António Rodrigues Cardoso
António Rodrigues Cardoso foi um militar e político português.
António Rodrigues Cardoso | |
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Administrador do Concelho de Cascais | |
Período | 1929 - 1937 |
Presidente da Câmara Municipal de Cascais | |
Período | 1930 - 1937 |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército Português |
Graduação | Tenente |
Biografia
editarFoi o último Administrador do Concelho de Cascais desde 1929 até à extinção deste cargo a 31 de Dezembro de 1937,[2] tendo acumulado funções como Presidente da Comissão Administrativa Municipal da Câmara Municipal de Cascais de 28 de Julho a 7 de Setembro de 1930 e de 2 de Dezembro de 1930 a 30 de Dezembro de 1937. Durante esse período foi, também, Presidente da Comissão de Iniciativa e Turismo de Cascais (CITC) de 16 de Dezembro de 1929 a 1 de Março de 1930. As questões de urbanidade da vila, com vista ao incremento do turismo, serão abordadas e a sua superação ficaria, em parte, a dever-se à liderança do Tenente António Rodrigues Cardoso, na Comissão Administrativa do Concelho de Cascais. A estabilidade política derivada da sua gestão permitiu o termo de obras por si iniciadas, e o facto de ter sido Vogal da CITC de 29 de Novembro de 1929 a 9 de Outubro de 1931 sensibilizá-lo-ia quanto às necessidades e benesses inerentes ao sector. A parceria Capitão Manuel José de Ávila Madruga-Tenente António Rodrigues Cardoso/Capitão José Roberto Raposo Pessoa foi feita no apoio entre entidades públicas na melhoria das condições de acolhimento às populações flutuantes e de assistência às nativas do eixo.[1][3]
Foi durante o seu segundo mandato que, em Sessão de 20 de Abril de 1934, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Cascais, por si presidida, aprovou a "Constituição Heráldica das Armas" do Concelho, que se definiu na Portaria N.° 7839, de 15 de Junho de 1934.[4][5]
Em Dezembro de 1937, reunir-se-iam os elementos administrativos de Cascais, conforme ditava o Artigo 67.º do Código Administrativo de 1895, em vigor com normas estatuídas no Código Administrativo de 1878, para preparar eleições municipais. Dias depois, o Tenente Cardoso apresentaria a demissão, ao que os munícipes reagiriam, na noite de Domingo, dia 12, com uma manifestação em defesa da sua obra, rogando ao Presidente da República António Óscar Fragoso Carmona que intercedesse junto do Ministro do Interior Mário Pais de Sousa para recusar a saída. O Tenente exercia funções na gestão concelhia desde 1928, "constituindo um «récord» digno da maior admiração", mas definia como irrevogável a sua postura.[3]
Referências
- ↑ a b Biblioteca Municipal de Cascais http://www.cm-cascais.pt/bibliotecadigital/40198/40198_item1/P458.html. Consultado em 31 de Agosto de 2015 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ «Convocação de António Rodrigues Cardoso, Administrador do Concelho de Cascais, para ser ouvido num Auto de Corpo de Delito.». Instituto dos Arquivos Nacionais. Consultado em 14 de Setembro de 2015[ligação inativa]
- ↑ a b Maria Cristina de Carvalho dos Anjos (Novembro de 2012). «O Turismo no Eixo Costeiro Estoril - Cascais (1929-1939): Equipamentos, Eventos e Promoção do Destino; Doutoramento em História, Especialidade em História Regional e Local» (PDF). Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Departamento de História. Consultado em 14 de Setembro de 2015
- ↑ João Aníbal Henriques (13 de Outubro de 2014). «Os Símbolos de Judas em Cascais». Cascalenses.blogs.sapo.pt. Consultado em 14 de Setembro de 2015
- ↑ «Brasão do Município». Câmara Municipal de Cascais. Consultado em 14 de Setembro de 2015