Vilarinho das Furnas (filme)

Vilarinho das Furnas (1971) é um documentário de longa-metragem de António Campos, em 16 mm. É a sua segunda obra na prática cinematográfica da antropologia visual, realizada na tradição de Robert Flaherty e de Jean Rouch. É um filme etnográfico, que marca o Novo Cinema português em que, particularmente no documentário, a prática da etnografia de salvaguarda é uma das preocupações dominantes.


Sinopse editar

Situada no sopé da Serra Amarela, no Minho, entre o Rio Homem e a Ribeira do Eido, a aldeia de Vilarinho da Furna será, em 1971, submersa para sempre, devido à construção de uma barragem. As águas que irrigavam os férteis terrenos agrícolas serão o seu fim. Assim desapareceriam os hábitos tradicionais de regime comunitário que, há séculos, regiam a vida das suas gentes. "Vilarinho morre nas águas que a viram nascer".

Ficha técnica editar

  • Argumento: António Campos
  • Fonte: obra Vilarinho das Furnas, Aldeia Comunitária, de Jorge Dias
  • Realizador: António Campos
  • Produtor: António Campos
  • Imagem: António Campos
  • Som: António Campos
  • Rodagem: Janeiro, 1969 – Junho, 1970
  • Intérprete e narrador: Aníbal Gonçalves Pereira
  • Sonoplastia: Alexandre Gonçalves
  • Montagem: António Campos
  • Formato: 16mm
  • Duração: 77’
  • Ano: 1971
  • Financiamento: Fundação Calouste Gulbenkian

Festivais editar

  • 1º Festival de Cinema de Santarém (Outubro, 1971)

Ver também editar

Ligações externas editar

  Este artigo sobre um filme é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.