Em 1960, Clara Nunes obteve o terceiro lugar no concurso A Voz de Ouro ABC, o que lhe deu o direito de gravar um compacto simples pela Odeon Records.[3] No final de 1965, a cantora decidiu deixar Belo Horizonte, onde possuía certa fama, para tentar a sorte no Rio de Janeiro[4] e cumprir o contrato que ganhara no concurso.[5] Milton Miranda, diretor artístico da gravadora, resolveu apostar na jovem, pois já tinha ouvido falar bem dela.[5] Em 21 de julho de 1965, Clara entrou no estúdio para gravar sua primeira canção pela multinacional &ndsah; "Amor Quando é Amor", de Othon Russo e Niquinho, que seria lançada como compacto simples tendo "Ai de Quem", de Osmar Navarro e Alcina Maria, como lado B.[5] Pouco tempo depois seria lançado A Voz Adorável de Clara Nunes, um trabalho com conceito romântico repleto de boleros.[5] O álbum foi um fracasso de vendas, sendo que apenas 3.100 unidades foram comercializadas à época, segundo a gravadora.[5]
|
1. |
"Amor Quando é Amor" | Othon Russo, Niquinho |
2:21 |
2. |
"Ai de Quem" | Alcina Maria, Osmar Navarro |
2:20 |
3. |
"Poema do Desencontro" | Silvino Neto |
3:00 |
4. |
"Convite" | Anísio Pessanha, Marco Polo |
2:57 |
5. |
"Encontro" | Álvaro Santos |
2:54 |
6. |
"Adeus Rio" | Jota Júnior |
2:47 |
7. |
"De Vez Em Quando" | João Roberto Kelly |
2:49 |
8. |
"Tempo Perdido" | Evaldo Gouveia, Jair Amorim |
2:38 |
9. |
"Sonata de Quem é Feliz" | Paulo Aguiar, Gabriel Pessanha |
2:58 |
10. |
"Canção de Sorrir de Chorar" | Tito Madi |
2:33 |
11. |
"Enredo" | Raul Sampaio, Benil Santos |
2:44 |
12. |
"Dia de Esperança" | Jorge Smera |
2:44 |
Referências