VLT do Subúrbio

transporte de massa em implantação em Salvador e Simões Filho, Brasil

O VLT do Subúrbio é um sistema brasileiro de transporte urbano em construção em Salvador e Simões Filho, municípios da Região Metropolitana de Salvador no estado da Bahia. Embora nomeado "VLT", trata-se de um monotrilho com 23,26 quilômetros, composto duas linhas. Apresentado pela empresa BYD ao governo da Bahia, por meio de uma parceria público-privada, encontra-se em obras desde fevereiro de 2021.[1]

VLT do Subúrbio
Informações
Proprietário Governo do Estado da Bahia
Local Região Metropolitana de Salvador,
Brasil
Tipo de transporte monotrilho
Número de linhas 2 (verde e laranja)
Número de estações 25 (previsto)
Tráfego 170 mil passageiros por dia (previsto)
Website https://www.skyrailbahia.com.br/
Funcionamento
Operadora(s) SkyRail Bahia
Dados técnicos
Comprimento dos veículos 13,5 m (finais) e 10,00 m (mediais)
Extensão do sistema 23,26 km (14,5 mi) (total)
2,06 km (1,28 mi) (Linha Verde)
21,2 km (13,2 mi) (Linha Laranja)
Frequência 3,6 min (laranja) e 5,0 min (verde)
Velocidade máxima 80 km/h

História editar

Antecedentes editar

 
Trem de subúrbios de Salvador

Surgido na década de 1940, o Trem de Subúrbio de Salvador recebeu investimentos pontuais em modernização por parte do governo federal nas décadas de 1960, 1980 e 2000, porém a falta de recursos para sua manutenção tornaram esse meio de transporte precário.[2] Desde o início da década de 2000 o governo federal e a prefeitura de Salvador discutiam a modernização e a transferência de sua administração da CBTU para a prefeitura. Iniciado em 2000, com a criação da estatal municipal Companhia de Transporte de Salvador (CTS), esse processo foi concluído em 2005, seguido de uma grande reforma dos trens e estações.[3] Ao mesmo tempo, surgiu o projeto de substituição do antigo trem de subúrbios por um veículo leve sobre trilhos.[4]

VLT editar

A CTS passou a desenvolver o projeto do VLT. Em 2013 a empresa foi transferida pela prefeitura de Salvador ao governo da Bahia, sendo renomeada Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). Com isso, o projeto do VLT do Subúrbio foi intensificado. Em 2015 o projeto foi apresentado para a sociedade, prevendo-se uma linha de 18,5 quilômetros ligando o Comércio a São Luis do Paripe, com 21 paradas e demanda prevista de 150 mil passageiros por dia, a um custo de 1 bilhão de reais.[5] Por falta de recursos próprios para implantar o projeto, o governo da Bahia decidiu transformá-lo em uma parceria-público-privada (PPP) e lançou sua licitação em 2017. Apesar disso, não houve interessados e o projeto acabou engavetado.[6]

Monotrilho editar

Posteriormente a empresa chinesa BYD apresentou uma proposta de conversão do projeto do VLT para monotrilho padrão ALWEG, viabilizado através de uma PPP com o governo da Bahia. O contrato entre a BYD e o governo da Bahia foi assinado em fevereiro de 2019. Apesar da solução proposta pela BYD ser um monotrilho elevado padrão ALWEG (enquanto os estudos do governo da Bahia previam um VLT em superfície de sistema roda+trilho de aço), o governo da Bahia optou por não realizar novos estudos (incluindo EIA+RIMA) e assinou o contrato com base em estudos ligeiramente diferentes do projeto contratado. Para burlar questionamentos jurídicos, o governo da Bahia chamou o VLT de “veículo leve de transporte”[6] (algo inexistente na nomenclatura técnica).

Projeto editar

O projeto do Monotrilho Elevado de Salvador e Região Metropolitana versa, além da revitalização e modernização gerais, sobre a substituição do Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador pelo monotrilho, o denominado VLT do Subúrbio, como extensões da linha e conexão com outros meios de transporte, como o Metrô de Salvador (SMSL) e o corredor exclusivo de ônibus BRT Águas Claras–Paripe (parte do Corredor Transversal II).[8]

O monotrilho liga Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana. A proposta é que o equipamento também chegue à estação Acesso Norte do metrô, perfazendo um total de 24 quilômetros de extensão aproximadamente. Com 25 estações (paradas) e capacidade para transportar cerca de 172 mil usuários por dia, o sistema será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente. A Metrogreen Skyrail Concessionária da Bahia S.A. (Skyrail Bahia[9]) após licitação realizada pelo Governo do Estado da Bahia, celebrou, em fevereiro de 2019, o Contrato de Concessão nº. 01/2019, na modalidade Parceria Público-Privada (PPP), pelo qual o parceiro privado assume o compromisso de disponibilizar e viabilizar ao Poder Público, assim como à comunidade, uma nova realidade de transporte público, compreendendo a implantação, operação e manutenção do Monotrilho do Subúrbio de Salvador.

Para a integração com o sistema metroviário, inicialmente foi previsto que a Estação Calçada fosse uma das estações terminais da linha 2 do metrô.[10] Porém, o edital da linha 2 não manteve tal interligação entre os modais. Por isso, outras possíveis ligações com o metrô, desta vez com a linha 1, foram cogitadas em apresentações e audiências, a exemplo dos trajetos Calçada-Retiro ou Lobato-Pirajá.[11] Entretanto, a conexão escolhida é no Acesso Norte, que vem se tornando um novo núcleo para o desenvolvimento da capital baiana.

Material rodante editar

O monotrilho de Salvador utiliza o Skyrail, monotrilho desenvolvido pela BYD durante cinco anos a um custo de 750 milhões de dólares.[12] Serão empregados 28 trens unidade.[13]

Suas características técnicas e design se assemelham a do Bombardier Innovia 300:

Comparativo
Item BYD Skyrail Bombardier Innovia 300
Bitola 0,70 0,69
Raio mínimo 45 m 46 m
Gradiente 10 % 10 %
Dimensões Comprimento: 12 m
Altura: 3,15 m
Entre-eixos: 9,12
Comprimento: 13,21 m (cabine)
11,84 m (reboque)
Altura: 3,14 m
Entre-eixos: 9,20
Peso médio
por carro
(vazio)
14 toneladas 14 toneladas
Velocidade máxima 80 km/h 80 km/h
Fontes: BYD[14] e Bombardier[15]

Centro de Controle e Operação editar

Através de um centro de controle e operação (CCO) integrado, é possível o monitoramento dos trens e estações através das inúmeras câmeras instaladas nas estações (paradas) e ao longo da via. Toda a operação remota dos sistemas de energia e telecomunicações pode ser realizada pelo CCO, tais como os seguintes exemplos: manobras elétricas em subestações; aviso sonoro e informações aos passageiros nas estações; acompanhamento do controle de acesso às estações; portas de plataforma nas paradas para maior segurança dos usuários; monitoramento do posicionamento dos trens nas vias principais e no pátio de manutenção e operação. Desta forma é possível a garantia da segurança e conforto operacional aos usuários do sistema.[16]

Estações (paradas) editar

As paradas do atual trem do Subúrbio foram desativadas e darão lugar a estruturas modernas, leves e vazadas, o que permitirá uma maior ventilação, iluminação natural conforto e segurança aos usuários. São projetadas 21 estações (paradas) tipo (padrão) as quais seguem basicamente no mesmo formato.

Estação Tipo editar

Elevadas, formadas por um mezanino aberto na parte inferior, com acesso livre a ambos os lados, servidas de bilheteria, escadas fixa e rolante e elevador, de um pavimento técnico intermediário, e das plataformas de embarque/desembarque em posição central no pavimento superior. Outras 4 estações (paradas) seguem um modelo especial, adaptadas a uma condição diferente das demais.

Estação Calçada editar

Esta estação (parada) é adaptada para conviver harmonicamente com o edifício histórico do conjunto que abriga um memorial da ferrovia que pode ser visitado por turistas e moradores da cidade. Esta particularidade visa aproveitar a estrutura da antiga estação de trens — uma das estações do Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador que era estação final ao sul da linha desse sistema e está localizada no Largo da Calçada, no bairro homônimo — para acomodar as partes do saguão de entrada, bilheteria, elevador e escadas, enquanto na nova estrutura se instalam novo elevador e escadas fixas e rolantes no andar térreo e duas plataformas de embarque/desembarque em posição lateral no pavimento superior.

Estação Baixa do Fiscal editar

Esta estação (parada) é adaptada para a necessidade de transpor sob o Viaduto dos Motoristas, passando abaixo da cota média da linha, o que não permite retomada imediata da altura das vigas de elevação, necessitando manter duas plataformas de embarque/desembarque no pavimento superior em posição lateral.

Estação Soledade editar

Esta estação (parada) é adaptada para transpor a falha geológica que divide Salvador em cidade alta e cidade baixa. Desta forma, segue o padrão em trincheira, apresentando parte de sua estrutura subterrânea, abaixo da Ladeira da Soledade. Há duas plataformas laterais de embarque/desembarque no pavimento inferior, abaixo do nível de rua, e o saguão de entrada, bilheteria, elevador e escadas fixas e rolante que se localizam no pavimento superior - nível de rua.

Estação São Joaquim editar

Esta é a maior estação (parada) de todo o sistema. Construída como nó sistêmico do Monotrilho de Salvador, permite a baldeação entre as linhas Verde e Laranja. Apresenta altura em relação ao solo de 5,5 m por passar sobre via de rolamento. Sua estrutura compõe: um pavimento térreo de acesso externo a ambos os lados por meio de escadas fixas e rolantes além de elevador; um primeiro andar, onde se localiza a entrada interna da estação (parada) e a bilheteria; um segundo andar técnico; e no ultimo pavimento duas plataformas de embarque/desembarque em posição central que permite o embarque sentido Acesso Norte numa plataforma, embarque sentido Ilha de São João em outra e ainda o embarque sentido Comércio numa terceira plataforma.

Linhas editar

Sistema VLT/Monotrilho Elevado de
Salvador
 Diagrama das linhas e estações 
Legenda:
em constr. / em func. 
   
   
 Linha Verde
   
   
 Linha Laranja


Acesso Norte 
   
 
Heitor Dias 
   
 
Baixa de Quintas 
   
 Comércio
Soledade 
   
 Porto
São Joaquim 
   
 
Calçada 
   
 
Baixa do Fiscal 
   
 
Santa Luzia 
   
 
Suburbana 
   
 
Lobato 
   
 
União 
   
 
São João 
   
 
Plataforma 
   
 
São Bráz 
   
 
Itacaranha 
   
 
Escada 
   
 
Praia Grande 
   
 
Periperi 
   
 
Setúbal 
   
 
Coutos 
   
 
Paripe 
   
 
São Luiz 
   
 
Ilha de São João 
   
 

Fontes: Governo da Bahia e SkyRail Bahia[17]

O sistema do Monotrilho Elevado de Salvador possui duas linhas: a linha principal, denominada Linha Laranja, que percorre toda a faixa de costa da Baía de Todos os Santos no subúrbio ferroviário de Salvador partindo da Ilha de São João,[18] um bairro do município metropolitano de Simões Filho, até o Acesso Norte, região do novo centro da capital baiana, onde é feita a conexão com as linhas 1 e 2 do metrô de Salvador e Lauro de Freitas; e a Linha Verde que faz a ligação entre a Estação São Joaquim, baldeação para a Linha Laranja, e a Estação Comércio, no bairro de mesmo nome.

Linha Verde: Comércio ⇔ São Joaquim

A Linha Verde é composta por 3 estações (paradas), tem extensão de 2,06 km, onde operam 2 trens em ciclos de viagens de 10 minutos totais, com intervalos de 5 em 5 minutos entre a partida de um trem e a chegada do próximo. Esta linha tem 2 destinos finais: Comércio, onde o usuário pode ter acesso à Cidade Alta por meio dos ascensores do Plano Inclinado Gonçalves e dos elevadores do Taboão e Lacerda, além do acesso aoTerminal de Passageiros do Porto de Salvador e ao Terminal Marítimo de Salvador; e São Joaquim, onde o usuário pode realizar a baldeação para a Linha Laranja ou ter acesso ao Terminal Hidroviário de São Joaquim.

Linha Laranja: Acesso Norte ⇔ Ilha de São João

A Linha Laranja é composta por 23 estações (paradas), tem extensão de 21,20 km, onde operam 23 trens em ciclos de viagens de 82 minutos totais, com intervalos de 3,6 em 3,6 minutos entre a partida de um trem e a chegada do próximo. Esta linha tem 2 destinos finais: Acesso Norte, onde o usuário pode ter acesso às linhas 1 e 2 do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas, e ao Terminal de Ônibus do Acesso Norte; e Ilha de São João, bairro do município de Simões Filho que se localiza no limite com a capital baiana, próximo à Baía de Aratu. Além dessas estações terminais ainda compõe a Linha Laranja a Estação São Joaquim que permite a baldeação para a Linha Verde ou ter acesso ao Terminal Hidroviário de São Joaquim.

Lista de estações editar

Linha Verde
Estação Integração Tipo Plataforma Posição Cidade Imagem
São Joaquim   Linha Laranja
Sistema Integra e STEC
Estação de Baldeação 2 (centrais)   Elevada   Salvador
Porto Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Comércio Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Linha Laranja
Estação Integração Tipo Plataforma Posição Cidade Imagem
Acesso Norte   Linha 1
  Linha 2

 
Terminal Acesso Norte

Estação de Baldeação 1 (central)   Elevada   Salvador
Heitor Dias Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Baixa de Quintas Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Soledade Sistema Integra e STEC Estação Especial 2 (laterais)   Trincheira   Salvador
São Joaquim   Linha Verde Sistema
Integra e STEC
Estação de Baldeação 2 (centrais)   Elevada   Salvador
Calçada Sistema Integra e STEC Estação Especial 2 (laterais)   Elevada   Salvador
 
Estação Calçada
Baixa do Fiscal Sistema Integra e STEC Estação Especial 2 (laterais)   Elevada   Salvador
Santa Luzia Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Suburbana Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Lobato Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
União Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
São João Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Plataforma Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
São Braz Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Itacaranha Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Escada Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Praia Grande Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Periperi Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Setúbal Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Coutos Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Paripe Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
São Luiz Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Salvador
Ilha de São João Sistema Integra e STEC Estação Padrão 1 (central)   Elevada   Simões Filho

Ver também editar

Referências

  1. Marcos de Sousa (15 de fevereiro de 2021). «Em Salvador, o VLT não é um VLT». Mobilize. Consultado em 15 de maio de 2021 
  2. Alexandre Santurian (24 de fevereiro de 1992). «Ferrovias da Bahia:O trem suburbano de Salvador». Centro Oeste. Consultado em 29 de maio de 2021 
  3. «Institucional:Sobre a CTB». Companhia de Transportes do Estado da Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  4. «Proposta busca transformar trem do Subúrbio de Salvador em VLT». G1 Bahia. 7 de agosto de 2011. Consultado em 29 de maio de 2021 
  5. Henrique Mendes (7 de agosto de 2015). «VLT vai substituir trens do subúrbio e terá 21 paradas; licitação será lançada». G1 Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  6. a b «VLT/Monotrilho de Salvador». Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia. Consultado em 29 de maio de 2021 
  7. Mari Leal (29 de janeiro de 2021). «VLT/Monotrilho: 'Retrocesso tecnológico e de desenvolvimento', diz urbanista». Bahia Notícias. Consultado em 29 de maio de 2021 
  8. Governo do estado da Bahia, GOVERNO anuncia Metrô 2, VLT e BRT para SSA com R$7bi em investimentos, SEDUR, 11 de maio de 2021
  9. «SkyRail Bahia – VLT Salvador». Consultado em 15 de maio de 2021 
  10. SANTOS, GOVERNO anuncia Metrô 2, VLT e BRT para SSA com R$7bi em investimentos, Santos, 11 de maio de 2021
  11. . «18ª Reunião Comitês Técnicos da ALAMYS, [1], Skyrail Bahia, 11 de maio de 2021
  12. Ricardo Méier (13 de outubro de 2016). «Montadora chinesa BYD lança seu projeto de monotrilho». Metrô-CPTM. Consultado em 30 de maio de 2021 
  13. Ricardo Méier (8 de abril de 2021). «BYD apresenta o primeiro monotrilho SkyRail do Brasil». Metrô-CPTM. Consultado em 30 de maio de 2021 
  14. «Skyrail» (PDF). BYD USA. 2017. Consultado em 30 de maio de 2021 
  15. Bombardier (2010). «Innovia 300» (PDF). Monorail Society 
  16. . «Skyrail Bahia, [2], Skyrail Bahia, 11 de maio de 2021
  17. SkyRail Bahia. «Mapa das linhas». Consultado em 15 de maio de 2021 
  18. Prefeitura Municipal de Simões Filho, [3], PMSF, 15 de maio de 2021

Ligações externas editar