Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Menino do Acre

Menino do Acre foi como ficou conhecido o estudante Bruno de Melo Silva Borges com a popularização de seu caso de desaparecimento, que ocorreu no dia 27 de março de 2017. Em seu quarto, Bruno deixou diversas mensagens criptografadas, 14 livros escritos à mão e uma estátua do filósofo Giordano Bruno, enquanto seus pais estavam viajando. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil do Acre e a Interpol foi acionada. Além disso, teve ampla repercussão na Internet, gerando memes e investigações online. Durante a investigação da Polícia, foi revelado que Bruno teve ajuda de dois amigos e de um primo para a realização do "projeto", e que Bruno fez um contrato destinando parte da venda dos livros — como TAC - Teoria da Absorção do Conhecimento — para os três.

Bruno voltou para sua casa na madrugada do dia 11 de agosto descalço, debilitado e desidratado. Logo após, ele passou a corrigir seu livro TAC, que recebeu críticas negativas. Ouvido pelo delegado Alcino Júnior, Bruno disse que "desapareceu por livre e espontânea vontade e que não foi coagido por nenhuma força externa". Ele não revelou o local onde ficou escondido. Até o dia 26 de setembro, 48 dias depois de seu retorno, ele já havia ganho 13 quilos e disse que estava surpreso com as reações do "projeto". Dois dias depois, Bruno abriu seu quarto, considerado por ele uma "obra de arte", para visitação. O mesmo foi feito em agosto de 2019, para visitas guiadas. (leia mais...)