Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Teodiceia agostiniana

A teodiceia agostiniana, batizada em homenagem ao teólogo, filósofo e santo, Agostinho de Hipona, é um tipo de teodiceia cristã projetada em resposta ao problema evidencial do mal. Como tal, ele tenta explicar a probabilidade de um onipotente (todo-poderoso) e onibenevolente (todo-bom) Deus em meio a evidências de mal no mundo. Várias variações desse tipo de teodiceia foram propostas ao longo da história. Suas semelhanças foram descritas pela primeira vez pelo filósofo do século XX, John Hick, que as classificou como "agostinianas". Eles tipicamente afirmam que Deus é perfeitamente (idealmente) bom; que ele criou o mundo a partir do nada; e esse mal é o resultado do pecado original da humanidade. A entrada do mal no mundo é geralmente explicada como punição pelo pecado e sua presença continuada devido ao uso indevido do livre-arbítrio pelos humanos. A bondade e a benevolência de Deus, segundo a teodiceia agostiniana, permanecem perfeitas e sem responsabilidade pelo mal ou pelo sofrimento. (leia mais...)