António Moita Galvão

artista plástico português (1945-2015)
 Nota: Não confundir com o cronista António Galvão (1490 - 1557).

António José Moita Galvão (Moura, 21 de Outubro de 1945 - Lisboa, 31 de Março de 2015), foi um artista plástico português.

António Moita Galvão
Nome completo António José Moita Galvão
Nascimento 21 de outubro de 1945
Moura
Morte 31 de março de 2015 (69 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal Portugal
Área Pintura e ilustração
Formação Escola António Arroio

Biografia

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Nascimento, formação e serviço militar

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António José Moita Galvão nasceu na vila de Moura, em 21 de Outubro de 1945, filho de António José Galvão e Maria Barbara Garradas Moita[1] Em 1960 integrou-se no curso de pintura na Escola de Artes Decorativas António Arroio.[2]

Durante o serviço militar, esteve no Gabinete de Heráldica do Exército, onde ganhou a experiência que mais tarde aplicou no design dos brasões de diversas localidades.[2]

Carreira artística

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Desde a sua juventude que mostrou aptidão para as artes.[3] Iniciou a sua carreira como pintor em 1960.[4]

Em 1962 mudou-se para a Amadora, onde trabalhou para a autarquia, e foi designer gráfico durante mais de vinte anos.[2] Deixou uma grande influência na cultura do concelho, tendo sido o autor dos brasões para as freguesias da Amadora,[2] e das medalhas comemorativas dos aniversários da câmara municipal e das juntas de freguesia, entre 1990 e 2012.[5] Elaborou os troféus do Prémio José Afonso e do Padre José Himalaia para o Inventa - Salão de Inventos da Amadora, Grilinho e Zé Pacóvio para os Prémios Nacionais de Banda Desenhada, e do Estoril Mágico - Festival Internacional de Magia.[2]

Destacou-se como um artista plástico e como escritor, tendo publicado várias ilustrações, poemas e contos na imprensa.[3] Um dos periódicos nos quais colaborou foi o jornal A Planície, durante vários anos.[6] A sua principal inspiração foi a região do Alentejo, que por várias vezes retratou, tanto em pinturas como nos seus textos.[3] Deixou uma vasta obra em pintura, design e ilustração, que foi por várias vezes exposta, tanto em território nacional como no estrangeiro, e que foi preservada em diversas colecções privadas e públicas.[2] Também recebeu vários prémios pelas suas obras de cartazes, postais e logotipos.[2] O seu estilo era marcado principalmente por tons fortes e traços expressivos, retratando principalmente cenas do Alentejo.[5]

Era sócio da Sociedade Portuguesa de Autores e do Centro Português de Design, e fazia parte da Associação de Artes Plásticas da Amadora e do Círculo Cultural e Artístico Artur Bual.[2]

Falecimento

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António Galvão faleceu em 31 de Março de 2015, na cidade de Lisboa.[3] Foi cremado no Cemitério de Barcarena.[1]

Homenagens

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Na sequência da sua morte, a Assembleia Municipal da Amadora emitiu um voto de pesar.[2] Em Abril de 2016, a Galeria Municipal Artur Bual organizou uma exposição de homenagem a António Galvão na Amadora, onde foram mostradas várias das suas obras, como pinturas, medalhas e medalhões, e alguns dos seus objectos pessoais, incluindo materiais de trabalho e um capote alentejano.[5]

Referências

  1. a b «António Galvão». Até Sempre. Consultado em 21 de Junho de 2019 
  2. a b c d e f g h i «Voto de Pesar pelo falecimento de António José Moita Galvão» (PDF). Assembleia Municipal da Amadora. Abril de 2015. Consultado em 21 de Junho de 2019 
  3. a b c d «Faleceu António Galvão». Rádio Planície. 1 de Abril de 2015. Consultado em 21 de Junho de 2019 
  4. «António Galvão». Círculo Cultural e Artístico Artur Bual. Consultado em 21 de Junho de 2019 
  5. a b c «Galeria Da Amadora Homenageia António Galvão!». IPress Journal. 30 de Março de 2016. Consultado em 21 de Junho de 2019 
  6. «Faleceu o Artista António Galvão». União de Freguesias de Moura e Santo Amador. Consultado em 21 de Junho de 2019 


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