Alexandre Bandeira de Melo

Alexandre Bandeira de Melo, mais conhecido como Piolho (Rio de Janeiro, 17/02/1972), é um criminoso brasileiro, ligado à facção criminosa Amigos dos Amigos e ex-chefe do tráfico de drogas no Complexo Lemos de Brito, que figurou durante algum tempo na lista dos mais procurados de sua cidade.[1][2] Atualmente, se encontra preso.

Alexandre Bandeira de Melo
Nome Alexandre Bandeira de Melo
Pseudônimo(s) Piolho
Data de nascimento 17 de fevereiro de 1972 (52 anos)
Local de nascimento Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade(s) brasileiro
Crime(s) Assalto, Homicídio, Tráfico de Armas e Drogas
Situação Preso

Biografia editar

Piolho assumiu o controle do tráfico de drogas na favela Lemos de Brito, em Quintino, em finais dos anos 1990.

Preso em 2001, e posteriormente em 2006, em seu lugar assumiu o controle das bocas de fumo o criminoso conhecido como Cotonete.[3] À época, sua facção era aliada do Terceiro Comando, que posteriormente dominou o Complexo do Campinho, comunidade esta que também se estende por Quintino.[4]

No início de 2008, com a expansão das milícias,os traficantes aliados de Piolho foram expulsos de seus redutos pelos invasores, descobrindo-se posteriormente a morte do bandido Cotonete.[4] Entre os milicianos que assumiram o controle dos complexos da Lemos Brito e Campinho, estavam inclusive alguns ex-soldados do tráfico.

Em setembro de 2010, Piolho cumpria pena no Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, no Fonseca, na Zona Norte de Niterói, quando ganhou beneficio concedido pela Vara de Execuções Penais (VEP) para sair às ruas, e acabou não voltando.[1] Desde então, passou a tentar retomar o controle do tráfico de drogas em seus antigos redutos, sendo, durante meses, quase diariamente sido objeto de manchetes dos diários cariocas, por investidas suas e de seus comparsas, com o objetivo de atacar milicianos e moradores destas comunidades, considerados por ele como seus inimigos. Numa dessas tentativas de retomar o morro do fubá ele e seus comparsas torturaram e mataram o Soldado da PM Marcel Pinto Almagro na madrugada do dia 30/10/2010.[5][6][7][8]

Em abril de 2012, o criminoso foi novamente preso, junto com sua mulher, num apartamento da região de Jacarepaguá.[9] No dia 10 de novembro do ano seguinte, seus comparsas tentaram resgatá-lo durante uma audiência em Bangu, e durante a ação, um menino que estava na rua em frente acabou baleado e morto.[10]

Referências

  1. a b «Procurados.org - Cotonete». Consultado em 17 de novembro de 2010. Arquivado do original em 31 de outubro de 2010 
  2. «TJ-RJ». Consultado em 4 de novembro de 2010 [ligação inativa]
  3. «Alagoas 24 - Sequestradores de veículos 10h23, 22 de julho de 2007». Consultado em 13 de julho de 2009 
  4. a b «Traficante procurado é morto por acidente por colegas». 13 de julho de 2009. Consultado em 13 de julho de 2009 
  5. «Tráfico usa até barco para invadir favela no Rio». Consultado em 4 de novembro de 2010 
  6. Jornal Hoje em Dia. «Guerras em favelas cariocas tiveram motivos diferentes.». Consultado em 4 de novembro de 2010 [ligação inativa]
  7. Jornal Meia-Hora, capa, 30/10/2010.
  8. Expresso, capa, 30/10/2010.
  9. O Dia (25 de abril de 2012). «Polícia prende chefe do tráfico no Morro do Dezoito e sua esposa» 
  10. Agência O Globo (10 de novembro de 2013). «Polícia prende dois suspeitos de participar do tiroteio que matou o menino Kayo em Bangu». Consultado em 24 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2013