Aeronave parasita é um termo usado na aviação para designar uma aeronave, pilotada ou não pilotada, que é acoplada a uma aeronave com fuselagem maior que o seu parasita.[1] Este tipo de aeronave é usada para ajudar ou proteger a aeronave mãe, ou simplesmente para fins de pesquisa aeronáutica.

Aeronave parasita
Aeronave parasita
Um F-84 Thunderjet lançado por um
trapézio no dorso de uma aeronave mãe.
Descrição

História editar

 
Dois caças Polikarpov I-5, "parasitas" sob as asas de um Tupolev TB-3.

A primeira aeronave parasita voou em 1916,[2] quando os britânicos lançaram um Bristol Scout de um hidravião Felixstowe. Com o passar do tempo, a ideia desenvolveu-se em experimentar acoplar caças parasitas a um bombardeiro, para que estes o pudessem proteger, dada ao ponto alcance de voo que um caça tem em comparação com um bombardeiro. À medida que os caças vieram a ganhar cada vez mais alcance, o seu uso veio a decair.

Este conceito veio a ser usado ao longo da história da aviação principalmente em situações experimentais, nomeadamente quando aeronaves experimentais necessitam ser testadas numa altitude elevada. Levar esta aeronave até à altitude necessária para iniciar o teste é uma forma de poupar combustível, ao mesmo tempo que a aeronave experimental, não tendo combustível, fica mais leve e mais rápida, ou seja, em melhores condições para ser inicialmente testada.

Ver também editar

Referências

  1. «Parasite Aircraft». The Black Vault (em inglês). Theblackvault.com. 23 de Fevereiro de 2015. Consultado em 22 de Maio de 2015 
  2. H. J. C Harper (1 de Novembro de 1937). «Composite History». Flight (em inglês). Flightglobal.com. Consultado em 22 de Maio de 2015 

Bibliografia editar

  • William F. Hallstead (2001). Aviation History. Parasite aircraft (em inglês). 12. [S.l.: s.n.] p. 38–45. ISSN 1076-8858 

Ligações externas editar

 
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