Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Eleição municipal de Goiânia em 2012

A eleição municipal de Goiânia em 2012 ocorreu no dia 7 de outubro como parte das eleições municipais brasileiras. O prefeito Paulo Garcia (2010–2012), eleito como vice-prefeito na chapa de Iris Rezende (2005–2010) no pleito anterior, obteve êxito na busca da reeleição, obtendo mais de 57% dos votos válidos e, assim sendo, superando os outros sete candidatos que disputavam o cargo máximo do poder executivo municipal. No mesmo dia também foram definidos os 35 representantes da população goianiense na Câmara Municipal de Goiânia. O prefeito, o vice-prefeito e os vereadores eleitos tomarão posse de seus cargos no dia 1° de janeiro de 2013 e seus mandatos terminarão no dia 31 de dezembro de 2016.

Apesar do alto número de candidatos, o prefeito não encontrou maiores problemas para se reeleger ainda no primeiro turno. Garcia acabou sendo beneficiado pela Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia de fevereiro de 2012. Até então, o candidato apoiado pela base do governador Marconi Perillo, o senador Demóstenes Torres, era o favorito nas pesquisas de intenção de voto. As investigações da PF demonstraram que o governador seria conivente com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e que Demóstenes agiria a favor deste no Senado. As denúncias minaram a intenção do PSDB de formar uma chapa encabeçada pelo deputado federal tucano Leonardo Vilela, também envolvido com o contraventor, ou de apoiar Demóstenes, que mais tarde se tornaria o segundo senador da história do Senado do Brasil a ser cassado. Assim sendo, o governador decidiu apoiar Jovair Arantes, que se viu prejudicado pela alta impopularidade de Perillo na capital. (ler mais...)