Vico C, nome artístico de Armando Lozada Cruz, (8 de Setembro de 1971, Brooklyn, Nova Iorque), é um cantor de rap norte-americano com ascendência porto-riquenha. Filho de pais porto-riquenhos, foi criado no setor de Puerta de Tierra, em San Juan. Com apenas 9 anos de idade, Luis Armando começou a dar seus primeiros passos na arte guiado por Pedro Santaliz, na companhia Teatro Pobre de America. Quando começou a difundir-se a canção "Rapper's Delight", o jovem se sentiu cativado por um novo gênero musical. Por causa da influência de rappers como Run DMC e Sugar Hill, sua carreira musical começou, em 1988.[1] Foi quando formalizou seu nome artístico como Vico.

Vico C
Vico C
Informação geral
Nome completo Luis Armando Lozada Cruz
Nascimento 8 de setembro de 1971
Origem Nova Iorque, Nova Iorque
País  Porto Rico
Gênero(s) Reggaeton, rap, salsa, mambo, rumba, cúmbia
Instrumento(s) voz
Período em atividade 1988 - presente
Afiliação(ões) Los 12 Discípulos
Página oficial vicoc-elfilosofo.com

Com um ano de estrada, Vico se transformou em uma expressão musical que arrancou o delírio da geração daquele momento. Adicionou a letra C para que o nome se tornasse mais atrativo e após, tornou-se um dos primeiros porta-vozes do rap underground em Porto Rico.

No final da década de 80, a produção independente de La recta final já havia vendido mais de 300 mil cópias no mercado hispânico. O álbum posterior, em 1992, com as músicas Saboréalo e María recebeu o disco de ouro e de platina. Com o lançamento seguinte, Explosión, Vico C firmou-se no mercado de Hip Hop e Reggaeton.

A partir de 1994 estabelece seu próprio selo, VC Records, e lança diversos artistas como Liza M, Franceska e Lissy Estrella. Acredita-se que Vico C também tenha lançado DJs de destaque como DJ Negro, DJ Playero e DJ Nelson.

Mas o uso de drogas e álcool, que trouxe como consequência um acidente de carro, interrompeu a carreira de Vico C.

Depois de 4 anos afastado do meio artístico, Vico C retomou sua carreira no fim de 1998, lançando a produção Aquél que había muerto (aquele que havía morrido). Este álbum chegou a vender mais de 300 mil cópias só nos Estados Unidos e 200 mil em Porto Rico e Caribe.

Depois, lançou os CDs Vivo (vencedor do Grammy Latino na categoria Música Urbana), Emboscada e En Honor a la Verdad. Este último tornou-se mais conhecido devido à música Para Mi Barrio, executada nas principais rádios do ocidente (inclusive no Brasil). Em 2004 Vico C ganhou outro Grammy Latino na mesma categoria, com o álbum En honor a la verdad.

Em 2003, ele teve uma recaída e quase perdeu a vida: "[...] quase morri por uma overdose. Foi uma mistura de cocaína, heroína, comprimidos e álcool. Meu pai, Rafi Lozada, me encontrou quase morto e me reviveu com gritos e respiração artificial. Rapidamente me levaram ao hospital Hoare onde os médico fizeram o milagre de me salvar", disse o rapper.[2]

De 2003 até 2005, Vico C ficou internado em um centro de recuperação evangélico na Flórida. Quando saiu, afirmou para a imprensa que estava "limpo" e sem "recaídas", sustentando que não está só reabilitado fisicamente, mas também espiritualmente.

Nesse mesmo ano o rapper lançou o álbum Desahogo, distribuído pela EMI Latin. O álbum possui faixas inéditas que contam com a participação de artistas ilustres da música latina como: Eddie Dee, Gilberto Santa Rosa, Cultura Profética, Mala Rodríguez e Ivy Queen. Menos de uma semana após o lançamento, o álbum já estava na 11ª posição no ranking dos álbuns latinos mais vendidos (na lista da Billboard).

Em 2006, Vico C lançou os álbuns El Encuentro e MTV Unplugged.

Discografia editar

  • 1991 - Hispanic Soul
  • 1993 - Xplosion
  • 1995 - Con poder
  • 1997 - Aquel que había muerto
  • 2002 - Emboscada
  • 2004 - En honor a la verdad
  • 2005 - Desahogo
  • 2009 - Babilla

Videos oficiais e não-oficiais editar

  • Me acuerdo
  • Saboréalo
  • Maria
  • El amor Existe
  • La recta final
  • Explosion
  • Bomba para afincar
  • Quieren
  • Aquel que habia muerto
  • Emboscada
  • Los perros
  • Super Heroe
  • Live
  • 5 de septiemre (Reggaeton version)
  • 5 de septiembre (Acustic Version)
  • Desahogo
  • 12 dicipulos (Reggaeton version)
  • 12 dicipulos (Salsa Version)
  • Tiempo
  • Reggae Kumbia
  • The noise 7
  • Dj dicky
  • Traigo la bomba

Prêmios editar

  • 2 Grammys Latinos
  • 1 Prêmio Billboard
  • 1 Prêmio Arpa
  • 1 Prêmio Alma
  • 1 Prêmio Fama
  • 7 MTV Music Awards
  • 40 Discos de Ouro
  • 60 Discos de Platina

Outras participações editar

  • 1.Bajando(Trilha-sonora do filme Undersuspition)
  • 2.Reggae Kumbia (Kumbia Kings)
  • 3.Después De La Caída (Funky e Rene G)
  • 4.Escúchalo
  • 5.Que Cante la Esperanza (Jossie Esteban)
  • 6.La Calle
  • 7.La leyenda (Mexicano)
  • 8.Libera Tu Espíritu (Campaña Triple S)
  • 9.La segunda Cita (Liza M.)
  • 10.Quiero Que Me Habrán Paso
  • 11.Blanca (Jossie Esteban)
  • 12.Se Te Apago El Bling Bling (12 Dicipulos)
  • 13.Traigo La Bomba (Toño Rosrio)
  • 14.Tiempo (Jarabe de Palo)
  • 15.Seis Fantásticos (Sindicato de Hip Hop Argentino)
  • 16.Que, Como (Mas Flow 2)
  • 17.Se Te Apago El Bling Bling (12 Dicipulos)
  • 18.Junto A Ti (Sin bandera)
  • 19.Junto A Ti [Versión Urbana] (Sin Banderas)
  • 20.El Carretero (Lucecita Benitez)
  • 21.Tu Hijo Se Muere (Michael Stuart)
  • 22.La Vecinita (Bandoleros Reloaded)
  • 23.La Mania (Viva Navidad, Especial del Banco Popular de Puerto Rico)

Referências

Ligações externas editar