Aladia Centenaro (Birigui, 1 de maio de 1934 - São Paulo, 1 de novembro de 2008) foi uma bailarina e coreógrafa brasileira.

Aladia Centenaro
Nascimento 1 de maio de 1934
Birigui, SP
Morte 1 de novembro de 2008 (74 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Em alemão, Arnold Meschmark, ou em português, Arnaldo Meschmark
Ocupação bailarina, coreógrafa

Biografia editar

Filha de Modesto Centenaro (filho dos italianos Vittorio Arturi Centenaro e Regina Centenaro) e de Fraulina Federico (italiana). Aladia "pulou a cerca", no sentido literal, para realizar seu grande sonho: Tornar-se bailarina. Isso tudo por causa de seu pai, que por ignorância, achava que toda bailarina não se casava. Mas tornou-se uma das maiores coreógrafas do Brasil, e casou-se antes mesmo de seu grande sucesso com o alemão Arnold Meschmark, ou no Brasil, Arnaldo Meschmark.

Aladia participou do Ballet IV Centenário, no Parque do Ibirapuera, em homenagem aos 400 anos da cidade de São Paulo. E foi lá que ela veio a conhecer o coreógrafo e bailarino Luciano Luciani. ele havia chegado da Itália não fazia muito tempo, e sua "partner" teve de voltar para a Itália, e Luciano foi até o Teatro Municipal, onde escolheu uma das bailarinas que haviam participado do evento no Ibirapuera.

Aladia tinha quatro grandes amigos: Lourdes Rosa, Roberto de Azevedo, Nino Giovanetti e o italiano Luciano Luciani. Luciano abrira uma academia na Galeria Califórnia, no centro de São Paulo, a Academia de Ballet Moderno Luciano Luciani. Lá eles dançavam brilhante e atordoadamente, e, foi lá que ela e Luciano vieram a conhecer Nino e Roberto, grandes amigos de infância. E foi quando a jovem bailarina Lourdes Rosa, quis fazer ballet jazz, e acabou entrando na Academia onde Roberto foi seu tutor para viagens. Eles em 1957, foram para Recife, estrelar no Festival da Mocidade. Fizeram diversos espetáculos que conquistaram o Brasil a fora. Em 1960, foram fazer uma turnê na Europa, onde passariam por Portugal, Espanha, França, Itália, Áustria e Alemanha. Aladia e Luciano fizeram um espetáculo chamado Centominuti di Leone Mancini.

Voltaram em 1963. Anos depois, juntaram-se novamente para fazer uma outra turnê, turnê que abrangeria o famoso Caribe, Porto Rico, Peru, Venezuela e Colômbia.

Nino depois da turnê pela América Latina, mudou-se para o Rio, onde criou a Academia Ballet Jazz Nino Giovanetti. Luciano foi dar aulas na Itália, e Lourdes, Roberto e Aladia entraram na Rede Record de Televisão. Embora tenham feito muitos outros trabalhos na antiga TV Excelsior, na antiga TV Tupi, e na antiga TV Paulista. Em 1970, na Rede Record, no programa de Hebe Camargo, Aladia Centenaro apresenta-se novamente com o grupo de ballet da Record, com o Ballet Construção, com a música Construção de Chico Buarque, onde ganharam o Troféu Roquete Pinto, e onde Aladia foi premiada novamente pelo Troféu Helena Silveira.

A Rede Record em 1974, cortou seu grupo de bailarinas, e assim, Aladia, Lourdes e Roberto, não pertenciam mais à Rede Record de Televisão.

Aladia fez desfiles no saudoso Mappin, a idealizadora principal, responsável por toda aquela encenação artística publicitária com excepcional coordenação de todos os movimentos, que por três anos consecutivos ganhou o Troféu Destaque por sua carreira profissional. Desfiles de moda musicados, onde também nos anos 1980 criou para as antigas industrias têxteis FENIT e UD, juntamente com seu marido Arnaldo, os quais utilizavam recursos audiovisuais e de iluminação bastante avançados para a época.

Aladia Centenaro faleceu aos 74 anos, às 4:45h da manhã, em São Paulo, São Paulo, Brasil, de Esclerose múltipla e câncer. Foi sepultada no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi.

Ligações externas editar

  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.