World Surf League de 2015

(Redirecionado de ASP World Tour de 2015)

World Surf League de 2016
Generalidades
Esporte Surfe
Data de início 28 de fevereiro de 2015
Organizador World Surf League
Data de encerramento 20 de dezembro de 2015 (masculino)
4 de dezembro de 2016 (feminino)
Etapas 11 (masculino)
10 (feminino)
Sítio eletrónico worldsurfleague.com
Campeão Adriano de Souza (1º título)
Campeã Carissa Moore (3º título)
Dados estatísticos
Participantes 36 por etapa (masculino)
18 por etapa (feminino)
Navegação

O Circuito Mundial de Surfe de 2015 (WCT) foi uma competição mundial de surfe levada a cabo pela liga profissional de surfe - WSL (World Surf League) denominada anteriormente por Associação de Surfistas Profissionais (Association of Surfing Professionals), de 1983 a 2014. Homens e mulheres competiram em tours como o WCT de Surfe entre outros, com eventos que tomaram lugar em diferentes locais entre os meses de fevereiro a dezembro.[1]

A havaiana Carissa Moore torna-se tricampeã mundial.

O brasileiro Adriano de Souza (o mineirinho) foi campeão mundial pela primeira vez ao se classificar para a fase final da última etapa em Pipeline e os principiais concorrentes ao título Mick Fanning e Felipe Toledo serem eliminados. E ainda terminou com a taça de Pipeline ao vencer o compatriota e campeão do ano anterior Gabriel Medina na final.[2]

Organização editar

O Circuito Mundial de Surfe (WCT) masculino é composto por 34 surfistas. A cada etapa, o grupo que compõe a elite da modalidade se junta a outros dois surfistas convidados ou que se classificaram por uma triagem (torneio qualificatório), em um total de 36 atletas.

No fim do ano, os surfistas que terminarem entre os 22 primeiros do ranking mundial se mantêm na elite na temporada seguinte. Eles ganham a companhia dos 10 melhores da Divisão de Acesso (WQS), além de dois atletas convidados, que se machucaram durante o ano (wild card) - em 2015, os contemplados foram o americano C. J. Hobgood e o irlandês Glenn Hall.

O Circuito Mundial de Surfe (WCT) feminino é composto por 17 surfistas. A cada etapa, o grupo que compõe a elite da modalidade se junta a outra surfista convidada ou que se classificou por uma triagem (torneio qualificatório), em um total de 18 atletas.

As 10 melhores colocadas do último ano permanecem. Elas ganham a companhia das 6 competidoras classificadas através da etapa mundial feminina da Divisão de Acesso (WQS). E apenas 1 surfista recebe o “wild card”.

Tal como em outros campeonatos de etapas, cada etapa ofereceu determinada pontuação para os competidores segundo sua colocação. O surfista masculino que ao final da última etapa da temporada conquistasse o maior número de pontos na somatória de todas as etapas, desprezando os dois piores resultados, tornar-se-ia campeão mundial na respectiva categoria. Já na categoria feminina, a campeã mundial seria a surfista que somasse o maior número de pontos, desprezando o último resultado.

Pontuação editar

Masculino editar

Neste ano, a pontuação adotada para o ranking masculino foi a seguinte:

Posição                 13º   25º  INJ
Pontos 10.000 8.000 6.500 5.200 4.000 1.750 500 500
  • 1º colocado (campeão) - 10.000 pontos
  • 2º colocado (vice-campeão) - 8.000
  • 3º colocado (eliminado nas semifinais) - 6.500
  • 5º colocado (eliminado nas quartas de final) - 5.200
  • 9º colocado (eliminado na 5ª fase) - 4.000
  • 13º colocado (eliminado na 3ª fase) - 1.750
  • 25º colocado (eliminado na 2ª fase) - 500
  • INJ (lesionado) - 500 pontos (quando o atleta não compete em uma etapa por causa de uma lesão)

Feminino editar

Neste ano, a pontuação adotada para o ranking feminino foi a seguinte:

Posição                 13º  INJ
Pontos 10.000 8.000 6.500 5.200 3.300 1.750 1.750
  • 1ª colocada (campeã) - 10.000 pontos
  • 2ª colocada (vice-campeã) - 8.000
  • 3ª colocada (eliminada nas semifinais) - 6.500
  • 5ª colocada (eliminada nas quartas de final) - 5.200
  • 9ª colocada (eliminada na 5ª fase) - 4.000
  • 13ª colocada (eliminada na 3ª fase) - 1.750
  • INJ (lesionada) - 1750 pontos (quando a atleta não compete em uma etapa por causa de uma lesão)

Calendário de provas editar

Tour masculino editar

Evento Nome do Evento Local Data Vencedor
1 Quiksilver Pro Gold Coast   Austrália 28 de fevereiro – 11 de março   Filipe Toledo
2 Rip Curl Pro Bells Beach   Austrália 1 – 12 de abril   Mick Fanning
3 Drug Aware Margaret River Pro   Austrália 15 – 26 de abril   Adriano de Souza
4 Oi Rio Pro   Brasil 11 – 22 de maio   Filipe Toledo
5 Fiji Pro   Fiji 7 – 19 de junho   Owen Wright
6 J-Bay Open   África do Sul 8 – 19 de julho   Mick Fanning e   Julian Wilson[3][4]
7 Billabong Pro Tahiti   Polinésia Francesa 14 – 25 de agosto   Jeremy Flores
8 Hurley Pro At Trestles   Estados Unidos 9 – 20 de setembro   Mick Fanning
9 Quiksilver Pro France   França 6 – 17 de outubro   Gabriel Medina
10 Moche Rip Curl Pro Portugal   Portugal 20 – 31 de outubro   Filipe Toledo
11 Billabong Pipe Masters   Havaí 8 – 20 de dezembro   Adriano de Souza

Fonte

Tour feminino editar

Evento Nome do Evento Local Data Vencedor
1 Roxy Pro Gold Coast   Austrália 28 de fevereiro – 13 de março   Carissa Moore
2 Rip Curl Women's Pro Bells Beach   Austrália 1 – 12 de abril   Carissa Moore
3 Women's Drug Aware Margaret River Pro   Austrália 15 – 26 de abril   Courtney Conlogue
4 Rio Women's Pro   Brasil 11 - 22 de maio   Courtney Conlogue
5 Fiji Women's Pro   Fiji 31 de maio – 5 de junho   Sally Fitzgibbons
6 Women's Vans US Open of Surfing   Estados Unidos 27 de julho - 2 de agosto   Johanne Defay
7 Swatch Women's Pro   Estados Unidos 9 – 20 de setembro   Carissa Moore
8 Cascais Women's Pro   Portugal 22 – 28 de setembro   Courtney Conlogue
9 Roxy Pro France   França 6 – 17 de outubro   Tyler Wright
10 Target Maui Pro   Havaí 21 de novembro – 4 de dezembro   Carissa Moore

Fonte

Ranking do WCT editar

Ranking masculino editar

Posição Surfista  
WCT 1
(Detalhes)
 
WCT 2
(Detalhes)
 
WCT 3
(Detalhes)
 
WCT 4
(Detalhes)
 
WCT 5
(Detalhes)
 
WCT 6
(Detalhes)
 
WCT 7
(Detalhes)
 
WCT 8
(Detalhes)
 
WCT 9
(Detalhes)
 
WCT 10
(Detalhes)
 
WCT 11
(Detalhes)
Pontos Prêmio
  Adriano de Souza 13º 13º 13º 13º 57.700 $377.000
  Mick Fanning 13º 13º 13º 54.650 $377.000
  Gabriel Medina 13º 25º 13º 13º 51.600 $335.500
  Filipe Toledo 25º 13º 13º 25 13º 50.950 $397.250
  Owen Wright 13º 13º 25º INJ 43.600 $229.500
  Julian Wilson 13º 25º 13º 13º 25º 13º 42.700 $245.000
  Ítalo Ferreira 25º 13º 13º 13º 41.600 $171.000
  Jeremy Flores 25º 13º INJ 13º 41.200 $216.000
  Kelly Slater 13º 13º 13º 13º 37.600 $145.250
10º   Nat Young 13º 13º 13º 25º 13º 25º 33.200 $140.500
11º   Josh Kerr 13º 25º 13º 13º 13º 13º 33.100 $139.250
12º   Bede Durbidge 25º 25º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 31.700 $176.000
13º   Joel Parkinson 13º 13º 25º 13º 13º 25º 30.600 $130.500
14º   John John Florence 13º 13º INJ INJ 13º 25º 13º 28.700 $131.500
15º   Wiggolly Dantas 25º 25º 13º 25º 25º 25º 26.850 $126.000
16º   Taj Burrow 13º 13º 25º 25º 13º - - 13º 26.200 $115.000
17º   Kai Otton 25º 25º 13º 13º 13º 13º 25º 13º 24.850 $124.500
18º   Matt Wilkinson 13º 25º 25º 13º 13º 13º 13º 25º 23.750 $125.000
19º   Adrian Buchan 25º 25º 13º 13º 13º 13º 13º 25º 13º 22.700 $125.000
20º   Keanu Asing 25º 13º 25º 13º 25º 25º 13º 22.250 $118.500
21º   Michel Bourez 25º 25º INJ INJ 25º 13º 13º 13º 19.950 $99.000
21º   Jadson André 25º 13º 13º 25º 13º 25º 25º 25º 19.950 $117.000
23º   Adam Melling 25º 13º 13º 13º 13º 25º 13º 25º 25º 18.950 $116.250
23º   C.J. Hobgood 25º 25º 25º 25º 25º 13º 25º 13º 13º 18.950 $120.500
25º   Kolohe Andino 13º 13º 25º 25º 13º 13º 25º 13º 25º 17.750 $139.000
25º   Sebastian Zietz 13º 13º 13º 13º 25º 13º 25º 25º 13º 13º 16.750 $113.250
27º   Miguel Pupo 25º 13º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 15.250 $115.250
28º   Jordy Smith 13º 25º INJ 25º INJ INJ INJ INJ 13º 15.200 $66.750
29º   Brett Simpson 25º 13º 25º 25º INJ 25º 13º 25º 13º 25º 14.250 $105.500
30º   Glenn Hall 25º 13º 25º 25º 25º 25º 13º 25º 25º 13º 11.750 $107.250
31º   Ricardo Christie 25º 25º 13º 25º 25º 25º 25º 25º 13º 25º 11.700 $108.000
32º   Freddy Patacchia Jr. 13º 13º 13º 25º 13º 13º 25º 13º - - - 11.500 $81.000
33º   Matt Banting 13º 13º 25º 25º INJ INJ INJ INJ INJ INJ 10.500 $60.750
34º   Mason Ho - 13º - - - - - - - 13º 10.000 $38.000
35º   Alejo Muniz - - 25º 25º 13º - - 25º - - 8.450 $52.500
36º   Dusty Payne 13º 25º 25º 13º 25º 25º 13º 25º 25º INJ 25º 8.250 $94.500
37º   Dane Reynolds 25º - - - 13º - - 13º - - 8.000 $42.750
38º   Vasco Ribeiro - - - - - - - - - - 6.500 $20.000
39º   Aritz Aranburu - - - - 25º - 25º 25º 25º - 6.000 $48.750
40º   Jay Davies - - - 25º - - - - - - 5.700 $24.000
41º   Frederico Morais - - - - - - - - - - 5.200 $15.000
42º   Bruno Santos - - - - - - - - - - 4.000 12.750
43º   Tomas Hermes - - - - - 25º - 25º 13º 25º - 3.250 $37.500
44º   Caio Ibelli - - - - - - - - 25º 13º - 2.250 $19.500
45º   Maxime Huscenot - - - - - - - - 13º - - 1.750 $10.500
45º   Jamie O'Brien - - - - - - - - - - 13º 1.750 $10.500
47º   Garrett Parkes - - - - - - 25º - - - - 500 $9.000
47º   Inia Nakalevu - - - - 25º - - - - - - 500 $9.000
47º   Aca Ravulo - - - - 25º - - - - - - 500 $9.000
47º   Joe Van Dijk - 25º - - - - - - - - - 500 $9.000
47º   Jack Robinson - - - - - - - - - - 25º 500 $9.000
47º   Taumata Puhetini - - - - - - 25º - - - - 500 $9.000
47º   Hiroto Ohhara - - - - - - - 25º - - - 500 $9.000
47º   Slade Prestwich - - - - - 25º - - - - - 500 $9.000
47º   Bruce Irons - - - - - - - - - - 25º 500 $9.000
47º   Tiago Pires - - - - - - - - - 25º - 500 $9.000
47º   Alex Ribeiro - - - 25º - - - - - - - 500 $9.000
47º   David do Carmo - - - 25º - - - - - - - 500 $9.000
47º   Wade Carmichael - - - - - - - - - - 25º 500 $9.000
47º   Ian Crane - - - - - - - 25º - - - 500 $9.000
47º   Michael February - - - - - 25º - - - - - 500 $9.000
47º   Jack Freestone 25º - - - - - - - - - - 500 $9.000

Legenda:

Campeão
WQS 2016

Fonte

Ranking feminino editar

Posição Surfista  
WCT 1
(Detalhes)
 
WCT 2
(Detalhes)
 
WCT 3
(Detalhes)
 
WCT 4
(Detalhes)
 
WCT 5
(Detalhes)
 
WCT 6
(Detalhes)
 
WCT 7
(Detalhes)
 
WCT 8
(Detalhes)
 
WCT 9
(Detalhes)
 
WCT 10
(Detalhes)
Pontos Prêmio
  Carissa Moore 66.200 $330.750
  Courtney Conlogue 58.600 $270.250
  Sally Fitzgibbons 55.900 $204.250
  Bianca Buitendag 13º 13º 44.500 $154.450
  Tyler Wright 13º 47.100 $171.500
  Lakey Peterson 13º 47.000 $138.250
  Tatiana Weston-Webb 43.200 $136.250
  Johanne Defay 13º 42.000 $164.000
  Nikki Van Dijk 13º 13º 13º 36.250 $111.000
10º   Malia Manuel 13º 13º 13º 35.650 $113.250
11º   Coco Ho 13º 13º 35.300 $113.000
12º   Stephanie Gilmore INJ INJ INJ INJ INJ INJ 29.600 $71.000
13º   Alessa Quizon 13º 13º 13º 13º 28.400 $106.500
14º   Silvana Lima 13º 13º 13º 13º 13º 23.650 $99.250
15º   Dimity Stoyle 13º 13º 13º 13º 13º 13º 23.400 $101.750
16º   Sage Erickson 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 20.300 $98.750
17º   Laura Enever 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 17.450 $84.250
18º   Keely Andrew - - - 13º 13º - - - 13º 10.450 $39.250
19º   Pauline Ado - 13º - - - - - 13º 13º - 5.250 $27.000
20º   Chelsea Tuach - - - - - 13º - - 13º - 3.500 $18.000
21º   Bethany Hamilton - - - - - - 13º - - - 1.750 $9.000
21º   Claire Bevilacqua - - 13º - - - - - - - 1.750 $9.000
21º   Dax McGill - - - - - - - - - 13º 1.750 $9.000
21º   Luana Coutinho - - - 13º - - - - - - 1.750 $9.000
21º   Bronte Macaulay 13º - - - - - - - - - 1.750 $9.000
21º   Mahina Maeda - - - - 13º - - - - - 1.750 $9.000
21º   Teresa Bonvalot - - - - - - - 13º - - 1.750 $9.000
21º   Caroline Marks - - - - - - 13º - - - 1.750 $9.000

Legenda:

Campeã
WQS 2016

Fonte

Ranking do WQS editar

Ranking masculino editar

Position        3º-4º   5º-8º    
Ranking Surfista Eventos Pontos
1 2 3 4 5
1   Caio Ibelli 8.000 6.500 6.500 5.200 3.800 30.000
2   Kolohe Andino 10.000 6.000 5.200 5.200 2.100 28.500
2   Jack Freestone 10.000 6.500 4.500 3.800 3.700 28.500
4   Miguel Pupo 10.000 6.500 3.700 3.700 2.200 26.100
5   Filipe Toledo 10.000 8.000 6.500 1.000 25.500
6   Alejo Muniz 10.000 6.000 3.700 2.200 1.550 23.450
7   Kanoa Igarashi 6.500 6.000 5.200 3.000 2.650 23.350
8   Alex Ribeiro 10.000 5.200 3.700 2.100 1.550 22.550
9   Conner Coffin 5.300 5.200 3.700 3.700 3.550 21.450
10   Davey Cathels 8.000 8.000 2.200 1.550 1.550 21.300
10   Ryan Callinan 5.300 5.200 3.700 3.550 3.550 21.300
12   Stuart Kennedy 5.100 4.500 3.700 3.600 3.550 20.450
13   Jeremy Flores 8.000 8.000 2.300 1.000 600 19.900
13   Dusty Payne 6.500 6.300 3.800 2.200 1.100 19.900

Legenda:

WCT 2016

Fonte

Ranking feminino editar

Position        3ª-4ª   5ª-8ª    
Ranking Surfista Eventos Pontos
1 2 3 4 5
1   Tatiana Weston-Webb 6.000 3.550 3.550 2.650 2.650 18.400
1   Sage Erickson 6.000 3.550 3.550 2.650 2.650 18.400
3   Nikki Van Dijk 6.000 3.550 3.550 3.550 1.550 18.200
4   Chelsea Tuach 6.000 3.550 2.650 1.050 1.050 14.300
5   Keely Andrew 6.000 4.500 1.550 1.050 1.050 14.150
6   Alessa Quizon 3.550 2.650 2.650 2.650 1.550 13.050
6   Malia Manuel 3.550 2.650 2.650 2.650 1.550 13.050
8   Coco Ho 4.500 2.650 2.650 1.550 1.550 12.900
9   Laura Enever 6.000 2.650 1.550 1.550 1.050 12.800

Legenda:

WCT 2016

Fonte

Formato de disputa das etapas editar

Depende das condições climáticas corretas para que uma etapa ocorra. Por este motivo, as etapas não tem dias determinados para ocorrer, mas sim janelas de tempo, nas quais as disputas são travadas nos dias de melhores condições.

Rodadas do Circuito WT masculino:

1ª rodada (não eliminatória): 36 surfistas são divididos em 12 baterias, com três atletas em cada. Os vencedores das 12 sessões avançam diretamente para a terceira rodada. Esta disputa não é eliminatória e quem fica em segundo e terceiro lugares vai disputar a primeira repescagem.

2ª rodada (1ª repescagem): reúne 24 competidores que não venceram suas baterias na primeira fase. São 12 sessões, com dois surfistas em cada uma delas. Quem vence vai para a terceira rodada, enquanto os perdedores são eliminados, terminando a disputa na 25ª colocação (a pior).

3ª rodada: reúne 12 baterias com dois surfistas cada. Os vencedores passam para a quarta rodada.

4ª rodada (não eliminatória): reúne 12 surfistas distribuídos em quatro baterias, com três atletas cada. Os vencedores passam diretamente para as quartas de final. Aqueles que ficam em segundo e terceiro lugares vão disputar a segunda repescagem da competição.

5ª rodada (2ª repescagem): disputada em quatro baterias, com dois atletas cada. Os vencedores vão para as quartas de final.

Rodadas do Circuito WT feminino:

1ª rodada (não eliminatória): 18 surfistas são divididas em 6 baterias, com três atletas em cada. As vencedoras das 6 sessões avançam diretamente para a terceira rodada. Esta disputa não é eliminatória e quem fica em segundo e terceiro lugares vai disputar a primeira repescagem.

2ª rodada (1ª repescagem): reúne 12 competidoras que não venceram suas baterias na primeira fase. São 6 sessões, com duas surfistas em cada uma delas. Quem vence vai para a terceira rodada, enquanto os perdedoras são eliminadas, terminando a disputa na 13ª colocação (a pior).

3ª rodada (não eliminatória): reúne 12 surfistas distribuídos em quatro baterias, com três atletas cada. As vencedoras passam diretamente para as quartas de final. Aquelas que ficam em segundo e terceiro lugares vão disputar a segunda repescagem da competição.

4ª rodada (2ª repescagem): disputada em quatro baterias, com duas atletas cada. As vencedoras vão para as quartas de final.

Quartas de final: quatro baterias, com dois surfistas cada. Os vencedores avançam às semifinais.

Semifinais: duas baterias, com dois atletas cada. Os dois vencedores avançam a final.

Final: A etapa é decidida em um confronto direto através de uma bateria.

[5]

Pontuação das baterias editar

Os novos critérios de julgamento da ASP foram implementados em todos os eventos da ASP a partir de 2005.

As baterias geralmente duram 30 minutos, mas podem ter esta duração ampliada, caso as condições do mar não estejam boas, possibilitando que os surfistas tenham a chance de pegar mais ondas. Os surfistas podem pegar no máximo 15 ondas por bateria. Mas na soma de pontos, apenas as duas maiores são consideradas na nota final. A pontuação de cada onda vai de 0.0 a 10.0. Com isso, o máximo de pontos que um atleta pode atingir em uma sessão é 20.0.

Para cada onda, o grupo de cinco juízes atribui suas notas segundo os critérios abaixo:

  • Comprometimento e grau de dificuldade;
  • Inovação e progressão das manobras;
  • Combinação de manobras fortes/expressivas;
  • Variedade de manobras/repertório;
  • Velocidade, força e fluidez.

Certos aspectos do surf pontuam mais, dependendo da localização e das condições ou mudanças das condições durante o dia.

Cada juiz dá sua nota e a melhor e a pior são cortadas. A média entre as três notas restantes é a nota final da onda surfada pelo atleta.

Escala de notas:

  • [0.0 – 1.9: Fraca]
  • [2.0 – 3.9: Regular]
  • [4.0 – 5.9: Média]
  • [6.0 – 7.9: Boa]
  • [8.0 – 10.0: Excelente]

[6].[7].

Sistema de prioridades editar

Existe um sistema de prioridade nas baterias. A regra da prioridade não existe na 1ª rodada do ASP World Tour porque são realizadas baterias com três surfistas. A prioridade foi feita apenas para baterias homem-a-homem que se iniciam apenas na 2ª rodada. A regra da prioridade foi instituída em meados da década de 1980 e tem sido modificada ao longo dos anos com objetivo de melhorar cada vez mais o surf competitivo.

O surfista que chegou primeiro no outside ou lineup tem a prioridade de escolher a primeira onda e surfar para ambos os lados a onda escolhida, se ele quiser exercer. Desta forma, se o surfista com prioridade remar na onda e entrar nela, o outro surfista deve sair da onda sem atrapalhá-lo. Caso a prioridade não seja respeitada, o surfista que causou a interferência receberá zero pontos pela onda surfada e será penalizado com a anulação da segunda maior nota dele, computando apenas uma onda na nota final.

Um surfista perderá a prioridade assim que ele pegar uma onda e suas mãos deixarem a borda da prancha se preparando para se levantar. No caso em que ambos os surfistas concluírem uma onda até o inside, o primeiro surfista que retornar ao lineup receberá a prioridade. A Prioridade é indicada pela cor do disco de sinalização posicionado no palanque do Evento.

A partir de 2015, nova regra diz que os surfistas poderão ter a prioridade suspensa caso saiam da zona de “take off”, onde são formadas as ondas (entrada da onda, em cima do point e remar meio point abaixo). O atleta que fizer isso, vai receber um aviso do juiz de prioridade.

[8][9].

Referências

  1. Brasileiros na WSL<http://www.worldsurfleague.com/posts/98511/brazilian-storm-wsl-surfing>
  2. «Mineirinho conquista sonhado título e ainda vence Pipe em final com Medina». globoesporte.com. Consultado em 18 de dezembro de 2015 
  3. «Fanning relata desespero: socos no tubarão e medo de morrer». Terra. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  4. «Live-2015 J-Bay Open». Worldsurfleague.com, ASP. 19 de julho de 2015. Consultado em 19 de julho de 2015 
  5. «Saiba como funciona o WCT: baterias, avaliação de ondas e pontuação final». globoesporte.com. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  6. Perguntas Frequentes Sobre o ASP World Tour<http://www.escolasdesurf.org.br/modules/news/article.php?storyid=169>
  7. Regras e Regulamentos<http://www.wslsouthamerica.com/regras-e-regulamentos/ Arquivado em 24 de setembro de 2016, no Wayback Machine.>
  8. «WSL muda regra para evitar tática "antisurfe" e desagrada brasileiros». globoesporte.com. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  9. ASP define critérios de julgamento para as competições de 2010<http://www.surfguru.com.br/noticias/2010/01/asp-define-criterios-de-julgamento-para-as-competicoes-de-2010.html>

Ligações externas editar