cidade etapas do Ironman,[102] além de maratonas e outras provas, como a Volta à Ilha, maior corrida de revezamento por equipe em extensão da América Latina.[103]

Gustavo Kuerten, o Guga, nasceu na cidade e é considerado o maior tenista masculino brasileiro de todos os tempos, tendo sido vencedor de três torneios de Roland Garros, um dos Grand Slam, e alcançado o topo do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Por sua carreira, foi condecorado com posição no Hall da Fama da ATP.[104] Graças a fama de Guga, Florianópolis tornou-se um polo da modalidade e recebeu diversos torneios, como a Copa Davis e a Fed Cup (atual Copa Billie Jean King).[105][106]

O skate tem se destacado como um esporte importante, com áreas voltadas aos skatistas em diversos bairros, com destaque para o bairro do Rio Tavares.[107] Isadora Pacheco e Yndiara Asp, ambas campeãs nacionais na modalidade park, e Pedro Barros, campeão mundial e multi medalhista nos X Games na mesma modalidade, representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021,[108][109] com Pedro conquistando a medalha de prata.[110] A pista de skate na Costeira do Pirajubaé é a maior do Sul do Brasil e recebe uma das etapas do circuito nacional.[111][112]

Como a cidade é principalmente localizada em uma ilha cercada de outras pequenas ilhas, é uma de suas atrações como atividades esportivas o mergulho livre e autônomo. As localidades mais frequentadas para este esporte são a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e a ilha do Campeche. Outros esportes relacionados a água são populares, como o remo, cujo auge foi no período anterior ao aterro da Baía Sul.[113] Porém, ainda hoje, há três clubes principais que formam atletas nas principais categorias disputadas: Clube de Regatas Aldo Luz; Clube Náutico Francisco Martinelli e Clube Náutico Riachuelo. Estas equipes formaram atletas brasileiros que disputaram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, como Gibran Vieira da Cunha, Fabiana Beltrame, que em 2004 foi a primeira remadora brasileira a participar das Olímpiadas, e Josiane Lima, que com o bronze nas Paralimpíadas de 2008 conquistou a primeira medalha olímpica do Brasil no esporte.[114] Os três ficam sediados no Parque Náutico Walter Lang, no Centro, em frente ao estreito entre as baías.

Na natação, o grande destaque foi Fernando Scherer, o Xuxa, que conquistou diversas medalhas e recordes mundiais e olímpicos. Ainda na água, o surfe também é bastante popular entre profissionais e amadores, com dezenas de praias com ondas adequadas[115] e um clima variado que ajuda na adaptação de surfistas brasileiros, que precisam enfrentar águas frias em competições mundiais.[116] A cidade recebeu diversas competições da modalidade, incluindo etapas do WCT, a primeira divisão do surfe masculino, em 1986, 1987 e 1989, na Joaquina, e também do WQS, a segunda divisão, que teve dois bicampeões locais, os irmãos Teco Padaratz, nos anos 1990, e Neco Padaratz, nos anos 2000. Além deles, Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial do WCT em 2018, é radicado na cidade desde 2010.[117]

Florianópolis também se destaca no cenário nacional do rúgbi. O Desterro Rugby Clube, fundado em 1995, venceu o Campeonato Brasileiro de Rugby XV em três oportunidades, em 1996, 2000 e 2005, e também um Brasil Sevens em 2014.

Um esporte cujas equipes locais tiveram teve grande destaque nacional foi o voleibol, primeiramente com a equipe masculina da Unisul, a partir do final da década de 1990. Após conquistar a temporada 2003–04 da Superliga, a equipe transferiu-se para a cidade vizinha de São José e depois para Joinville, onde ficou até a Unisul encerrar o time. Em 2005, Florianópolis passou a ser representada na Superliga Masculina pela Cimed, fundada naquele ano. Esta participou de seis edições da Superliga, sendo finalista em cinco delas e conquistando quatro títulos, o primeiro em 2005-06, o segundo em 2007-08, o terceiro em 2008-09 e o quarto em 2009-10, além do Sul-Americano de 2009. O time continuou por mais um ano após a saída da Cimed em 2012, com o nome de Super Imperatriz Volêi, até ser desativado.

O automobilismo teve seus momentos: a cidade não tem um autódromo, mas entre 1986 e 1997, um circuito de rua era feito no Centro, recebendo provas da Fórmula 2 Sul-Americana, da Fórmula 3 Sul-Americana e da Fórmula Ford. Um outro circuito de rua foi feito no início dos anos 2000 na Via Expressa Sul, onde aconteceram edições da Copa Clio e da Fórmula Renault.[118][119] Além dessas competições, sete edições do Desafio Internacional das Estrelas, uma competição amistosa de kart, foram realizadas na cidade, no Kartódromo dos Ingleses e na Arena Sapiens Park, que foi construída para o evento, atraindo grandes estrelas dos esportes a motor.[120]

Futebol editar

O Estádio Orlando Scarpelli e o Estádio Aderbal Ramos da Silva, a Ressacada, são os dois grandes estádios de futebol de Florianópolis.

O esporte mais popular do Brasil, o futebol, teve diversos representantes ao longo dos anos, tanto no masculino quanto no feminino. Dois clubes profissionais de futebol masculino se mantiveram até hoje e juntos possuem 36 títulos catarinenses, o que é um recorde no estado. Desde 1924, disputam o chamado "Clássico de Florianópolis".

O Avaí foi fundado em 1923 e tem como cores o azul e o branco. É conhecido como "o Leão da Ilha" ou "o Time da Raça". Joga no bairro Carianos, no estádio Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido como "Ressacada". Teve em seu plantel jogadores famosos no Brasil inteiro, como Zenon, Lico e Renato Sá, todos catarinenses. Foi campeão brasileiro da Série C em 1998, sendo a primeira equipe catarinense a vencer uma das divisões do Campeonato Brasileiro, e também foi campeão do Campeonato Catarinense por 18 vezes, a última em 2021. Na maior parte dos anos 2000 o clube permaneceu na Série B nacional, até 2008, quando subiu pela primeira vez nos pontos corridos, e desde então o clube alternou entre a primeira e a segunda divisão, tendo destaque para a campanha de 2009, quando terminou a Série A na sexta colocação, a melhor posição de um clube catarinense na competição. Em 2023 disputa a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.[121]

 
Troféus de campeão e vice do Campeonato Catarinense de Futebol Masculino de 2008 no Estádio Orlando Scarpelli. As equipes de Florianópolis têm 39 títulos na história, com Figueirense e Avaí sendo os maiores campeões

O Figueirense foi fundado em 1921 e tem como cores o preto e o branco. Apelidado por seus torcedores de "Figueira", também é conhecido como "O Furacão do Estreito", "A Máquina do Estreito" ou "Esquadrão de Aço" - o bairro Estreito, na parte continental da cidade, é onde fica localizado o estádio onde joga a equipe, o estádio Orlando Scarpelli. Conquistou 18 vezes o título estadual, sendo o mais recente o de 2018, o que faz dele o maior vencedor do Campeonato Catarinense junto do seu rival Avaí. Em 2007, tornou-se o primeiro clube da capital a chegar a uma final nacional, sendo vice-campeão da Copa do Brasil. Atualmente o clube faz parte da Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro, tendo também alternado entre a Série A e a Série B desde 2009, sendo que no período de 2002 a 2008 esteve consecutivamente na Série A, o que nenhum outro clube catarinense jamais conseguiu.[122]

Além dos dois, outros três clubes de futebol masculino da cidade venceram Campeonatos Catarinenses: o Externato em 1925, o Atlético Catarinense em 1934 e o Paula Ramos em 1959.[123] Destas, o Atlético, equipe relacionada ao Exército, encerrou as atividades;[124] o Externato se afastou do futebol de campo, se fundindo mais tarde com o rival Internato - ambos originaram-se no Colégio Catarinense - formando a Associação Desportiva Colegial, que ganhou destaque no futebol de salão; e o Paula Ramos Esporte Clube existe até hoje, não tendo mantido o departamento de futebol, mas sendo ainda ativo em outros esportes - com destaque para a parceria de sucesso com o Figueirense no futebol 7: o Figueirense/Paula Ramos, cuja equipe feminina é tricampeã mundial e já conquistou todos os títulos da modalidade.[125][126]

No futebol feminino, Florianópolis tem duas equipes profissionais: após tentativas tímidas de ter uma equipe profissional,[127] o Avaí fez parceira com o Kindermann, clube de Caçador, formando o Avaí/Kindermann,[128] equipe que venceu as quatro últimas edições do Campeonato Catarinense, sido finalista do Campeonato Brasileiro em 2020 e participado da Copa Libertadores de 2020 e 2021.[129][130] Com o fim das atividades do Kindermann, o Avaí assumiu a gestão da equipe integralmente.[131] A outra equipe da cidade é o Açores, que se profissionalizou recentemente e disputou o Campeonato Catarinense de 2021.[132]

Ver também editar

Referências

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