Adail Pinheiro

político brasileiro

Manuel Adail Amaral Pinheiro (Coari, 9 de dezembro de 1962) é um empresário e político brasileiro. É ex-prefeito do município de Coari, no estado do Amazonas, por dois mandatos consecutivos, de 2001 a 2008[1].

Adail Pinheiro
Manuel Adail Amaral Pinheiro
1º mandato
Prefeito de Coari
Período1 de janeiro de 2001
até 31 de dezembro de 2004
Prefeito de Coari
Período1 de janeiro de 2005
até 31 de dezembro de 2008
Dados pessoais
Nascimento9 de dezembro de 1962 (62 anos)
Coari, AM
PartidoPartido Republicano Progressista

Carreira

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Filiado ao Partido Republicano Progressista (PRP), foi eleito para seu terceiro mandato com 43,0% dos votos válidos, porém não concluiu o mandato[1].

Controvérsias

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Lei da Ficha Limpa

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Pouco antes do pleito de 2012, Adail Pinheiro era considerado inelegível em razão das diversas condenações judiciais e processos em que era réu, respondendo por delitos de naturezas diversas, tais como irregularidades na aplicação de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), do Fundo Nacional de Saúde e do Ministério do Meio Ambiente, problemas com o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas etc.[2].

Apesar de condenado, réu em dezenas de processos e barrado pela Lei da Ficha Limpa, o ex-prefeito figurava-se como o favorito à eleição municipal de 2012. Conseguiu disputar a eleição por decisão judicial, vencendo o pleito.

Rede de Pedofilia

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Durante as investigações da Operação Vorax, surgiram indícios de que estivesse envolvido em uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. No início de 2014, após reportagens do programa Fantástico da Rede Globo, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas decretou a prisão preventiva do prefeito de Coari[3].

Adail cumpriu pena em regime fechado no Comando de Policiamento Especializado (CPE) e em 2016 foi transferido para o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde em dezembro de 2016 progrediu do regime fechado para o semi-aberto[4].

Em dezembro de 2018, a turma da 2º Vara Federal de Manaus condenou o político a 57 anos e 5 meses de prisão por fraudes comprovadas na "Operação Vorax".[5]

Referências