Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/McDonnell Douglas F-4 Phantom II na Real Força Aérea Australiana

Um RAAF F-4E Phantom II na Base aérea de Pearce em 1971.
Um RAAF F-4E Phantom II na Base aérea de Pearce em 1971.

A Real Força Aérea Australiana (RAAF) operou 24 aeronaves McDonnell Douglas F-4E Phantom II, um caça-bombardeiro de ataque ao solo, entre 1970 e 1973. Os Phantom II foram emprestados pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) como uma forma de colmatar o atraso na entrega de 24 bombardeiros General Dynamics F-111C. A RAAF propôs ao governo australiano ficar com os F-4E, que eram considerados aviões apropriados para este tipo de missão, contudo o governo não concordou e, em 1973, quando os F-111C foram entregues, os F-4E foram devolvidos à USAF. A variante F-4C do Phantom II era uma das aeronaves avaliadas pela RAAF em 1963 como parte de um caso de estudo para a substituição dos bombardeiros English Electric Canberra. O F-111 foi o seleccionado mas, quando o projecto começou a atrasar-se no final dos anos 60 devido a vários problemas técnicos com o bombardeiro, a RAAF determinou que o F-4E Phantom II seria a melhor alternativa. Como resultado dos constantes problemas com o F-111, os governos australiano e norte-americano negociaram um acordo em 1970 onde seriam emprestados à RAAF 24 F-4E, juntamente com equipamento de apoio.

Os F-4E da RAAF entraram em serviço em Setembro de 1970, e provaram ser eficazes na missão. Usados em missões ar-terra, eles preparam as tripulações australianas para o sofisticado F-111, e o treino intensivo realizado usando a aeronave elevou os níveis de profissionalismo e operacionalidade da RAAF. (leia mais...)