Usuário:Chronus/Lia Menna Barreto
Lia Mascarenhas Menna Barreto (nascida em 3 de março de 1959 no Rio de Janeiro ) [1] é uma artista de estúdio brasileira atualmente radicada no Rio Grande do Sul.
Biografia
editarBarreto nasceu no Rio de Janeiro em 3 de março de 1959.[1] Passou a infância em São Paulo, onde morou até os 13 anos. Na década de 1970 mudou-se para o Rio Grande do Sul, onde completou sua educação formal, graduando-se pela UFRS em 1985. Durante a década de 1990, ela morou nos Estados Unidos, trabalhando em um estúdio na Universidade de Stanford.
Barreto atualmente mora em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, com o marido, o artista plástico brasileiro Mauro Fuke e a filha.
Educação
editarEntre 1975 e 1978 Barreto fez cursos de arte e desenho no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre.[1] Em 1984, estudou pintura e desenho com Luiz Paulo Baravelli (1942) e Rubens Gerchman (1942 - 2008), respectivamente. Ela recebeu seu bacharelado em design pela UFRS em 1985.
Carreira
editarEm 1985, mesmo ano de sua formatura, Barreto o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) de Porto Alegre apresentou sua primeira exposição individual[1] e em 1988 seu trabalho foi apresentado no 10º Salão Nacional de Artes Plásticas em Fundação Nacional de Artes (Funarte). Durante a década de 1990 - após várias exposições em galerias de São Paulo e do Rio de Janeiro - Lia foi contratada pela Galeria Thomas Cohn, especializada em arte contemporânea e localizada no Rio de Janeiro, a mesma galeria a quem se credita o lançamento das carreiras de Leda Catunda e Leonilson.[2] A galeria Thomas Cohn apresentou sua primeira exposição fora de Porto Alegre.
Após seu reconhecimento nacional, entre 1993 e 1994 Lia viveu como bolsista na Universidade de Stanford com uma bolsa concedida pela International Fellowship in the Visual Arts.[1] Em 1997 expôs seus trabalhos na 6ª Bienal de Havana, na Bienal de Los Angeles e na 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, consolidando sua trajetória internacional.
Recepção crítica
editarLia é mais famosa (ou mais infame) por sua desconstrução da infância por meio da transmogrificação de bonecas e brinquedos de plástico, que começou a explorar nos anos 1990.
Katia Kanton, escrevendo na Poliester Magazine,[3] descreve seu trabalho desta forma:
“Em suas estranhas operações formais, Lia Menna Barreto desafia a maneira adocicada de ver o mundo infantil. Sua visão radical engendra um relevante comentário social que envolve e questiona a opressão da experiência cotidiana, cheia de mutilações e perdas e sentimentos de segurança e perigo.”[3]
Ainda sobre o trabalho de Barreto com bonecos, Paulo Herkenhoff diz:
“Na obra de Menna Barreto, a experiência é a do desaprendizado e da transgressão. A crise, mais precisamente, é do próprio sujeito.”
Referências
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- Katia Kanton. “Lia Menna Barreto desafia a maneira adocicada de ver o mundo infantil.” Revista Poliester, vol 6, n 21, 1997/98
- Waquil, I. (2014). A energia feminina lida melhor com os mistérios. Em L. Maus, A Palavra Está com Elas: Diálogos Sobre a Inserção da Mulher nas Artes Visuais. Porto Alegre, RS, Brasil: Panorama Crítico.
links externos
editar[[Categoria:Nascidos em 1959]] [[Categoria:Pessoas vivas]]
- ↑ a b c d e Cultural, Enciclopédia Itaú. «Lia Menna Barreto - Enciclopédia Itaú Cultural». enciclopedia.itaucultural.org.br. Consultado em 22 de fevereiro de 2016 Erro de citação: Código
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inválido; o nome ":0" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ Maus, Lilian; Waquil, Isabel (2014). A Palavra Está com Elas: Diálogo Sobre a Inserção da Mulher nas Artes Visuais. Porto Alegre: Panorama Crítico. pp. 11–24. ISBN 9788563870131
- ↑ a b Kanton, Katia (1997–98). «Lia Menna Barreto defies the sweetened way of looking at the world of children.». Poliester Magazine. 6 Erro de citação: Código
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