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Desejo-lhe uma boa estada na Wikipédia e boas contribuições! Alegre Christian msg 13h19min de 26 de junho de 2009 (UTC)Responder

Édouard Michel alias Michel Déon

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Salut, NAH, et au cas où salut Usuário(a):Grelot-de-Bois,

Et au passage, salut Usuário(a):Cymbella ! J'ai préféré émigrer moins loin que le Tibet ou l'Azerbaïdjan ;-)

Pour la question de l'Oracle, une recherche rapide sur Google avec la requête suivante,

Michel Déon "Édouard Michel"

Ramène pas mal de résultats qu'on peut supposer fiables (Le Figaro, Le Point, Le Monde et d'autres périodiques d'audience nationale, le site de l'Académie française, etc.) qui indiquent clairement Édouard Michel comme nom de baptême de Michel Déon. En revanche, l'information selon laquelle son père se serait nommé Paul Déon me semble douteuse, voir ce que dit Jean D'ormesson dans son hommage funèbre publié par l'Académie: «Je ne sais pas pourquoi Edouard Michel [...] a choisi de rendre illustre le nom de Michel Déon [...]. Je n’ai jamais su d’où venait le nom de Michel Déon [...]». Douteux que son collègue d'immortalité ait pu le dire si le père de Déon avait eu ce patronyme.

Bonne continuation sur Wikipédia ! Olivier Hammam (discussão) 01h44min de 29 de julho de 2018 (UTC)Responder

Boa noite Olivier,
Aqui você se tornou um nômade! Resta esperar que aqueles que querem a sua pele não o sigam ! Viva a tradução do google!
Hasta a vista, Cymbella (discussão) 21h04min de 29 de julho de 2018 (UTC)Responder

Économie : l'argent prêté par une banque vient de nulle part

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Salut, Usuário(a):Le Sens Commun,

Et si “Le Sens Commun” ne devait pas recevoir un avis, salut Usuário(a):Cymbella (en ce cas une usuária, bien sûr). C'est en rapport à la question de l'Oracle « Economie : d'où vient l'argent prêté par une banque ».

L'argent prêté par une banque vient, pour l'essentiel, de nulle part. Selon les États c'est au moins à 80% et jusqu'à 99% des lignes d'écriture. Untel s'engage envers untel à réaliser quelque chose et en contrepartie untel promet à untel de l'en récompenser. Chacun de ces untels est engagé avec d'autres untels pour récompenser ou être récompensé. Comme cette récompense est toujours différée on peut jouer sur le délai, tel qui a promis de récompenser calcule le moment où on le récompensera et propose un délai un peu supérieur. La “richesse réelle” est limitée mais les sociétés actives, et plus elles le sont plus on peut promettre. Globalement, la proportion de richesse réelle est de moins de 10% de la richesse fiduciaire (scripturaire) mais dans l'ensemble la circulation de la richesse réelle est, en gros, dix fois supérieure à sa valeur. Les “crises financières” sont de ce point de vue le constat d'un ralentissement de cette circulation.

Bref, l'argent prêté par les banques vient d'on ne sait pas où mais ça n'est pas un problème si tout le monde “joue le jeu”. Les supposées crises sont simplement le signe que certains ne le jouent pas et promettent plus qu'ils ne peuvent tenir. Mais bon, c'est un cas courant... Olivier Hammam (discussão) 09h20min de 21 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Allez, pour te faire plaisir, Cymbella, un coup de “google trad” :

« E se "The Common Sense" não deve receber uma opinião, Hi Usuário (a): Cymbella (neste caso uma usuária, claro). Isso está relacionado à pergunta da Oracle "Economia: de onde vem o dinheiro de um banco?"
O dinheiro emprestado por um banco vem, essencialmente, do nada. Segundo os estados, é pelo menos 80% e até 99% das linhas de escrita. Tão e tão comprometido com fulano fazendo alguma coisa e em troca de fulano de tal promete alguém para recompensá-lo por isso. Cada uma dessas unidades está envolvida com outras unidades para recompensar ou ser recompensada. Como este prémio é sempre adiada pode jogar no período, de tal forma que recompensa prometida calcula quando recompensar o e oferece um período ligeiramente mais longo. A "riqueza real" é limitada, mas as empresas ativas, e quanto mais elas são, mais se pode prometer. No geral, a proporção da riqueza real é inferior a 10% da riqueza fiduciária (escritural), mas no geral a circulação da riqueza real é, aproximadamente, dez vezes maior do que seu valor. As "crises financeiras" são, desse ponto de vista, a observação de uma desaceleração dessa circulação. ».

Je me demande pourquoi “sens commun” est devenu “common sense”, ça ne me semble pas très portugais. Quoique, les diverses langues “germano-latines” ne sont pas si différentes... Olivier Hammam (discussão)


En complément : très efficace ce “Google trad”, il a restitué le point d'interogation que je ne me suis pas permis d'ajouter dans la question originale. Trop intelligent, cet artifice...

Olá Olivier,
Azeitonas ainda não são torradas em português ?
Faute de réponse dans un délai raisonnable, je transmettrai.
193.191.4.205 (discussão) 10h45min de 21 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Olá Cymbella,
“Eu não falo portuges” est la seule phrase que je connaisse en portugais. Bien sûr je connais les trucs de base, bon dia, boas tardes, obrigado (pas sûr pour l'orthographe), le minimum nécessaire pour converser avec des semblables, mais pas plus. Seu uma azeitona francesa (j'ai bon?). Ah si, je connais une phrase, le titre d'un spectacle – brasileiro cela dit –, Onde anda a onda?. Joli, non? Olivier Hammam (discussão) 11h52min de 21 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Ah oui! Et je dis /sãpaulo/ et non /saopolo/. Le minimum là aussi. Olivier Hammam (discussão)
Mon vocabulaire portugais se résume à moins de trois mots, vive Google traduction !

Matière noire du vivant - CPR

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Salut Usuário(a):The Titou alias Titou (et au cas où, salut Usuário(a):Ariel Provost alias Ariel)

Avec cette recherche Google,

"matière noire" vivant CPR

j'ai trouvé cette réponse: candidate phyla radiation. Pas encore de page Wikipedia spécifique sur le sujet, j'ai juste repéré la page es:Grupo CPR, et quelques autres pages en cette langue avec la recherche

"candidate phyla radiation" Wikipedia

Incidemment ça se dit radiación de filos candidatos en espagnol (ce qui confirme un de mes précédents propos sur cette page, il y a peu de différences entre les diverses langues “germano-latines”, notamment à l'écrit). Bon ben, les Wikipédiens, à vos claviers! Rapport au fait que ça ne sera pas moi qui créerai la page, c'est sûr ;-)

Bonne continuation sur Wikipédia. Olivier Hammam (discussão) 00h54min de 2 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

P.S Pour moi jusque-la CPR ça voulait dire Canadian Pacific Railway, à cause de la chanson CPR Blues de Robert Charlebois (en duo avec Louise Forestier). Olivier Hammam (discussão)

Origine du prénom Alix

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Salut, euh... Ben, salut Hautbois, vu que la personne qui questionne est sous IP, difficile de lui faire signe de loin... Au cas où, salut Cymbella,

Une rapide recherche donne l'information, assez évidente, que les prénoms Alix et Alice sont des variantes, et qu'ils se relient au prénom Adélaïde. Dans le Wiktionnaire, l'étymologie donnée pour Alice et Adélaïde est convergente dans les articles francophone et anglophone, “adal” => “noble”, et “heit” => “nature, caractère”, ce qui fait douter pour l'étymologie d'Alix avec “haid” => “bruyère”.

Bonne année ! Olivier Hammam (discussão) 12h38min de 9 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Il semble que c'est à peu près ce qui dit l'IP ! Bonne année, Cymbella (discussão) 21h24min de 9 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Ne pas confondre...

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...«peu ou prou» et «preux à pou»...

Salut Epsilon0 (et au cas où, salut Stocha et Hautbois),

Je pense que les mots en question entrent dans des syntagmes de la classe des expressions figées (pour une meilleure description, voir cette page – toujours aussi pointus et précis sur la langue, les cousins d'Outre-Atlantique !), avec la particularité d'utiliser des mots qui, en-dehors de ces expressions, ont disparu, ont changé de forme ou ont des variantes (saur ==> sûr, ores ==> heure). Ont peut même dire que des expressions comme «d'ores et déjà», «hareng saur» et «peu ou prou» ont presque le statut de syntagme figé (désolé, pas d'article là-dessus), à l'instar de «pomme de terre» ou «chemin de fer», en ce sens qu'on ne peut changer l'ordre des mots de ces expressions figées sans en changer le sens, avec cette particularité qu'au moins un des mots de l'expression n'est plus usité ailleurs ou conserve une forme ancienne, qui peut d'ailleurs permettre de les dater (sans le jurer, je suppose que “ores” remonte au-delà du XIV° siècle, après cela les dernières flexions résiduelles, nominatif et génitif, se fondent, sauf dans quelques... expressions figées). Disons que contrairement aux syntagmes figés le caractère phrastique des expressions figées est apparent mais que les unes et les autres sont équivalentes parce qu'inanalysables, et fonctionnent comme un seul mot.

Bonne continuation sur Wikipédia. Olivier Hammam (discussão) 04h06min de 25 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Qui est qui ?

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Salut, Cymbella,

En remontant quelques fils (sans nulle Ariane à l'autre bout), j'ai pu situer ton créateur, il s'agit de Libert (chanteur). L'œuvre citée est due à Francis Tourte (qui a son article – auteur très prolifique, plus de 500 chansons, plein de pièces et de mélodrames et d'opérettes) pour les paroles et Auguste de Villebichot (point encore articulé sur Wikipédia) pour la musique. Rien trouvé (pour l"instant) sur Charles Roisin, sinon que, par un curieux hasard, ce nom se trouve dans la région de Liège, dans des annuaires de l'époque de la chanson (annuaire 1875) et encore aujourd'hui, dont un orthodontiste (remarque, je connais trois compositeurs qui eurent une carrière de dentiste avant celle de musicien, donc va savoir, le Charles Roisin arracheur de dents de ce siècle pourrait être la réincarnation de celui de la fin du XIX° siècle ;-)

Amicalement. Et bonne continuation sur Wikipédia, bien sûr ! Olivier Hammam (discussão) 16h25min de 28 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Allez, un complément, en associant Roisin et Scala et Paris je ne trouve point ton Charlot mais y découvre une Reine : Marie-Reine Rameau (tiens, un nom de musicien...), veuve Roisin, propriétaire de l'Élysée-Montmarte et fondatrice, en 1874, de la Scala de Paris, construite sur le modèle de celle de Milan. Olivier Hammam (discussão)


Ah zut ! Grillé par Doalex ! C'est ainsi... Olivier Hammam (discussão)

Merci quand même ;-) - Cymbella (discussão) 19h03min de 28 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Les murs ont-ils des oreilles ?

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Salut, Jojodesbatignoles,

L'IP et Jean-Rémi_l n'ont pas tort, à la base, maintenant il y a une autre possibilité, tu contactes l'entreprise en question pour qu'elle t'indique deux ou trois utilisateurs de leur système. Si elle refuse, je serai dubitatif, à ta place. De l'autre bord, si c'était vraiment une arnaque, à ce prix j'ai comme l'impression que les boîtes qui les proposent dépenseraient beaucoup plus en frais de procès qu'en recherche et développement...

Là-dessus, et bien, l'eau est un conducteur, et non des moindres, il semble alors vraisemblable qu'un appareillage qui aurait une polarité inverse la repousse, ou du même sens, l'attire pour la diriger ailleurs que sur la face interne des murs. Là-dessus, cette recherche,

assèchement murs MUR-TRONIC

ramène pas mal de résultats, notamment cette page qui donne idée que ce n'est peut-être pas si bidon qu'en disent les théoriciens – j'ai tendance, pour ces cas, à me fier aux praticiens, sinon on en serait encore à la génération spontanée et à un univers ptoléméen...

Bonne continuation sur Wikipédia ! Olivier Hammam (discussão) 11h28min de 3 de fevereiro de 2019 (UTC)Responder

Mais non ! Les théoriciens ont toujours raison !!! Olivier Hammam (discussão)

Prononciation (des) langues anciennes

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Salut, Et pourquoi pas moi? (c'est vrai ça: pourquoi pas moi?)

Pas trop sûr du lien à placer: Usuário(a), Usuário ou Usuária? Apparemment, Usuário(a) est celui requis, en tout cas, salut Usuária Et pourquoi pas moi?, vu que sur la Wikipédia française on est dans le choix, non dans l'indétermination ;-) Par précaution, salut Serged et Hautbois, et salut à Cymbella qui est aussi une Usuária, mais surtout dont je suis sûr qu'elle a un compte ici.

En fait, ça dépend. Les langues à écriture relativement récente tels le latin et le grec permettent d'avoir une appréciation assez exacte de leur prononciation à la fois parce que beaucoup de langues utilisant ces alphabets ont conservé leur valeur de prononciation antique et parce qu'il y a eu des échanges de vocabulaire entre ces langues à époque ancienne, qui permettent à la fois de vérifier la valeur de son de chaque lettre et l'écart de prononciation de l'une à l'autre, mais ça ne permet pas toujours une certitude. Par exemple, la lettre “C” / “c” note toujours en latin le son /k/, par contre la lettre “B” / “β” pourrait noter le son /b/ ou celui /v/ ou un son intermédiaire, celui que note la lettre “B” / “b” en espagnol, ou que note “B” / “β” en grec moderne. Si même on ne savait pas grâce aux langues actuelles quelle est la prononciation de ce que note “Ψ” /“ψ” en grec ancien, les mots grecs adoptés en latin de l'époque et transcrits dans leur alphabet permettent de savoir que ça se prononçait /ps/.

Là-dessus, il existe une spécialité, la phonétique historique dont le principal travail est justement la restitution des prononciations anciennes. Sans trop détailler (eh! Durant mes années universitaires j'ai pour l'essentiel fait de la linguistique, par expérience je sais donc que tout ça ne s'apprend pas en un jour ni n'est très simple...) on a mis au point des procédés permettant de restituer avec une certaine vraisemblance et exactitude la prononciation de langues écrites désormais disparues (sumérien, akkadien, égyptien), ou de langues hypothétiques comme le présumé “indo-européen”. Pour des langues à notation non alphabétique ou syllabique comme le chinois ou l'égyptien hiéroglyphique si on ne dispose pas d'équivalences dans d'autre formes d'écritures (comme l'égyptien démotique) ou des transcriptions en écritures alphabétiques on ne peut que faire des hypothèses pas toujours vérifiables (l'écriture chinoise entre autres a servi à noter plusieurs langues actuelles, entre autres le chinois et le coréen, si on ne les connaissait pas, quel sont peut noter la représentation d'un concept?).

Pour les écritures syllabiques, ça dépend : certaines notent les voyelles, certaines autres surtout les consonnes et quelques voyelles, telle aura une syllabe qui vaut pour PA/ PI / PO / PU, d'autres quatre syllabes différentes, d'autres une syllabe pour PA, une autre pour PI / PO / PU, etc. Selon les écritures, et selon les indices extérieurs à la langue, on peut émettre des hypothèses plus ou moins vérifiables. Pour le sumérien et l'akkadien par exemple, ces deux langues utilisaient un même système de notation mais à la fois pour deux langues différentes et dans un usage différent, entre les tablettes de l'époque qui indiquaient ces usages différents et les langues ultérieures qui se relient à l'une ou l'autre, on peut obtenir des restitutions assez fiables. En contraste, le linéaire B : on peut restituer en partie cette langue mais sans certitude exacte pour les voyelles ni la prononciation des consonnes, parce qu'on ne connaît pas la langue notée, un “dialecte proto-grec” très antérieur à ceux qui furent notés par l'alphabet grec.

Je ne dirai pas strictement comme Serged que les restitutions sont arbitraires mais ça peut l'être selon les contextes, par exemple le latin tel qu'on le prononçait dans les collèges français des années 1960-1970 se basait sur la prononciation usuelle dans les églises catholiques, entre autres ce qu'il mentionne, les finales en -um prononcées -om(e), et aussi la lettre “c” devant un “i” ou un “e” prononcée /s/ ou /z/, alors que les universitaires prononçaient -oum et “k”.

J'ai fait de longues études en sciences du langage pour avoir quelque idée de la chose. Et pourquoi pas toi, Et pourquoi pas moi? Tu aurais ainsi une réponse plus exacte à ta question – plus exacte mais pas nécessairement plus simple... (Si tu te demandes pourquoi je réponds ici et non sur l'Oracle à ta question, et bien, il y a une raison ni bonne ni mauvaise mais en tout cas contraignante et assez simple à deviner...) Olivier Hammam (discussão) 12h16min de 30 de junho de 2019 (UTC)Responder

Téléscopie

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Salut, Usuário(a):Lupercus,

En première approche, le terme “téléscopie” s'utilise pour parler de la télévision (usage avéré dans une revue scientifique portugaise de 1880, qui traitait de télévision avant même qu'elle fut inventée – ce n'est pas ce qui me motive à te répondre ici ;-) mais est en effet rare.

En deuxième approche ça doit être une question de fin et de moyen: la microscopie est pour partie une activité en soi, comme la radiographie, donc sa propre fin, la téléscopie est un moyen, l'utilisation d'un instrument, la lunette, dans un usage particulier au service de l'astronomie, le microscope étant certes une sorte de lunette mais c'est le nom de l'instrument, quel que soit son usage (médical, industriel, artisanal, etc.).

Rien d'assuré dans ma réponse mais ça me semble vraisemblable. Olivier Hammam (discussão) 15h13min de 26 de agosto de 2019 (UTC)Responder

wikitexte => html

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Salut, Usuário(a):Denispir,

Comme le dit Xofc, la conversion n'est pas si évidente si du moins il s'agit de transformer une page Wiki (sa partie texte) générée par MediaWiki, notamment les modèles complexes qui insèrent des textes et images conditionnels (modèles géographiques ou politiques par exemple). Le nom usuel pour ces convertisseurs est “parser” ou “parseur”. Cette recherche Google,

parser mediawiki

renvoie plusieurs résultats, notamment la page d'aide de MédiaWiki Manual:Parser.php. Plusieurs pages semblent à visiter, spécialement les pages d'aide et de manuel de MediaWiki, entre autres une pourrait répondre à ta question, «Alternative parsers. Pas lu cette autre page mais son titre semble correspondre: «How to use the MediaWiki parser to get HTML from wikitext». Finalement je l'ai un peu lue, il y a des réponses mais pas de solution clé en main. Par le biais d'une autre page j'ai repéré celle-ci sur le site de MediaWiki: «API:Page pricipale». Voir notamment la page «API:Analyse syntaxique du wikicode».

Je ne sais pas si tu recherches une solution simple, possible qu'elle se trouve dans la page «Alternative parsers», probablement non. En fait ça dépend de tes intentions. Selon qu'il s'agit de créer des pages nouvelles ou de récupérer des pages existantes, la solution sera différente. En tout cas, toutes celles disponibles requièrent de travailler à partir d'un serveur Internet supportant un quelconque langage de programmation ou de script, notamment PHP, Python, Java, Javascript...

Bonne chance dans tes recherches, en tout cas. Olivier Hammam (discussão) 20h55min de 22 de dezembro de 2019 (UTC)Responder

Blanquette ou Blanchette?

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Salut, Mandariine,

Et bonne année! Je ne me rappelle plus trop comment c'était écrit dans les éditions (relativement) récentes, notamment celle où j'ai lu il y a bien longtemps les Lettre de mon moulin, dans le Livre de poche, qui devait dater d'un peu avant ma naissance, à mon avis ça devait suivre la leçon des éditions antérieures, par contre il est possible que les éditions pour jeune public (dans la Bibliothèque Verte notamment) aient été revues et corrigées. En revanche, il me semble que dans la version qui berça aussi mon enfance, la lecture par Fernandel, il la nomme Blanchette. J'essaie de la retrouver sur Internet pour vérifier.

Faux souvenir, il la nomme bien Blanquette. À mon avis toi et moi avons mauvaise mémoire, ou alors nous rappelons-nous d'adaptations fautives, notamment celle scabreuse parue dans le numéro 2 de L'Écho des savanes sous la plume de Gotlib, où la chèvre est bien nommée Blanchette.

Olivier Hammam (discussão) 07h33min de 12 de janeiro de 2020 (UTC)Responder

Alphabet de Grasset

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Olá Cymbella,

Il semble que le propos du blog que tu cites soit exact, sinon peut-être la fin, «nous sommes dans la pensée symbolique»: en consultant son ouvrage Méthode de composition ornementale tu pourras lire que pour lui le sujet des ornements importe peu, ce sont des “ornements”, des éléments décoratifs – raison pourquoi je doute de cette idée de «pensée symbolique», clairement Grasset est ennemi de l'originalité thématique et partisan du “goût de l'époque”, il est dans une époque “symboliste”, donc il “symbolise” mais semble-t-il sans donner de signification précise aux symboles proposés – en tout cas pas de signification liée à la partie de l'ouvrage où figure l'ornement. Si tu parcours rapidement l'ouvrage tu verras que si les ornements en début de parties ont plus ou moins rapport à leur sujet, ceux des lettrines n'en ont clairement pas, elles sont là “pour faire joli”.

C'est un peu tard mais vu que je n'ai plus trop l'occasion de te croiser, je te souhaite une bonne année 2020 (vingt vingt? Vin, vin? Vain, vain?). Remarque, vu la multitude des calendriers locaux, il doit bien y en avoir quelques-uns qui font commencer l'année alentour de ce jour...

À la prochaine! Olivier Hammam (discussão) 08h52min de 5 de fevereiro de 2020 (UTC)Responder

Merci Olivier,
Meilleurs voeux à toi aussi !
Il y a manifestement une progression dans les sujets du début à la fin de l'alphabet :
A : Encyclopédie - Cosmographie, introduit le sujet et le cadre ;
B : déesses du temps et de la nuit ;
C-D : les éléments (terre, air, eau, feu)
E-F : les saisons ;
G-H : activités humaines liées aux saisons (chasse, pêche, agriculture, jardinage) ;
I-M : les mois (janvier-octobre) ;
N : le sagittaire
O-p : arts (architecture, sculpture, peinture, gravure, musique, poésie)
R-U : sciences (Histoire, l'Archéologie, la Jurisprudence, la Politique, la Géologie, la Minéralogie, la Botanique et la Zoologie) ;
V-Z : sciences/techniques/inventions (Médecine, la Chirurgie, la Physique, la Chimie, la Mécanique, l'Astronomie, la Navigation, le Commerce, la Télégraphie et la Téléphonie).
Je m'intéresse à la place de la botanique (en fait j'écris un ouvrage sur l'histoire de la boîte d'herborisation) dans cette "échelle", où elle semble assez haut placée. Au début du XXe siècle, la botanique était était une discipline de pointe, en plein essor.
Amicalement, Cymbella (discussão) 15h46min de 5 de fevereiro de 2020 (UTC)Responder
Ah d'accord! Je comprends mieux ta requête, Cymbella. En fait, s'il y a une réponse à trouver c'est plutôt du côté de la maison d'édition que dans l'alphabet Grasset en lui-même, en toute hypothèse mais avec assez de vraisemblance Grasset n'est qu'un exécutant ici, contrairement au cas de son propre ouvrage, donc le choix des symboles et leur ordre (qui n'est pas ici dicté par l'ordre orthographique donc est un choix délibéré avec une intention) est celui de son commanditaire, selon toute probabilité.
On peut déjà discerner deux ensembles: de B à M des concepts ou réalités de tradition ancienne, “d'avant la modernité”, de O à Z ceux de la modernité du temps, y compris pour les arts, certes anciens mais renouvelés par la modernité. Pour A, comme tu le relèves ça donne le ton; «le sujet et le cadre»: une “encyclopédie universelle”. Pour N, je vais faire une recherche rapide pour tenter de comprendre ce qui peut “faire lien” entre l'ancien et le moderne avec l'image du sagittaire.
Rien de décisif mais il semble que le centaure en général est porteur d'une symbolique qu'on peut décrire comme le passage de l'ancien au nouveau: mi-homme mi-bête, animal en bas, humain en haut. Les centaures associés à la constellation, Chiron, Pholos et Crotos, ont la particularité d'être de bonne réputation, et en commun d'avoir tous les talents, tant artistiques que techniques, ce qui peut expliquer la place de ce symbole à cet endroit.
Pour les sciences il me semble y avoir deux progressions: en premier celles “humaines”, en second celles “naturelles”; dans les deux ensembles, en premier celles “du passé”, en second celles “du présent et de l'avenir”, ce qui est assez logique dans l'idéologie progressiste du temps.
Bref, je n'ai pas vraiment de réponses à tes interrogations mais ces quelques propositions me semblent susceptibles de t'aider dans tes investigations. Olivier Hammam (discussão) 18h07min de 6 de fevereiro de 2020 (UTC)Responder

Invité professionnel

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Salut, Jojodesbatignoles,

La réponse de Haudprocul est la bonne, voir cette page: «[...] Ces usages avaient donné naissance à une classe d’hommes qu’on appelait les parasites et qui étaient, pour ainsi dire, des convives professionnels». Voir aussi la définition du TLF pour «parasite»: «Emprunté au latin parasitus “invité, convive; en mauvaise part: parasite, écornifleur, pique-assiette”, lui-même emprunté au grec παρασιτος “qui mange auprès de, avec; commensal: citoyen nourri au Prytanée, aux frais de l'État; prêtre adjoint aux prêtres ordinaires dans certains sacrifices et qui prenait part au repas; parasite payant son repas de flatteries et de bouffonneries”».


Au départ j'ai cherché avec “invité” mais je me suis pensé que “convive” serait plus adapté, et comme tu vois, c'est le cas ;-) Olivier Hammam (discussão) 11h17min de 16 de abril de 2020 (UTC)Responder

Pas de cartes au jeu de Siam.

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Salut Le Duc de Deux-Ponts, , Ariel et Serged,

Ce lien, s'il veut bien fonctionner, renvoie vers une page d'un livre de Jean-Pierre Fournier de la Touraille, apparemment un roman, intitulé Le jeu de quilles en or: L'Orphelin du Temple, où on lit ceci:

«Le chevalier, perplexe, les prit et les tint longuement dans ses mains.
– Un jeu de Siam, dit-il, ému.
Il se mit à frotter énergiquement une des quilles sur son habit [etc.]»

Le titre du bouquin indique que ça concerne bien le fils de Louis XVI. Trouvé d'autres références avec recherche "jeu de Siam" entre guillemets qui renvoient à un jeu de quilles, en deux versions dans certaines références, jeu de plein air avec grandes quilles et boules, et de table avec petites quilles et billes. Apparemment, un jeu en vogue dès la fin du XVII° siècle et comme le montre la référence donnée par Ariel, au moins jusqu'au milieu du XIX°. Olivier Hammam (discussão) 22h03min de 25 de junho de 2020 (UTC)Responder

Merci pour les informations. Le Duc de Deux-Ponts (discussão) 07h04min de 26 de junho de 2020 (UTC)Responder

Billy the Kid et les Mexicains

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Salut, Aiguades, et au cas où, salut Bertrouf

J'ai trouvé cette citation dans cette page:

«(Arkansas Dave Rudabaugh) "No, I'm Arkansas Dave Rudabaugh. You ever heard of me? I've killed 65 men, not countin' Mexicans and Indians. You must have heard of me. Come on. Rudabaugh. That's great."».

Sans certitude cela dit, ça vient des dialogues d'un film, mais d'une part ce film compte aussi Pat Garrett et Billy The Kid comme personnages, je suppose que si ça avait été attribué à Billy les scénaristes l'auraient mis dans sa bouche, d'autre part dans sa vie réelle Dave Rudabaugh a croisé la route des deux autres, d'où peut-être un mélange dans les attributions de sentences. Olivier Hammam (discussão) 17h15min de 23 de julho de 2020 (UTC)Responder

PS. Et au fait, faudrait songer à corriger le titre de la section, y a une coquille... Olivier Hammam (discussão)

Merci. Bertrouf (discussão) 07h26min de 24 de julho de 2020 (UTC)Responder

Létalité en Fh

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Olá Bertrouf!

Pas facile de trouver l'information! Comme souvent dans les documentations techniques de type “mode d'emploi” les rédacteurs se contentent d'utiliser les éléments sans les expliquer (pas sûr que ces rédacteurs le puissent, d'ailleurs, m'est arriver d'en rédiger sans trop savoir de quoi ça causait), du fait on trouve plein de document qui utilisent les sigles "FT", "FH" et "F0" en lien avec la “pyrogénation” sans rien en dire.

Tu peux trouver une explication Sur cette page HTML, dans la page 9 du document PDF téléchargeable, où on précise que le "F" vaut pour “fonction”. Je ne te certifie pas la validité de l'information, pas lu le papier, ça m'a l'air d'un pensum...

À la prochaine! Olivier Hammam (alias l'Homme Invisible...) (discussão) 21h10min de 30 de julho de 2020 (UTC)Responder

P.S. Après vérification, c'est bien l'explication idoine. Olivier Hammam (discussão)

Super. Avec ce que tu m'as trouvé et ce que m'a expliqué mon collègue hier soir, j'ai suffisamment d'éléments pour mon besoin. Merci. Bertrouf (discussão) 09h35min de 31 de julho de 2020 (UTC)Responder

Type de gouvernance du pays Taï.

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Salut Jenfiho,

Désolé de ne pouvoir te répondre directement sur la page de l'Oracle.

Si ta question concerne sa situation à époque coloniale française, comme l'explique l'article son statut a varié, pour l'essentiel ce fut un protectorat, précisément une fraction du Tonkin, en 1885, avec une relative autonomie à partir de 1890, le seul et bref moment où il eut une indépendance – je veux dire, où il fut un protectorat entièrement détaché du Tonkin – est à la toute fin, de 1950 à 1954. Actuellement, pour citer l'article de Wikipédia,

«Le Pays taï n’existe plus aujourd’hui [et fait] à présent partie de la République socialiste du Viêt Nam».

Bref, c'est désormais une fraction du Vietnam. Olivier Hammam (discussão) 15h59min de 4 de agosto de 2020 (UTC)Responder

Parc national de Hortobágy et travail forcé

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Salut Zythème et au cas où, salut Eystein,

Avec cette recherche Google

         Hortobágy "labor camp"

on obtient pas mal de résultats, en anglais ou en hongrois, dont certains sur des sites apparemment sérieux. On en obtient aussi avec la recherche

         Hortobágy "camp de travail"

mais sur des sites moins assurément fiables. Disons, il semble bien qu'un camp de travail forcé a existé dans cette zone au moins à partir de 1956 — et au plus jusqu'en 1989, bien sûr ;-)

Désolé de ne pas pouvoir répondre sur la page de l'Oracle. Olivier Hammam (discussão) 09h44min de 21 de agosto de 2020 (UTC)Responder

2021

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Bonne année. Bertrouf (discussão) 15h14min de 6 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Et surtout la santé, Bertrouf, et surtout la santé! Z'ont l'habitude de dire ça dans mon coin, spécialement cette année ;-) Olivier Hammam (discussão) 23h04min de 6 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Critères d'admissibilité

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Salut, Cynthia,

Comme te l'ont signalé Vigneron et Cobra, avoir publié n'est pas suffisant en soi pour un article, voir pour cela les critères d'admissibilité des articles. Cependant une personne peut avoir une notoriété suffisante dans d'autres domaines – voir notamment la page sur les critères spécifiques de notoriété et la liste des critères spécifiques de notoriété –, je pense entre autres aux personnes notoires dans les sciences, ou aux dirigeants d'entreprises ou d'institutions, qui peuvent justifier la création d'un article alors que leurs publications ne leurs donnent pas une notoriété suffisante en tant qu'auteurs selon les critères de Wikipédia.

Sinon, il n'y a qu'une seule manière de vérifier pleinement qu'un article est admissible ou non: le créer. S'il est estimé inadmissible il sera très vite supprimé avec en général une explication sur le motif de suppression. Olivier Hammam (discussão) 13h06min de 24 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Merci de ces précisions. Par contre, pourquoi ce message est-il sur ta page de discussion de la Wikipédia lusophone ? Il me semble qu'il serait plus à sa place sur Discussion utilisateur:Cynthia Extramile, non ? Cdlt, VIGNERON (discussão) 13h21min de 24 de janeiro de 2021 (UTC)Responder
Un accident de parcours, VIGNERON, je suis tricard sur WP:FR depuis novembre 2017 (et aussi sur WP:DE, WP:EN et WP:IT mais là pour de mauvaises raisons), du coup j'utilise cette page quand j'ai souhait de participer à l'Oracle, que je continue à suivre. Le fait est, ma réponse aurait plus sa place sur la page de discussion de Cynthia Extramile mais je ne peux pas l'y déposer... Olivier Hammam (discussão) 16h42min de 24 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Abrogation ou remplacement de Loi du 11 frimaire an VII

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Étant donné que la question vient d'une IP, difficile de l'alerter d'ici donc salut Bertrouf, Cymbella et VIGNERON,

Comme le plus souvent cette loi ne fut probablement pas abrogée dans son entier, à preuve cette page de Légifrance sur une ordonnance du 21 avril 2006 ou l'on lit, dans l'article 7, paragraphe IV: «Sont et demeurent abrogés [...], 10° L'article 7 de la loi du 11 frimaire an VII». Donc en 2006 la loi n'est pas assurément abrogée, si certaines de ses parties le sont. Bonne chance à l'IP demandeuse pour déterminer lesquelles furent abrogées au cours des plus de deux siècles passés depuis sa promulgation :-)) Olivier Hammam (discussão) 06h16min de 31 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Hello Olivier,
ce n'est vraiment pas mon domaine, alors je préfère ne pas intervenir dans cette question...
Bonne continuation ici où tu n'es pas grillé !
Amicalement, Cymbella (discussão) 21h36min de 31 de janeiro de 2021 (UTC)Responder
Réponse transmise, merci pour lui. Bertrouf (discussão) 07h48min de 1 de fevereiro de 2021 (UTC)Responder
Salutations. 10h19min de 5 de fevereiro de 2021 (UTC)Doalex (discussão)

Flûte traversière

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Salut v_atekor, et au passage salut Doalex et Bertrouf,

La recherche suivante sur google.fr

histoire de la flûte traversière

ramène pas mal de résultats plus ou moins fiables, dont la page https://www.musicologie.org/sites/f/flute_traversiere.html qui me semble assez sérieuse et documentée et qui indique que les «flûtes à embouchure latérale», ou flûtes traversières, sont connues en Europe par l'image depuis au moins le IX° siècle et par l'usage depuis le XI° siècle. Beaucoup de sites spécialisés indiquent le XI° ou le XII° siècle pour un usage attesté de telles flûtes en Europe, et non le XIII° siècle. Bref, v_atekor, pas sûr que tu en aies fini avec la mise à jour de cet article ;-)

Bonne continuation sur Wikipédia! Olivier Hammam (discussão) 13h31min de 4 de fevereiro de 2021 (UTC)Responder

En effet, merci ! Vatekor (discussão) 14h06min de 4 de fevereiro de 2021 (UTC)Responder

Prononciations

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Salut Apokrif,

Tout d'abord, je te renouvelle un conseil récent qui te fut fait dans les pages de l'Oracle, diviser tes requêtes en trois parties, le titre, la question puis la conclusion (formule de politesse et signature).

Pour tes questions, voici:

  1. Dès la fin du XIV° siècle les diphtongues disparaissent de la phonologie du français, transformation achevée au tournant des XVIII° et XIX° siècles sauf dans certaines zones périphériques, les seuls cas où elles persistent sont dans certains mode déclamatoires où l'on marque la diérèse – ce qui fait que ce ne sont pas réellement des diphtongues puisque les sons vocaliques sont séparés par une pause;
  2. La phonologie du français est très régulière, notamment le "e" final prononcé /ə/ est généralement amui, et même quand il ne l'est pas ce qui précède fonctionne comme une syllabe fermée, c'est-à-dire se terminant par une consonne, le principe qui s'applique alors est celui qu'on nous apprenait à l'école dans la décennie 1960, «syllabe fermée, voyelle ouverte»;
  3. Les mots nouveaux et les noms repris sans transposition se conforment à ces règles.

Du fait:

  • “caïra” se prononce /kajra/ ou plus précisément /kɑjrɑ/;
  • si le premier "e" de “Haene” est articulé, ce nom se prononce en français /aɛn/ ou /aɛnə/ selon les contextes.

Bien sûr ça ne vaut pas pour tous les cas, il existe beaucoup de variantes du français, dans des zones où le français garde des traits archaïques (notamment au Québec, en Louisiane), et dans celles où il coexiste avec d'autres langues qui en comportent, persiste l'usage de diphtongues, et dans bien des zones, y compris en France métropolitaine, le /ə/ dit caduc a une prononciation différente, plus ouverte et moins ou non amuie, cela dit je suppose que ta requête concerne la prononciation du français standard, et là c'est valable.

Ne me pose pas de questions ici! Merci d'avance et bonne continuation! Olivier Hammam (discussão) 04h57min de 7 de fevereiro de 2021 (UTC)Responder

Traduction

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Salut, Kristofol, et au passage salut Eystein,

Pour répondre à ta question, Kristofol, en ce qui concerne les “termes spécifiques” désolé, la notion est trop vague. Lisiblement, ta réponse à la réponse de Eystein indique un rapport, disons, d'ordre militant avec la Catalogne et le catalan (au passage, Pablo et Salvador sont des prénoms castillans et non pas catalans...), et ta demande semble une requête pour avoir un moyen “officiel” de clouer le bec à tes contradicteurs. Il n'y en a pas, et y en aurait-il que ça ne changerait pas grand chose, quand des contributeurs se disputent sur ce genre de questions il n'y a aucune manière raisonnable de résoudre la querelle, et spécialement pas une manière “officielle”, le français est langue d'usage et langue officielle dans de nombreux pays, raison pourquoi on ne peut évoquer de règles “officielle” d'un pays donné valant partout et pour tous.

Cela posé, il y a des coutumes :

  • Jusqu'à date récente (en gros, le dernier tiers du XIX° siècle), adapter les prénoms et même, dans des périodes plus anciennes, adapter les noms de famille, était la règle, et sauf pour des cas précis (qui écrirait encore “Guillaume Shakespeare”?) on tend a conserver les adaptations anciennes;
  • Selon le moment et la circulation du nom on peut avoir la traduction (Charles Quint est Karl V “Fünf”, en allemand, Carlos I “uno” ou “primero” en espagnol, ou plus exactement «Carlos I de España y V [“cinco”] del Sacro Imperio Romano Germánico», donc à la fois un et cinq, serait-il né un demi-siècle plus tard on aurait probablement adapté en Charles V, “Cinq”, mais au temps de Rabelais tiers, trois et troisième, quart, quatre et quatrième, quint, cinq ou cinquième, se valent et sont interchangeables, et l'usage de “quint” pour “cinq”s'est conservé pour cet empereur particulier), l'adaptation – de fait “Charles” n'est pas proprement une traduction, il dérive «du nom germanique Karl, signifiant “homme” ou “mâle”» en passant par le latin “Carolus”, qui est aussi une adaptation, et pour l'exemple donné par Eystein de “Averroès” il s'agit aussi d'une adaptation passée par le latin, une traduction aurait donné “fils du Droit” ou “Fils de la Droiture”, ou “Petitdroit” (les noms qui commencent par “petit” comme “Petitjean” désignaient à l'origine les “fils de”), ou la reprise de la forme en usage localement, avec translittérations si nécessaire;
  • Même si j'ai blagué l'expression, je comprends ta notion de termes spécifiques, et là non plus il n'y a pas de règles précises, quand le mot désigne une réalité nouvelle ou propre à un environnement culturel, parfois on le reprend tel quel – kaki, kangourou, mikado, sofa, burnous ou nomenklatura sont des mots “français” puisqu'en usage sous ces formes dans cette langue pour désigner ces réalités –, parfois on l'adapte plus ou moins – alchimie, amiral et couscous viennent de l'arabe et du berbère mais ont subi des adaptations –, parfois on traduit, pour exemple “computer” et “software” devenus par décision officielle “informatique” et “logiciel”, mais les noms officiels ça ne marche pas toujours.

Bref, il n'y a pas de réponse simple valant toujours et partout, par exemple on écrira plutôt Raymond Lulle car la tradition est ancienne et qu'on ne va pas réécrire l'Histoire et l'épais coussin de références à Raymond Lulle au cours des six ou sept derniers siècles, mais on écrira Lluís Llach et non Louis Lac ou Louis Dulac car c'est l'usage contemporain de ne plus adapter ou traduire.

En ce qui concerne proprement ce que tu mentionnes dans ta réponse à la réponse, la chose est simple: Wikipédia rend compte de l'usage et ne le crée pas, si les sources donnent “Lérida” plutôt que “Lleida”, on donnera “Lérida” – cela dit, si l'entrée de l'article en question est bien “Lérida”, quand on y accède figure juste sous le titre le nom officiel actuel. Mais les noms officiels ne déterminent pas plus l'usage pour le catalan et la Catalogne que pour le français, ou alors on écrirait, et toi en premier, la Catalunya. Mais les usages changent. Lentement...

Au passage tes deux pseudos, “Christofol” et “Kristofol”, montrent que plusieurs usages peuvent coexister.

Bonne continuation sur Wikipédia! Olivier Hammam (discussão) 04h54min de 20 de fevereiro de 2021 (UTC)Responder

Merci pour ta réponse, que je viens enfin de lire. Bonne journée Christofol (discussão) 04h53min de 8 de fevereiro de 2023 (UTC)Responder
Salut au passage, je n'avais pas vu que tu n'avais plus access à FR. Eystein (discussão)

Prénoms rares en France

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Vu que le questionneur est une IP (v6), salut Serged et Lf(Lx(f)(x)x)Lx(f)(x)x,

Je suggère de faire remarquer à cette IP plus explicitement que par le cursif propos de Serged «Après à toi de trafiquer le fichier pour avoir tes propres statistiques» qu'une donnée qui résulte d'un calcul sur tous les enregistrements ne peut pas figurer directement dans une base de données, donc que c'est à l'IP de faire le travail pour déterminer – pour calculer, “produire un état” comme on dit en gestion de base de données – quels prénoms sont rares au sens de l'INSEE. Olivier Hammam (discussão) 02h16min de 9 de março de 2021 (UTC)Responder

Romains ou arabes ?

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Salut, TwøWiñgš, et salut aussi Serged,

À considérer que les nombres arabes ont mis du temps à s'imposer, voir l'article sur les chiffres arabes où l'on rappelle qu'entre leur introduction vers le XI° siècle et leur usage courant il se passe quatre siècles avec des moments et des lieux où on les interdit. Sinon, sauf pour s'amuser ou s'instruire leur utilisation a persisté uniquement dans des cas où on ne fait pas de calculs, numéros d'ordre dans une généalogie, dates, numéros de chapitres, éléments de listes, bref dans des usages ordinaux. On peut voir ça comme du snobisme ou supposer à l'inverse du “nobisme”, du “avec noblesse”, selon moi c'est plutôt du conservatisme pour les généalogies et les dates, une persistance des traditions pour les chapitres, et pour les listes une commodité, on en use en alternance avec les chiffres romains et les lettres en majuscule et minuscule. Bref, il n'y a pas qu'une raison de les utiliser et elles ne sont pas toujours l'indice d'une affèterie.

Pour la tradition, à l'évidence si on cesse de les utiliser complètement c'est là que ça créera un écart entre “sachants” et “non sachants”: il n'y a pas d'utilité sociale immédiate évidente à apprendre serait-ce des rudiments de latin et de grec, sinon qu'on réserve alors leur connaissance à qui aura les moyens sociaux d'accéder à leur apprentissage.

Bonne continuation sur Wikipédia! Olivier Hammam (discussão) 17h41min de 19 de março de 2021 (UTC)Responder

Je n'ai pas trop compris pourquoi tu répondais ici, mais merci pour cette réponse. Toutefois, je me permets de remarquer qu'il y a bien d'autres situations où l'on n'utilise pas les chiffres romains alors que c'est ordinal (par exemple la numérotation des rues ou, généralement, les années, sauf cas particuliers comme les génériques de films). --TwoWings (discussão) 08h43min de 21 de março de 2021 (UTC)Responder
Salut, TwoWings, je te réponds ici parce que je suis tricard sur WP:FR mais que je continue à suivre l'Oracle et à répondre de temps à autres là où je le peux... D'accord avec toi mais comme précisé dans les listes on alterne les chiffres arabes et romains et les lettres, donc il y a plusieurs moyens, et plusieurs usages, pour indiquer l'ordre d'un élément dans une série.
Même si ça n'explique pas proprement, l'intervention d'Ariel sur la page de l'Oracle confirme mes constats: l'usage habituel des nombres romains est ordinal et pour une part restreinte de cas. C'est juste, les numéros des rues sont en nombres arabes, en revanche les arrondissements sont en nombres romains. Il faudrait faire une étude précise des usages mais à mon sentiment on alterne souvent les deux usages, probablement pour situer plus rapidement le niveau de l'entité numérotée. Et le cas mentionné par Ariel des manifestations périodiques est à rapprocher de l'usage courant des nombres romains pour les chapitres. Il y a bien sûr des cas qui ne sont pas trop explicables, comme le rugby (le “jeu”) à XV ou à XIII ou à VII... Olivier Hammam (discussão) 12h24min de 21 de março de 2021 (UTC)Responder

Égaliseur de son

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Salut, Serged,

Cmme le dit Ostpalad, «ce sont... des préréglages d'égalisateurs... donnant les "meilleurs résultats" pour les musiques de types indiqué... selon les individus qui ont fait ces préréglages». Quand on n'a pas de préjugé, difficile de déterminer un préréglage “classic” qui vaudrait pour le piano seul, les quatuors à corde, les orchestres de chambre et les orchestres symphoniques, et pour Mozart, Wagner, Debussy et Bartok, un réglage “jazz“ qui vaudrait pour le dixieland, le swing, le be-bop et le jazz-rock, ainsi que pour le piano seul, les quartets à cordes et batterie, les quintets à cordes et vents, les sextets à cordes, vents et percussions, les big bands “brassband”, ou “symphoniques”, les chanteurs a capella, etc. De même un réglage “rock” peut-il valoir pour celui des années cinquante (Rythm'n'Blues ou Rockabilly), des années soixante (“british”, “californien”, “hard”), des années soixante-dix (“symphonique“, “progressif” ou “revival”), etc.

Mon expérience me démontre ce que dit Ostpalad, c'est selon les individus qui ont fait ces préréglages: un réglage “jazz” sera très différent si on prend pour référence le son d'avant le milieu des années 1950, avec prise de son d'ensemble en mono, qui tend à atténuer les aigus et les graves, ou de la décennie suivante où la captation de chaque instrument, puis le multi-pistes et enfin la stéréo, donnent un son plus ample avec selon les formations et le goût des artistes et des producteurs peut mettre en avant les basses ou les aigus. Mon expérience, donc, est que d'une chaîne à l'autre ce qui pour tel “prérégleur” apparaît un son “jazz“ apparaîtra un son “rock” pour un autre.

Bonne continuation sur Wikipédia! Olivier Hammam (discussão) 09h19min de 7 de maio de 2021 (UTC)Responder

Utilisation de l'éther par la police en février 1848

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Salut Philippe Nusbaumer, et salut Xofc,

Rien trouvé de décisif mais il semble qu'un article paru en 1998 dans la revue Annales Françaises d'Anesthésie et de Réanimation, «Premiers décès liés à l'anesthésie par inhalation en France» traite de la question; une rapide recherche indique bien que Jobert de Lamballe, premier à réaliser une telle anesthésie en France, a très vite constaté sa nocivité et contesté dès 1947 son usage, en revanche il semble que sa déploration pour les émeutes de 1848 ne concerne pas la police mais l'usage d'éther par la médecine, spécialement la chirurgie, pour anesthésier les blessés de ces émeutes. Autant que je sache l'idée de “guerre chimique” n'émerge qu'à la toute fin du XIX° siècle et ne se concrétise qu'au XX°, spécialement durant la première guerre mondiale, et par la suite l'idée de “police chimique” avec des grenades lacrymogènes notamment. Quand on a des présupposés il est bon de les vérifier, en fait l'idée et l'usage d'armes chimiques sont multimillénaires, cela dit il me paraît peu vraisemblable que l'éther ait pu avoir cet usage, ce gaz se disperse trop vite en espace ouvert pour être d'une grande efficacité comme arme chimique. Olivier Hammam (discussão) 03h21min de 18 de junho de 2021 (UTC)Responder

Merci Philippe Nusbaumer

Enquête de police après un suicide en France en 1883

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Salut de nouveau, Philippe Nusbaumer,

Je ne suis pas spécialiste du fonctionnement de la police à la fin du XIX° siècle mais on peut supposer sans grand risque qu'il en allait à l'époque comme aujourd'hui, les enquêtes de polices ne se justifiaient qu'en cas de mort douteuse et après signalement. Je texte qui a régi la procédure pénale en France jusque vers le milieu du XX° siècle, le Code d’instruction criminelle de 1808, spécifie dans son article 29:

«Toute autorité constituée, tout fonctionnaire ou officier public, qui, dans l'exercice de ses fonctions, acquerra la connaissance d’un crime ou d'un délit, sera tenu d'en donner avis sur-le-champ au procureur impérial près le tribunal dans le ressort duquel ce crime ou délit aura été commis ou dans lequel le prévenu pourrait être trouvé, et de transmettre à ce magistrat tous les renseignements, procès-verbaux et actes qui y sont relatifs».

Censément, depuis le “Code Napoléon” (celui pénal) de 1810 le suicide n'est plus un délit ni un crime en France mais peut faire l'objet d'une enquête et s'il y a lieu, d'un procès, mais pour des faits annexes (un témoin jugé pour non assistance, le suicidé, s'il n'en meurt pas, pour mise en danger d'autrui si son acte a eu ou aurait pu avoir cette conséquence, etc.), et là aussi en cas de signalement.

Pour le cas qui t'occupe, si «absence de preuve ne fait pas preuve», reste que l'absence d'association des mentions "Jules Charvet" et "suicide" donne à croire qu'à l'époque on n'y a pas songé ou en tout cas, que si certains y songèrent nul n'en fit part.

Bonne continuation sur Wikipédia! Olivier Hammam (discussão) 06h07min de 9 de outubro de 2021 (UTC)Responder

WP:FORUM

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@MBq, Lectonar, Habertix, .avgas e Wiki13: everyone blocked the editor WP:FORUM A Wikipédia não é um fórum de discussões. Sérgio Castelar (discussão) 06h23min de 9 de outubro de 2021 (UTC)Responder

Année nouvelle

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Bonne année Olivier ! Bertrouf (discussão) 08h31min de 3 de janeiro de 2022 (UTC)Responder

Feliz Ano Novo, Bertrouf ! Olivier Hammam (discussão) 03h46min de 4 de janeiro de 2022 (UTC)Responder

L'Oracle te salue

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Je ne sais pas si tu passes sur cette page, mais je tente le coup pour te souhaiter une bonne année 2024 et t'annoncer que l'Oracle est devenu mensuel. Amitiés Doalex (discussão) 11h55min de 19 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder

Em português :

O Oráculo cumprimenta você

Não sei se você está nesta página, mas procuro desejar um feliz ano novo de 2024 e anunciar que o Oráculo passou a ser mensal. Amizades

Salut Doalex, et un peu tardivement, bonne année aussi (de l'autre bord, il existe beaucoup de calendriers qui font débuter l'année en bien des moments, plus les calendriers lunaires qui déplacent ce moment relativement aux dates des calendriers solaires, donc on doit toujours se situer pas très loin d'un début d'année...). Merci en tout cas pour le message. J'avais vu en effet la mensualisation récente de l'Oracle, ce qui me semble assez logique, vue la raréfaction des questions (même si je ne peux plus y participer je jette régulièrement un œil sur l'Oracle), certaines semaines n'en comptant pas une. En fait je ne viens que rarement sur cette page mais il y a les alertes qui me signalent les nouveaux messages – tu l'auras deviné, je n'ai pas regardé les messages sur cette boîte de courriels depuis quelques semaines...
Bon, à la prochaine – à l'année prochaine? Olivier Hammam (discussão) 10h10min de 7 de março de 2024 (UTC)Responder
Merci pour ces nouvelles et pour ta fidélité à l'Oracle, je me permets d'adresser ce lien par courriel à Mike Coppolano qui regrette ton absence comme moi.Doalex (discussão) 10h34min de 7 de março de 2024 (UTC)Responder