Zona Leste de Porto Alegre

A Zona Leste da cidade de Porto Alegre, é uma zona de aproximadamente 21,59 km² que abranje os bairros Bom Jesus, Chácara das Pedras, Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Jardim Sabará, Morro Santana, Três Figueiras, Vila Jardim e Mario Quintana.[1][2] Esta área é conhecida por sua diversidade cultural, infraestrutura bem desenvolvida e espaços verdes, o que a torna uma região bastante residencial e comercialmente ativa.

Zona Leste
Zona Leste de Porto Alegre
Vista do bairro Morro Santana, cujo ao fundo apresenta-se o relevo com o mesmo nome, o Morro Santana, principal ponto de interesse turístico da região e o maior monte da cidade
Área 21,59 km²
População 124.929 (2 000) hab.
Bairros Bom Jesus, Chácara das Pedras, Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Jardim Sabará, Morro Santana, Três Figueiras, Vila Jardim e Mario Quintana
Cor do ônibus Verde
Zonas de Porto Alegre

Infraestrutura

editar

A zona possui uma das saídas da cidade de Porto Alegre, trata-se da união da avenida arterial Protásio Alves e da Rodovia Caminho do Meio que interliga a região a ERS-040. A principal avenida que corta o bairro, trata-se da própria Avenida Protásio Alves que é abastecida por diversas outras avenidas, ela é abastecida pela Terceira Perimetral, pela Avenida Antônio de Carvalho que contecta-se a Avenida Ipiranga e a Avenida Manoel Elias que se conecta a Avenida Baltazar de Oliveira Garcia.[2]

A região é provida de dois hospitais, o Hospital São Lucas da PUC-RS e o Hospital Independência da rede hospitalar Divina Providência. A região também é provida de duas unidades de pronto atendimento, a UPA Bom Jesus localizada no bairro Bom Jesus e a UPA Moacir Scilar localizada próxima ao terminal triângulo.[3]

A zona também é provida de dois campus universitários, um da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul onde fica a reitoria e outro Centro Universitário Ritter dos Reis na Faculdade Porto Alegrense.[4][5]

A região que faz divisa com a cidade metropolitana de Alvorada, é atendida por corredores de ônibus. Os ônibus que possuem rotas na zona possuem a cor verde segundo decreto do prefeito José Fortunatti em 2015 e algumas linhas especiais de uso exclusivo da Companhia Carris Porto-Alegrense na cor laranja,[6] sendo seus prefixos iniciados em 3 ou 4.[7] Também possuem linhas de ônibus do sistema metropolitano, normalmente fazendo rotas até a cidade de Alvorada.

Turismo

editar

O bairro possui pouca diversidade turstica tendo em vista que sua identidade é ser uma zona residencial, porém destacam-se a existência do Jardim Botânico da cidade, o teatro da Associação Médica do Rio Grande do Sul e o Morro Santana, o ponto mais alto da cidade de Porto Alegre, o que trás sua relevância turistica para a região.

Morro Santana

editar
 Ver artigo principal: Morro Santana

O Morro Santana é uma das áreas mais notáveis e elevadas de Porto Alegre. Com uma altitude de aproximadamente 311 metros, é um dos pontos mais altos da cidade, oferecendo vistas panorâmicas impressionantes e uma série de características naturais e urbanas que o tornam um local de interesse. O Morro Santana é um relevo proeminente que se destaca na paisagem de Porto Alegre. É coberto por vegetação nativa, com áreas de mata atlântica secundária, o que contribui para a biodiversidade local. Morro Santana é um ponto popular para caminhadas e trilhas, oferecendo rotas que permitem explorar a vegetação nativa e apreciar vistas panorâmicas de Porto Alegre. O ponto mais alto do morro oferece uma vista impressionante da cidade, incluindo o Lago Guaíba e, em dias claros, até mesmo partes da Serra Gaúcha.

Apesar de suas muitas qualidades, o Morro Santana enfrenta desafios relacionados à urbanização desordenada e à preservação ambiental. Iniciativas de conservação são essenciais para proteger a biodiversidade e garantir que o desenvolvimento urbano ocorra de forma sustentável.

Jardim Botânico de Porto Alegre

editar
 Ver artigo principal: Jardim Botânico de Porto Alegre

Fundado em 1958, o Jardim Botânico de Porto Alegre é um dos mais antigos e importantes do Brasil. Seu objetivo principal é a conservação da flora brasileira, especialmente das espécies nativas do Rio Grande do Sul. O jardim é administrado pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, que também gere o Museu de Ciências Naturais e o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul.[8]

O Jardim Botânico possui diversas coleções temáticas, incluindo plantas aquáticas, suculentas, palmeiras e plantas medicinais. Essas coleções são usadas tanto para pesquisa quanto para educação ambiental. Existem várias trilhas e caminhos que permitem aos visitantes explorar o jardim e apreciar sua diversidade botânica. Placas informativas ajudam a educar o público sobre as plantas e ecossistemas presentes. O jardim inclui lagos que atraem aves e outros animais, bem como estufas que abrigam plantas tropicais e outras espécies que necessitam de condições específicas de cultivo. O local também possui um museu próprio que conta a história da biodivesidade no Rio Grande do Sul, além de um serpentário que recebe visitas públicas e fornece suprimentos ao instituto Butantã na produção de soros.[8][9][10]

Teatro da AMIRGS

editar
 Ver artigo principal: Teatro Amrigs

É um importante espaço cultural e de eventos da capital gaúcha. Administrado pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), o teatro se destaca pela sua programação diversificada, que inclui espetáculos teatrais, musicais, palestras e eventos corporativos. Inaugurado com o objetivo de promover atividades culturais e educativas, o Teatro AMRIGS tem se consolidado como um importante ponto de encontro para artistas e o público em geral. Ele foi concebido para ser um espaço multifuncional, capaz de atender a diferentes tipos de eventos. O teatro possui uma capacidade de aproximadamente 720 lugares, distribuídos entre plateia e mezanino, oferecendo um ambiente confortável e acessível para os espectadores.[11]

Referências

  1. Porto Alegre, Prefeitura. «Região Leste». OBSERVAPOA. Observatório de Porto Alegre 
  2. a b «MAPA 7». Prefeitura de Porto Alegre. PLANEJAMENTO URBANO DE PORTO ALEGRE (1) 
  3. «GEOSAUDE - Território Base (11/05/24)». Google My Maps. Consultado em 12 de junho de 2024 
  4. «FAPA -». UniRitter. Consultado em 12 de junho de 2024 
  5. «Portal | Sobre a PUCRS | Campus». PUCRS. Consultado em 12 de junho de 2024 
  6. RS, Do G1 (5 de outubro de 2015). «Ônibus de Porto Alegre terão cores conforme a região por onde passam». Rio Grande do Sul. Consultado em 22 de junho de 2024 
  7. «Sistema de Transporte Urbano de Porto Alegre (RS) – ViaCircular Ônibus». viacircular.com.br. Consultado em 22 de junho de 2024 
  8. a b «O que comemorar nos 62 anos do Jardim Botânico de Porto Alegre | Ambiente JÁ». www.jornalja.com.br. 10 de setembro de 2020. Consultado em 22 de junho de 2024 
  9. Soares, Júlia Fialho. A educação ambiental do Jardim Botânico de Porto Alegre em um contexto de incertezas. Bacharelado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2018
  10. Lopes, Saulo Barbosa (coord.). Plano Diretor do Jardim Botânico de Porto Alegre. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 2004, pp. 27-28
  11. «Centro de Eventos – AMRIGS». Consultado em 22 de junho de 2024